Valentina Moreira, uma brilhante arquiteta de 28 anos, jamais imaginou que uma noite de paixão desenfreada com o misterioso empresário Maximiliano Blackwood mudaria sua vida para sempre. Quando descobre estar grávida do filho do CEO mais poderoso e temido do país, ela se vê envolvida em um mundo de luxúria, poder e segredos obscuros. Maximiliano não é apenas um magnata dos negócios, ele comanda um império que transcende as fronteiras da legalidade. Entre lençóis de seda e salas de reunião, Valentina descobrirá que o homem por quem se apaixonou esconde uma face sombria que pode destruí-la... ou torná-la a rainha de seu império proibido.
Ler maisA chuva castigava as janelas do arranha-céu enquanto Valentina Moreira ajustava os últimos detalhes da maquete arquitetônica que definiria sua carreira.
Aos 28 anos, ela havia conquistado o respeito no mundo masculino da construção civil através de pura determinação e talento inegável. Seus cabelos castanhos caíam em ondas sedosas sobre os ombros, contrastando com o tailleur preto que moldava perfeitamente suas curvas. O elevador privativo se abriu com um som suave, revelando a figura imponente de Maximiliano Blackwood. Seus olhos percorreram cada centímetro do corpo de Valentina com a precisão de um predador avaliando sua presa. O terno italiano de corte impecável não conseguia disfarçar a masculinidade bruta que emanava de seus 35 anos bem vividos. - Srta. Moreira, - sua voz grave ecoou pelo escritório como um ronronar perigoso. - Espero que tenha algo extraordinário para me mostrar. Valentina sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Havia algo naquele homem que despertava instintos primitivos que ela preferia manter adormecidos. - Sr. Blackwood, tenho certeza de que ficará impressionado com o projeto. Ele se aproximou, invadindo seu espaço pessoal com a naturalidade de quem estava acostumado a tomar o que desejava. O perfume masculino dele, uma mistura de madeira e especiarias, nublou seus sentidos. -Impressionar-me não é tarefa fácil, - murmurou, seus dedos roçando os dela ao pegar a pasta de projetos. A eletricidade do toque foi instantânea e devastadora. Enquanto Valentina explicava os detalhes do complexo residencial de luxo, sentia os olhos dele queimando sua pele. Maximiliano não estava apenas analisando o projeto, estava a devorando com o olhar, imaginando como seria tê-la completamente à sua mercê. - Interessante, - comentou, fechando a pasta abruptamente. - Mas há algo que me intriga, muito mais do que esses desenhos. - O que seria? - perguntou Valentina, tentando manter a voz firme. Ele sorriu, um sorriso predatório que fez seu coração acelerar. - Você, Valentina. Há algo em você que desperta minha... curiosidade. O ar entre eles se tornou espesso, carregado de uma tensão sexual quase palpável. Valentina sabia que deveria sair dali, manter a profissionalidade, mas seus pés pareciam colados ao chão. - Sr. Blackwood, creio que devemos focar no projeto... - Interrompeu, aproximando-se ainda mais. - Chame-me de Maximiliano, e o projeto pode esperar. O que não pode esperar é isso que está acontecendo entre nós. Antes que pudesse protestar, ele a pressionou contra a parede de vidro que oferecia uma vista panorâmica da cidade. Suas mãos grandes enquadraram seu rosto com uma possessividade que deveria tê-la assustado, mas apenas intensificou o fogo que crescia em seu ventre. - Você sente também, não é? - sussurrou contra seus lábios. - Essa necessidade primitiva, essa fome que consome tudo. Valentina fechou os olhos, perdida na proximidade dele. Todo seu mundo racional desmoronou quando os lábios de Maximiliano encontraram os seus num beijo devastador. Não foi gentil nem respeitoso, foi uma reivindicação, uma marca de posse que a fez gemer contra sua boca. As mãos dele percorreram seu corpo com expertise, conhecendo cada curva como se já a tivesse possuído mil vezes. Quando seus dedos encontraram a barra de sua saia, Valentina soube que havia ultrapassado uma linha da qual não haveria retorno. - Diga que me quer, - ordenou contra seu ouvido, sua respiração quente fazendo-a tremer. - Eu... eu não posso... - Pode e vai, - afirmou com autoridade absoluta. - Porque você é minha agora, Valentina. E eu sempre tomo o que é meu. O escritório de Maximiliano se transformou em um campo de batalha onde razão e desejo travavam uma guerra feroz. Valentina sentia-se como uma presa hipnotizada pelo predador mais perigoso da selva urbana, incapaz de fugir mesmo sabendo que deveria. - Você está tremendo, - observou ele, suas mãos percorrendo os braços dela num movimento hipnótico. - É medo ou desejo? - Ambos, - admitiu com uma honestidade que a surpreendeu. O sorriso que curvou os lábios de Maximiliano foi puramente masculino, carregado de uma satisfação primitiva. - Perfeito. O medo aguça o prazer, Valentina. Você vai descobrir isso em breve. Ele a virou de frente para a parede de vidro, pressionando seu corpo contra as costas dela. A cidade se estendia aos seus pés como um reino conquistado, e Valentina se sentiu como se estivesse prestes a se tornar parte daquela conquista. - Olhe lá embaixo, - comandou, sua voz rouca em seu ouvido. - Veja meu império. Tudo isso é meu, e agora você também é. As mãos dele subiram por suas coxas, empurrando a saia para cima com uma lentidão torturante. Valentina ofegou quando sentiu os dedos habilidosos encontrarem a renda de sua calcinha . - Tão molhada para mim, - murmurou apavoradamente. - Seu corpo não mente, mesmo quando sua mente tenta resistir. - Maximiliano... - gemeu, sua voz ecoando pelo vidro. - Diga o que você quer, - exigiu, seus dedos traçando círculos torturantes sobre sua pele sensível. - Diga as palavras. - Eu... eu não posso... Ele parou abruptamente, afastando-se apenas o suficiente para que ela sentisse a ausência de seu calor. - Então talvez você não esteja pronta para o que posso oferecer. O desespero tomou conta de Valentina. Seu corpo estava em chamas, cada célula implorando pelo toque dele. - Não pare, - sussurrou. - Por favor. - Por favor, o quê? - pressionou, sua voz carregada de autoridade. - Por favor... me toque. A resposta de Maximiliano foi imediata e devastadora. Suas mãos a despojaram da lingerie que Valentina usava com movimentos precisos, como se conhecesse seu corpo há anos. Quando ela sentiu o membro dele pressionando sua intimidade, soube que havia se entregado completamente ao destino. - Você é minha agora, - declarou, penetrando-a com uma única investida poderosa que a fez gritar de prazer. - Minha para sempre. O ritmo que ele estabeleceu foi implacável, cada movimento calculado para levá-la ao limite da sanidade. Valentina se viu perdida numa espiral de sensações que jamais experimentou, seu corpo respondendo a cada comando silencioso dele. A chuva continuava castigando as janelas, criando uma sinfonia que acompanhava seus gemidos e sussurros. Lá embaixo, a cidade seguia sua rotina, alheia ao fato de que no último andar daquele prédio, duas almas estavam selando um pacto que mudaria tudo. - Venha para mim, - ordenou, sua voz tensa pelo esforço de manter o controle. - Deixe-me sentir você se desfazer em meus braços. O clímax a atingiu como uma onda devastadora, fazendo-a gritar seu nome enquanto seu corpo se convulsionava de prazer. Maximiliano a seguiu segundos depois, derramando-se dentro dela com um rugido que ecoou pela sala. Permaneceram assim por longos minutos, respirações ofegantes se misturando enquanto a realidade lentamente retornava. Quando Maximiliano finalmente se afastou, Valentina sentiu um vazio que ia muito além do físico. - Isso muda tudo, - murmurou ele, ajustando suas roupas com a mesma precisão com que conduzia seus negócios. - Eu sei, - respondeu ela, tentando recuperar algum vestígio de dignidade. Maximiliano se aproximou novamente, erguendo seu queixo para que seus olhos se encontrassem. - Você não tem ideia de onde acabou de entrar, Valentina. Meu mundo não é para os fracos. - E quem disse que sou fraca? - retrucou, surpreendendo a ambos com sua ousadia. O sorriso que ele lhe deu foi aprovador e perigoso ao mesmo tempo. - Talvez você seja exatamente o que eu precisava. Quando Valentina finalmente deixou o escritório naquela noite, sabia que sua vida havia mudado irreversivelmente. A tempestade havia passado, mas outra muito maior estava apenas começando...O armazém no porto era um cenário de devastação. Fumaça ainda subia dos destroços, e o cheiro acre de pólvora misturava-se com o sal do mar, criando uma atmosfera que fazia Valentina lutar para não demonstrar o impacto que a violência causava em seus sentidos.Maximiliano saiu do Bentley blindado como uma força da natureza, sua presença comandando respeito imediato de todos os homens reunidos. Valentina o seguiu, consciente dos olhares curiosos e ligeiramente desaprovadores dos soldados que nunca a haviam visto em uma operação.— Romano, relatório. — Maximiliano ordenou, sua voz cortando o ar como uma lâmina.— Quinze homens dos Morettis, chefe. Entraram às 2h30, mataram nossos guardas e levaram tudo. Foi rápido, profissional. — Romano, um homem baixo e atarracado com cicatrizes que contavam histórias de sobrevivência, gesticulava nervosamente. — Mas tem algo estranho…— Fale.— Eles deixaram isso. — Romano estendeu um envelope selado. — Dirigido à senhora.O silêncio que se seguiu fo
A chuva batia contra as janelas do penthouse com uma intensidade que espelhava perfeitamente o turbilhão de emoções que corria pelas veias de Valentina. Dois anos haviam se passado desde que ela aceitara completamente seu lugar ao lado de Maximiliano Blackwood, e cada dia trazia uma nova camada de complexidade para sua existência. Ela observava através do vidro blindado enquanto ajeitava o vestido de seda vermelha que abraçava suas curvas como uma segunda pele. Hoje seria diferente. Maximiliano havia prometido apresentá-la oficialmente aos outros chefes das famílias aliadas, um passo crucial para consolidar sua posição no império sombrio dos Blackwood. — Você está radiante — a voz profunda e sedutora de Maximiliano ecoou atrás dela, fazendo com que um arrepio percorresse sua espinha. Valentina se virou lentamente, encontrando os olhos penetrantes do homem que havia se tornado tanto sua obsessão quanto sua salvação. Ele estava impecável no smoking preto, cada linha de seu corpo irr
A volta da Colômbia não foi silenciosa por acaso. O jato cruzava o céu noturno como uma lâmina negra, cortando nuvens carregadas, enquanto lá dentro, o ar estava saturado com algo mais denso que qualquer tempestade: tensão.Valentina estava no assento ao lado da janela, o cinto frouxo, observando as luzes distantes das cidades lá embaixo, cada uma delas um território, um nome, um inimigo ou um aliado. Sentia o eco da cena no armazém pulsando em sua mente — o estampido seco dos tiros, o cheiro metálico do sangue, o olhar do homem que ela escolhera para viver.Ao lado, Maximiliano se recostava, um copo de whisky envelhecido na mão, girando o líquido âmbar como se fosse apenas mais uma noite comum. Mas ela sabia: nada era comum com ele.— Você lidou bem — disse enfim, a voz baixa e grave cortando o silêncio. — Não hesitou tanto quanto eu esperava.Ela manteve os olhos na janela, sem se virar. — Talvez eu esteja aprendendo.— Não — ele corrigiu, inclinando-se para mais perto, o calor do h
O amanhecer encontrou Valentina ainda na cama, os lençóis desalinhados como testemunhas de uma noite intensa. O corpo dela ainda pulsava com o eco do prazer, mas a mente estava desperta demais para descansar. Ao lado, Maximiliano já estava de pé, vestindo-se com a precisão militar de quem jamais começava o dia sem estar pronto para a guerra.Ela o observou abotoar a camisa branca, os músculos se movendo sob o tecido, a postura impecável. Não havia um gesto sequer que não transmitisse controle absoluto.— Vai sair tão cedo? — a voz dela saiu baixa, mas havia um peso na pergunta.— O mundo não para porque passamos a noite juntos — respondeu, ajustando a gravata. — Há negócios para cuidar. Inimigos para silenciar.Ela se apoiou no cotovelo, o lençol escorregando, revelando parte do corpo ainda marcado pelas mãos dele. — Negócios… ou mortes?Ele sorriu de canto, aproximando-se para pousar a mão em seu pescoço. — Negócios… que inevitavelmente terminam em mortes.A forma como disse foi tão
Na noite seguinte na mansão Blackwood estava um silêncio pesado, interrompido apenas pelo som distante da chuva batendo nas janelas altas. Valentina estava no berçário, embalando Sofia, quando sentiu uma presença às suas costas. O ar pareceu se tornar mais denso antes mesmo de ouvir a voz grave e baixa de Maximiliano.— Está acordada demais para a hora que é — ele disse, aproximando-se lentamente, cada passo medido como o de um predador que não precisa correr para alcançar sua presa.Ela olhou por cima do ombro. Ele estava impecável no terno escuro, molhado em alguns pontos pela chuva, os olhos azul-acinzentados fixos nela.— Sofia ainda não dormiu — respondeu, tentando manter o tom neutro.Maximiliano fechou a porta atrás de si e avançou até ficar a poucos centímetros dela. A mão grande pousou na curva da cintura, firme, sem pedir permissão.— Eu disse que cuidaria de tudo. Mas você insiste em carregar o mundo nos ombros… — ele murmurou, aproximando o rosto do dela. — Isso me irrita
— Com que arma? Marcus desarmou você há cinco minutos. — De fato, Viktor Jr. verificou e descobriu que suas armas haviam desaparecido, removidas por operadores Blackwood que se moviam como fantasmas na escuridão.Lentamente, ele emergiu de trás da árvore. Era mais jovem do que Valentina esperava, talvez vinte e cinco anos, com olhos que brilhavam com ódio e medo em partes iguais.— Você matou meu pai, — disse ele. — Seu pai tentou matar minha família. E falhou. — Valentina se aproximou mais, Sofia Blackwooddormindo contra seu peito. — Agora você está tentando fazer o mesmo. E também está falhando. — Eu tinha um exército! — Você tinha amadores motivados por dinheiro e rancor. Eu tenho profissionais motivados por lealdade e medo. — Valentina parou a três metros dele. — Viktor Jr., você quer saber a diferençaentre seu pai e você? — Qual? — Seu pai pelo menos foi inteligente o suficiente para tentar me matar quando eu não tinhanada a perder. Você tentou me matar quando tenho tudo
Último capítulo