Jackson Miller, um homem poderoso, bilionário e americano que se vê enfrentando os desafios de ser pai solteiro e governador. Ele precisa encontrar uma mãe para sua filha, o mesmo se depara com um dilema inesperado, ao encontrar Anna. A mulher com quem esteve uma única noite e a mesma que gerou a sua filha. No entanto, após um acidente que deixou Anna sem memória do passado, ela não se lembra do Jackson e nem da filha que tiveram juntos. Jackson propõe a Anna um contrato de casamento, oferecendo a Elza a chance de ser mãe e esposa. Jackson Miller Depois do almoço, deixei minha filha brincando no jardim sob os cuidados da babá e me dirigi ao escritório para uma reunião. —Governador, esta é Anna Martins, sua nova secretária.—Disse Mark, com seu tom profissional. Senti meu coração parar por um instante. Anna Martins? Não podia acreditar no que via. Era a mesma mulher com quem eu passei uma noite inesquecível cinco anos atrás e mãe de Sophia, que eu acreditava ter morrido. —Anna?—consegui sussurrar, mal contendo a surpresa na minha voz. Ela me olhou com uma expressão confusa. —Sim, senhor governador. Prazer em conhecê-lo. Meu mundo girou. Ela não me reconhecia. —Anna viveu por muitos anos no Brasil, ela trabalhou com ongs . Ela é extremamente qualificada para o trabalho.—disse o meu assessor. Mantive a compostura com dificuldade. Ela sorriu, um sorriso que eu conhecia bem, era o mesmo que eu via por anos no semblante da nossa filha, mas que agora parecia distante e inalcançável. Realmente, Anna não se lembrava de mim, nem da filha que tínhamos juntos? Eu precisava descobrir a verdade sobre o que aconteceu e, mais importante, decidir como lidar com sua presença em minha vida e na vida da Sophia.
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Dizem que amor a primeira vista é raro, mas eu a amei desde que eu a segurei firme, desde o momento em que seus olhos abriram ao olhar para mim, no corredor do hotel, que passou a ser o meu lugar de refúgio nos últimos anos. Por longos meses a procurei incansavelmente, mas Chicago se tornou pequeno diante da ausência dela, mas tão rápido como ela surgiu em minha vida, da mesma forma partiu, me deixando apenas um fruto da única noite em que passamos juntos, não consigo parar de pensar que no mesmo dia em que nossa filha nasceu, fruto de uma única noite de amor, uma câmera de gás na ala em que ela estava no hospital, explodiu, eu não consigo esquecê-la, a frustração e a dor que senti naquela noite ficaram marcados até hoje mesmo após cinco anos desde que a perdi naquele incêndio devastador em uma das alas do hospital. Saio do meu carro e na entrada da escola da minha filha, a vejo correr em minha direção, sinto o seu abraço com suas mãos pequenas agarradas no meu pescoço. A levo para dentro do carro, a coloco na cadeirinha e o motorista começa a dirigir. Meu telefone toca e logo atendo, o meu assessor me pede para conhecer a nova secretária e eu nego. —Senhor Governador, preciso que seja um pouco mais flexível, as notícias de que o senhor não consegue trabalhar com uma funcionária por mais de um mês já está sendo mau visto, dizem até que não gosta de mulheres, os boatos estão aumentando, preciso que a conheça, ou teremos que casá-lo o mais breve possível. —Estou indo para casa após meses sem conseguir buscar a minha filha na escola, leve-a até o escritório da minha casa, após o almoço eu conheço a nova secretária, espero que tenha feito uma boa escolha dessa vez, não quero que os meus eleitores pensem que eu sou um governador difícil de se relacionar com os funcionários, ou até mesmo que não gosto de mulheres, mas está fora de questão sobre um casamento para mim, não irei casar-me. Desligo a chamada e dou atenção a minha princesa que estava irritadiça por eu ter atendido a ligação, enquanto estava com ela ao meu lado. —Governador, sem ligações mais hoje, combinado?—disse a minha pequena e guardando o meu ela e guardando meu celular no paletó, balancei a cabeça em sinal afirmativo. Sophia não conseguia chamar-me de pai, talvez eu tivesse culpa, já que não a chamava de filha, mas apenas de princesa, mas não queria deixá-la desconfortável, ou forçá-la a me chamar de pai se assim eu a chamasse de filha. Eu estava a tentar ser um bom pai, mas dedicava a maioria do meu tempo como o Jackson Miller, o governador dos Estados Unidos. Chego em casa após buscar a Sophia na escola, entrei na mansão com ela nos braços, sentindo o peso do mundo nos meus ombros. A minha princesa com os seus olhos brilhantes, olhou-me e disse: —Papai, estou com fome.—Seu sorriso era um bálsamo para minha alma cansada. —Vamos almoçar, minha princesa.—respondi, tentando deixar de lado minhas preocupações. Na sala de jantar, a refeição já estava pronta. Coloquei Sophia na cadeira e servi seu prato com cuidado. Enquanto comíamos, ela falava animadamente sobre seu dia, e eu me senti momentaneamente aliviado. O som de suas risadas preencheu o ambiente, trazendo uma paz que só ela conseguia proporcionar. Depois do almoço, deixei Sophia brincando no jardim sob os cuidados da babá e me dirigi ao escritório para uma reunião. Ao entrar, vi Mark, meu assessor, ao lado de uma jovem mulher que parecia estranhamente familiar. —Governador, esta é Anna Martins, sua nova secretária.—disse Mark, com seu tom usualmente profissional. Senti meu coração parar por um instante. Anna Martins? Não podia acreditar no que via. Era a mesma mulher com quem eu passara uma noite inesquecível cinco anos atrás e mãe de Sophia, que eu acreditava ter morrido. —Anna?—consegui sussurrar, mal contendo a surpresa na minha voz. Ela me olhou com uma expressão confusa. —Sim, senhor governador. Prazer em conhecê-lo. Meu mundo girou. Ela não me reconhecia. Mark continuou, aparentemente alheio à tensão que crescia no ar. —Anna viveu por muitos anos no Brasil, ela trabalhou com ongs . Ela é extremamente qualificada para o trabalho.—disse o meu assessor. Mantive a compostura com dificuldade. —Obrigado, Mark. Anna, seja bem-vinda à equipe. Ela sorriu, um sorriso que eu conhecia bem, era o mesmo que eu via por anos da nossa filha, mas que agora parecia distante e inalcançável. Realmente, Anna não se lembrava de mim, nem da filha que tínhamos juntos. As implicações eram gigantescas. Eu precisava descobrir a verdade sobre o que aconteceu e, mais importante, decidir como lidar com sua presença em minha vida e na vida da Sophia. —Se precisar de algo, estou à disposição.— disse ela antes de sair da sala. Observei a porta se fechar, uma mistura de emoções tumultuava meu interior. O passado, que eu pensava estar enterrado, havia retornado, trazendo uma avalanche de questões e decisões. Sozinho no meu escritório, desabei na cadeira, encarando o teto. Pensamentos turbulentos cruzavam minha mente. Como eu iria contar a Sophia sobre a mãe? E se Anna nunca recuperasse a memória? Eu precisava proteger minha filha, mas também sentia a necessidade de ajudar Anna a recuperar suas lembranças e torná-la a minha mulher, a mãe da nossa filha. Decidi ali mesmo que iria investigar o passado de Anna e descobrir a verdade por trás do acidente. Não importava quão doloroso isso fosse, eu sabia que precisava fazer isso por Sophia, por Anna e por mim mesmo. Mark entrou no escritório e eu pedi a ele que investigasse absolutamente tudo sobre a Anna, tudo desde seis anos atrás da vida dela. Continua...Anna M. M Miller Os meses que se seguiram foram uma mistura de emoções, ansiedades e expectativas. Cada consulta pré-natal se tornava um evento especial, não apenas para mim, mas para nossa pequena família. Jackson sempre se esforçava para estar presente, mesmo com sua agenda lotada como governador. Ele fazia questão de estar ao meu lado, segurando minha mão, sorrindo e conversando com a médica, demonstrando todo o seu apoio e amor.Sophia, nossa querida Sophia, estava radiante. Seu entusiasmo e alegria eram contagiantes. Ela não parava de falar sobre o irmãozinho que estava a caminho. —Mamãe, ele vai gostar dos meus brinquedos?— perguntava com frequência, com os olhos brilhando de expectativa. Todos os dias, ela conversava com a minha barriga, como se já pudesse sentir a conexão com o irmão.Finalmente, o tão esperado dia chegou. Acordei com as contrações e, apesar da dor, um misto de felicidade e ansiedade tomou conta de mim. Jackson, sempre o pilar de força e calma, cuidou de to
Jackson MillerNunca pensei que o momento mais marcante da minha vida aconteceria numa tarde de terça-feira. Como governador, estava acostumado a surpresas, mas nada poderia me preparar para o que estava prestes a descobrir.Anna e eu estávamos casados há três meses, e cada dia ao lado dela parecia um presente. Ela era a luz dos meus dias agitados e a calma nas minhas noites turbulentas. Naquela tarde, entre reuniões e telefonemas, recebi uma mensagem dela pedindo que eu voltasse para casa o quanto antes. Algo na urgência de suas palavras fez meu coração bater mais rápido.Cheguei em casa e encontrei Anna na sala, seus olhos brilhando de uma maneira que eu nunca tinha visto antes.—Jackson, preciso te contar algo—ela disse, a voz tremendo de emoção.Sentei ao seu lado, segurando suas mãos.—O que houve, amor?Ela respirou fundo, como se estivesse prestes a mergulhar em águas profundas.—Estou grávida.Meu mundo parou por um segundo. As palavras dela ecoavam na minha mente, e levei um
Anna M.M MillerDepois, deitamos exaustos e satisfeitos, enlaçados sob os lençóis. Jackson beijou minha testa, sussurrando palavras de amor enquanto eu fechava os olhos, completamente saciada e feliz. Acordei várias vezes durante a noite, apenas para vê-lo dormindo ao meu lado, e cada vez, meu coração se enchia de gratidão e alegria, eu estava ao lado do homem que amo e o pai da minha filha.Nos dias seguintes, exploramos Veneza com a mesma paixão e entusiasmo. Visitamos a Piazza San Marco, onde alimentamos pombos e tiramos inúmeras fotos, rindo e brincando como crianças. Fomos ao Palácio Ducal, onde Jackson e eu nos perdemos nas histórias de intriga e poder que pareciam emanar das paredes antigas.Cada noite era uma nova aventura de amor. Uma vez, jantamos em um restaurante escondido em um beco estreito, onde fomos recebidos como velhos amigos e servidos com pratos que pareciam saídos de um banquete real. Depois, voltamos ao hotel para mais uma noite de amor ardente, onde explorávamo
Jackson Miller Sorrio para Anna, minha esposa, enquanto a música suave embala a festa ao nosso redor. A luz das velas tremula, refletindo no brilho dos seus olhos, e sinto uma onda de felicidade me envolver. Cada momento com ela é um tesouro, e agora, estamos oficialmente começando nossa vida juntos. Mark, meu assessor, aproxima-se com um sorriso discreto e um envelope nas mãos. — Jackson, o contrato está pronto e assinado — diz ele, entregando-me o documento. Anna olha curiosa, os olhos brilhando com a mesma intensidade que capturou meu coração desde o início. — É um contrato de casamento? — pergunta ela, brincalhona, mas com uma ponta de curiosidade genuína, apesar de termos realmente um contrato de casamento feito a um tempo atrás. Agradeço ao Mark e pego o envelope, sentindo a excitação crescer dentro de mim. — Não, minha querida esposa — respondo, segurando suas mãos suavemente. — É um contrato de imóvel. Seus olhos se arregalam, e ela franze a testa, confusa. Abro o enve
Anna Martins Segurei Sophia com força, sentindo a intensidade do momento. Agradeci silenciosamente por termos saído daquela situação com vida, mas sabia que Heitor havia perdido mais do que apenas sua liberdade naquele dia. Ele havia perdido sua melhor amiga, alguém que o amava profundamente, mesmo que ele nunca tivesse percebido. Enquanto Jackson nos levava para longe do local , prometi a mim mesma que faria de tudo para proteger minha família. A vida nos havia testado de maneiras inimagináveis, mas estávamos juntos, e isso era tudo o que importava. A loucura de Heitor ainda ecoava na minha mente enquanto eu abraçava Sophia com todas as minhas forças. O desespero e a confusão nos olhos dela eram quase insuportáveis. Jackson estava ao meu lado, sua presença forte e consoladora. Ainda sentia o medo no meu peito, mas havia também um alívio crescente por finalmente ter minha filha de volta. — Mamãe, eu estava com medo. — Sophia murmurou, sua voz pequena e trêmula. — Eu sei, meu
Heitor Talvez muitos não entendam o que estou prestes a fazer, mas minha mente está tomada por um desejo insaciável de ter Anna ao meu lado. Meu amor por ela cresceu a tal ponto que se transformou em uma obsessão, uma necessidade de possuí-la que me consome dia e noite.Anna e Jackson estavam de volta aos Estados Unidos, e a notícia de que estavam se preparando para o casamento em três semanas me atingiu como uma punhalada no coração. Não podia permitir que isso acontecesse. Anna era minha, sempre foi, mesmo que ela não percebesse.Esperei pacientemente pelo momento certo, e finalmente, o encontrei. Quando a babá foi buscar Sophia na escola, minha oportunidade surgiu. Com a ajuda dos homens que contratei, raptamos Sophia e a babá. A babá tentou fugir, uma mulher corajosa, mas sem chance contra os homens que haviam sido pagos para garantir o sucesso do meu plano.Cheguei ao local do cativeiro e encontrei a babá desacordada, enquanto Sophia estava assustada, mas segura. Peguei-a nos br
Último capítulo