O amanhecer encontrou Valentina ainda na cama, os lençóis desalinhados como testemunhas de uma noite intensa. O corpo dela ainda pulsava com o eco do prazer, mas a mente estava desperta demais para descansar. Ao lado, Maximiliano já estava de pé, vestindo-se com a precisão militar de quem jamais começava o dia sem estar pronto para a guerra.
Ela o observou abotoar a camisa branca, os músculos se movendo sob o tecido, a postura impecável. Não havia um gesto sequer que não transmitisse controle absoluto.
— Vai sair tão cedo? — a voz dela saiu baixa, mas havia um peso na pergunta.
— O mundo não para porque passamos a noite juntos — respondeu, ajustando a gravata. — Há negócios para cuidar. Inimigos para silenciar.
Ela se apoiou no cotovelo, o lençol escorregando, revelando parte do corpo ainda marcado pelas mãos dele. — Negócios… ou mortes?
Ele sorriu de canto, aproximando-se para pousar a mão em seu pescoço. — Negócios… que inevitavelmente terminam em mortes.
A forma como disse foi tão