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Capítulo 5: A Primeira Noite Junto

Você já tentou dormir ao lado de alguém que você quer bater… e beijar ao mesmo tempo?

Beatriz Mendes estava tentando.

Mais precisamente: andando pelo loft como um furacão emburrado, vestida com um pijama de seda fina, cabelo preso num coque estratégico, e a expressão de quem assinaria um pedido de divórcio com sangue, se fosse possível.

Do outro lado do sofá, Caio Ferraz assistia à cena com a calma de um homem que nasceu para provocar.

— “Você quer o lado esquerdo da cama ou vai dormir no sarcasmo mesmo?” — ele pergunta, com o controle remoto em uma mão e uma taça de vinho na outra.

Bia bufa.

— “Quero o lado onde você não respira.”

— “Ah. O lado impossível então.”

O loft — chique, moderno, patrocinado pela produção do reality — parecia pequeno demais para os dois egos gigantes.

O cenário era aconchegante: luz baixa, cheirinho de lavanda, playlist ambiente com Frank Sinatra e um quê de “isso vai dar errado com classe”.

Ela foi pro banheiro.

Ele ficou no sofá.

E o silêncio se instalou…

Por 15 minutos.

Até Bia voltar com os cabelos soltos, descalça, vestindo uma regata branca e um shortinho que não deixava margem pra muita sanidade.

— “Se você continuar olhando assim, eu te processo por assédio ocular,” — ela solta, ao notar os olhos de Caio.

— “Processa. Eu gosto de tribunal. Principalmente quando a juíza é gostosa.”

Ela revira os olhos. Mas sorri. Quase.

00h34 — A Química Implode

Beatriz estava encostada na bancada da cozinha, os braços cruzados, mas os olhos entregando o desejo que rasgava o silêncio.

Caio se aproximou como um pecado anunciado.

— “Se eu te encostar agora, você geme ou me esbofeteia?” — ele perguntou, num sussurro.

— “Talvez os dois,” — ela respondeu, com a boca entreaberta.

Ele encostou o quadril no dela.

A pele se arrepiou de imediato.

O beijo veio como um ataque.

Primeiro lento, depois brutal.

A língua dele invadiu sem cerimônia, como se soubesse exatamente onde ela era mais sensível.

A mão dela subiu por baixo da camiseta dele, explorando as tatuagens com a ponta dos dedos como se lesse um mapa de tesouros esquecidos.

Ela mordeu o lábio inferior dele — e riu.

— “Você beija como um problema.”

— “Você geme como um milagre,” — ele devolveu, já a levantando pela cintura.

Ela prendeu as pernas na cintura dele com agilidade olímpica.

Foi levada até o balcão, onde Caio a deitou como se ela fosse altar — e ele, o sacrílego.

Os gemidos começaram abafados, mas rapidamente se tornaram ruídos crus de prazer.

A mão dele por baixo da regata, os dedos firmes, explorando seios com fome e precisão.

A boca dela no pescoço dele, chupando até deixar marca.

— “Tira a roupa. Agora.”

— “Manda de novo… com menos educação,” — ele provocou.

Ela puxou a camiseta dele como se rasgasse um véu.

Ele fez o mesmo com a dela — a seda caiu no chão como o orgulho.

Pele contra pele.

Fome contra fome.

Quando ela o empurrou pro sofá, ele riu.

— “A dominância te excita?”

— “A submissão dele me excita mais,” — ela respondeu, montando sobre ele com os olhos em brasa.

Ela se encaixou, sem pedir permissão.

O primeiro movimento foi um tremor.

O segundo, um terremoto.

O sofá virou trincheira.

A sala, uma zona de guerra erótica.

Ela cavalgava como quem castigava.

Ele segurava firme como quem queria durar, mas já estava rendido.

— “Você vai gozar primeiro,” — ela sussurrou, mordendo o lóbulo da orelha dele.

— “Duvido,” — ele arfou, enterrando os dedos nas coxas dela.

Mas ela venceu.

Com um rebolado final, um gemido rouco e o corpo colado ao dele como selo em carta quente.

01h26 — Segundo Round

Eles riram no chão.

Suados. Exaustos.

Mas com a chama ainda acesa.

Ela puxou ele pelo pescoço.

— “Agora… na parede.”

E Caio a colocou de pé com brutalidade gentil.

Beijou a nuca.

Mordeu o ombro.

A penetração foi de surpresa.

Ela arqueou o corpo.

Gritou.

Gozo rápido, intenso, descontrolado.

Ele veio segundos depois.

Grunhido rouco.

Mãos na cintura dela como âncoras.

02h11 — Pós-guerra

Deitados no tapete.

Respiração entrecortada.

— “Isso não vai se repetir,” — ela disse.

— “Claro que não,” — ele mentiu.

Porque ambos sabiam que, no dia seguinte… o corpo ia pedir replay.

E eles não sabiam negar.

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