Capítulo 12 – Confissões e Gargalhadas
J. perguntou se aquele era o cara que eu tinha contado — o que me deixou com os quatro pneus arreados. Confirmei que sim, que ele era o King do Café. Na hora, ele sacou tudo, juntou as peças e falou que abriu a porta do prédio para ele na noite anterior.
Eu caí na gargalhada. Ele me pegou. Já sabia até quem tinha feito barulho comigo na madrugada. J. me acompanhou nas risadas e falou que o cara era bonito mesmo — e que tinha cara de rico.
Contei alguns detalhes sobre como estava o desenrolar da nossa história, e ele não se conteve:
— Mas o lance de vocês é só sexo? Ou estão deixando rolar?
Eu:
— J., eu não sei exatamente o que é. Quando estamos juntos, é tão intenso e arrebatador que parece que vai virar algo a mais. Só que, quando nos despedimos, fica tudo frio e distante. — Sei que somos de mundos diferentes, tenho plena consciência disso. Mas quando ficamos juntos, tem um algo a mais. Estou levando naturalmente, sem ficar emocionada. O bom sex