Em meio ao aroma irresistível de café recém-moído e ao doce sabor dos brigadeiros, dois mundos colidem. Julia, dona de uma delicadeza quase etérea, encontra no refúgio de uma charmosa cafeteria a fuga perfeita para seus dias. Gabriel, intenso e misterioso, surge como uma tempestade que desperta nela desejos adormecidos. Entre olhares prolongados e conversas carregadas de tensão, cada gole e cada mordida os aproxima de uma paixão proibida — tão quente quanto o espresso que os envolve. Mas segredos antigos e escolhas difíceis ameaçam transformar o sabor do amor em algo agridoce. Será que o destino reserva para eles apenas um romance passageiro... ou um amor para aquecer para sempre? ☕🍫❤️
Ler maisCapítulo 15 - Chegando lá, o Grisa fez questão de me conduzir pelo saguão do prédio, elevador e até a porta de entrada. Entrei no apê observando tudo. Era um típico apartamento de homem solteiro, com um toque de lifestyle. Decoração em preto e cinza, uma rede armada no meio da sala. Numa das paredes, uma guitarra e um violão pendurados. Já gostei. Imaginei eu pelada, com as pernas no colo do Grisa, enquanto ele tocava violão. Eu sou uma safada de primeira, e ninguém pode negar. Não encontrei sinais de criança ou adolescente, mas isso eu descobriria depois. Estava focada em aproveitar aquela noite. Fer me tirou do transe observador e ofereceu uma bebida. Abriu a geladeira e disse que tinha vinho, vodka e cerveja. Pedi vinho, e ele providenciou duas taças e nos serviu. Seguimos nos beijando, nos agarrando e bebendo. Fer tinha uma segurança e um olhar de lascívia que me deixava hipnotizada. Enquanto me beijava, esfregava o quadril no meu, e eu sentia seu pau — grosso e duro como uma p
Capitulo 14 - Após a saída esquisita do Gab, ficamos ali no bar curtindo o início da outra banda. O Fer não tirava os olhos de mim — estava tentando estabelecer um outro nível de conexão.Eu, que não tinha nada a perder e estava louca para aproveitar, resolvi corresponder. A música era o clássico do Whitesnake, Here I Go Again, e começamos a cantar olhando nos olhos. Estranhamente, a letra se encaixava no meu momento: “Aqui vou eu de novo, apesar de continuar procurando uma resposta.”A aproximação física foi acontecendo: corpo colado, mão na minha cintura, e eu dançando com os braços soltos, mas totalmente entregue. O corpo dele era muito maior que o meu. Não tinha nada de definição, mas era super ok para um coroa de 45 anos, com um leve bronzeado e braços torneados — provavelmente por esportes ao ar livre (essa parte eu só imaginei, ele não mencionou nada sobre isso).O clima era sensual e de entrega. A gente dançava, se esfregava, e o Fer já começava a depositar beijos no meu pesco
Capitulo 13 - Balada, Bronze e Batalha de Olhares Ficamos no restaurante curtindo a vibe fit e colocando o papo em dia até o final da tarde. Estava chegando a hora de ir pra casa e me arrumar para o Rolê dos Cria. Alê e Samantinha não paravam de falar no grupo, mandando irmos embora logo. Chegando em casa, nos despedimos e combinamos de sair às 21h. Eu teria um bom tempo para ter meu momento de princesa. Ao abrir a porta do apê, me deparei com um cenário que só me lembrava o ontem: taças, roupas jogadas, frutas no balcão. Passou um filme na minha cabeça. A mão no rosto e o suspiro foram inevitáveis. Que noite deliciosa... Será que teríamos outra igual? As despedidas entre mim e o Gab eram sempre cercadas de incertezas. Principalmente porque ele escondia um segredinho, e algo me dizia que eu não suportaria saber o que era. Lavei a louça e organizei a casa. Segui para o meu tão esperado banho de princesa. Hidratei o cabelo, o corpo, dei um check na depilação e aproveitei para
Capítulo 12 – Confissões e GargalhadasJ. perguntou se aquele era o cara que eu tinha contado — o que me deixou com os quatro pneus arreados. Confirmei que sim, que ele era o King do Café. Na hora, ele sacou tudo, juntou as peças e falou que abriu a porta do prédio para ele na noite anterior.Eu caí na gargalhada. Ele me pegou. Já sabia até quem tinha feito barulho comigo na madrugada. J. me acompanhou nas risadas e falou que o cara era bonito mesmo — e que tinha cara de rico.Contei alguns detalhes sobre como estava o desenrolar da nossa história, e ele não se conteve:— Mas o lance de vocês é só sexo? Ou estão deixando rolar?Eu:— J., eu não sei exatamente o que é. Quando estamos juntos, é tão intenso e arrebatador que parece que vai virar algo a mais. Só que, quando nos despedimos, fica tudo frio e distante. — Sei que somos de mundos diferentes, tenho plena consciência disso. Mas quando ficamos juntos, tem um algo a mais. Estou levando naturalmente, sem ficar emocionada. O bom sex
Capítulo 11 – Doceira, Entregas e Mensagens Tensas Dormi feito um bebê, embalada por bastante vinho, algumas rodadas de sexo e pelo Bob Marley tocando na minha orelha. A sensação era de uma leve ressaca — mas beber duas garrafas não é para qualquer um. Acordei e resolvi tomar um banho para despertar e começar a fazer as encomendas do sábado. O motoboy estava agendado para pegar a primeira leva de entregas às 12h, e eu tinha quatro horas para fazer tudo. Banho tomado, roupa confortável no corpo e meu avental — que servia como uma skin de doceira — no devido lugar. Minha rotina de doceira era muito interessante. Ao longo dos anos, consegui desenvolver um processo bem enxuto, que garantia a qualidade do meu produto. Deixava tudo organizado, usava insumos das mesmas marcas e mantinha a preparação dentro do mesmo padrão, para que meus clientes nunca tivessem motivo para pensar que eu havia mudado algo. A primeira leva de doces ficou pronta, despachei com o motoboy e segui para ter
Capítulo 10 – Entre o Desejo e o Mistério Depois daquela resposta, eu engoli seco e minha curiosidade só aumentou. O que ele queria dizer com “você vai se surpreender com os gostos dos meus amigos”? E ainda me falou que eu poderia conhecê-los mais intimamente. Eu, que não sou boba, comecei a juntar as peças. Amigos bonitos, casais, conhecer intimamente... Será que era o que eu estava pensando? Subiu um frio na barriga. Por mais que eu me considere solta, segura e moderninha com essas coisas de sexo, essa era novidade. Resolvi afastar esse pensamento da cabeça e aproveitar o momento. A noite estava boa demais para eu perder tempo com assunto paralelo. Já tínhamos descansado o suficiente, e resolvi retomar a provocação. Na TV, começava a tocar Sun Is Shining, do álbum do Bob com The Wailers. Eu levantei e fui encher nossas taças. O Lord falou que já estava tonto e não queria que o excesso atrapalhasse o resto da nossa noite. Eu estava na mesma: levemente tonta, estimulada, tarada,
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