Mundo de ficçãoIniciar sessãoOs trigêmeos Dvorak e sua irmã bastarda estão prontos para te seduzir em suas histórias envolventes e sensuais. O todo poderoso Gael encontrando em Dominique a dona do seu mundo. O sombrio Matteo encontrando em Ayla a sua luz. O aventureiro Apollo descobrindo o prazer de ser prisioneiro no corpo da deusa de ébano Rubia. E a reclusa Ohana vivendo e aprendendo tudo sobre o amor com o rebelde e vingativo Zeen. Te convido a conhecer os Dvorak.
Ler maisGael Dvorak
— Bom dia, família! — Entrei na cozinha com um sorriso de quem acordou de ótimo humor. Como não estaria assim depois de receber a visita nada discreta da nossa vizinha, Paola? Uma mulher de corpo escultural e muita disposição. Depois de um encontro por acaso em uma boate, e uma noite de pura luxúria, ela passou a ter o costume de aparecer na sacada quando durmo na casa do meus pais, ela deve ter algum trato com um dos seguranças, é a única forma de entrar tão facilmente nesse lugar tão seguro. Como sou um cavalheiro, sempre ofereço carona para o meu quarto. Está certo que ela é uma mulher casada, mas não é minha culpa que seu marido passe tanto tempo viajando e deixe a mulher transbordando tesão. Se um dia eu me casasse, poderia até viajar, mas daria um trato de tal forma que minha mulher precisaria de repouso até a minha volta.
O pensamento do tal “trato” me trouxe um novo sorriso.
— Bom dia! — Escuto a voz baixa de Matteo, logo em seguida a voz suave da nossa mãe, Dakota Dvorak. A mulher que mais admiro e respeito no mundo. Nosso pai tem Alzheimer avançado, descobrimos quando ele tinha trinta e três anos. Foi um baque enorme na família. O primeiro ano foi de muito desespero e luta, pois não aceitamos muito bem o diagnóstico. Sempre associávamos essa doença a velhice, mas no fim tivemos que aceitar. É raro, mas acontece e aconteceu.
Desde muito cedo meu pai deixou as responsabilidades da família nas mãos dessa mulher incrível, depois que crescemos tomamos as rédeas. Eu tomei as rédeas. Meus irmãos eram dois pamonhas. Claro que só eu posso achar isso! Qualquer um que sequer pensar mal deles vai perder alguns dentes.
Enquanto me sento e uma empregada serve o meu café, olho para Matteo. Novamente me vem a sensação de que ele escondia algo. Não era possível alguém ser tão calado e introspectivo. Ele sempre foi na dele, mas depois dos dezesseis anos isso piorou. Matteo parecia aquelas pessoas misteriosas de filmes de crimes. Parecia esconder algo.
A cadeira vazia ao lado dele me fez perguntar:
— E o Apollo?
— Viajou praticamente de madrugada. Foi fazer um retiro espiritual — respondeu desinteressado.
Ele não deve ter visto Paola saindo ou esqueceria qualquer desejo por retiro e iria em busca de perder a virgindade. Estou vendo a hora que esse babaca vai virar padre ou pastor de alguma igreja. Sempre em retiros, escaladas, acampamentos, mas nunca com uma mulher. Será que ele era gay e achava que precisava esconder da família? Seria uma tremenda babaquice, pois duvido que nossos pais ou Matteo diria algo contra. E eu? Não estou nem ai com quem ele transa ou deixa de transar. Tenho minha própria vida para me preocupar. Só tentaria me meter na vida de um dos meus irmãos se um deles estivesse fazendo algo prejudicial a eles mesmos ou a outros.
Como resposta ao que ouvi, apenas bufei. Matteo me olhou por poucos segundos antes de se levantar e dizer:
— Você vai querer que eu esteja ao seu lado quando for receber os novos contratados?
Ele já sabia a resposta, mas fiz questão de dizer:
— Óbvio! Mesmo que você não diga nem cinco palavras, acho essencial.
Ele só balançou a cabeça e saiu.
Porra, nesses momentos queria ter poderes mediúnicos para entender o gesto dele. Deve ser sim, pois balançou a cabeça afirmando. Devo dizer que essa história de que gêmeos são ligados é uma grande mentira. Nunca fiz ideia do que se passa na cabeça dos meus irmãos. A única exceção são os momentos de dor física, estranhamente sentimos na pele quando um de nós estava em perigo. Descobrimos isso em um acampamento do colégio, na nossa infância, quando Matteo saiu da barraca e se machucou. Sentimos uma angústia que só passou quando estávamos juntos e certos de que ele estava fora de perigo.
Ah, meus irmãos! Muitas vezes odiados. Sempre amados.
Com esse pensamento, terminei o meu café, me despedi da nossa mãe com um beijo na cabeça e segui para o meu carro assobiando. Era hora de conhecer os novos membros da família Dvorak. Foi assim que papai e mamãe nos ensinou a tratar cada um dos nossos funcionários. Éramos uma grande família espalhada pelo mundo.
Dominique RodriguesAcordei na segunda feira um pouco apaixonada. Não sei o que essa aventura resultaria, mas a sensação de plenitude me fazia abandonar qualquer preocupação. A possibilidade de que não passasse desse fim de semana era muito grande, mas valeu as lembranças. E que lembranças! Meu corpo doía um pouco pela falta de costume com o sexo, uma dor que trazia lembranças muito gostosas. Sorri antes de abrir os olhos. Suspirei e sai da cama.Gael não estava no quarto.Enrolada no lençol, procurei por toda a casa e não o encontrei. Na verdade, não encontrei ninguém.— Gael? Gael? — chamava constantemente. Até que olhei o relógio.— Meu Deus! — Faltava meia hora para começar o meu expediente.Corri para o banheiro, tomei um banho rápido e vesti a roupa que lavei na primeira noite. No sábado e domingo só usei camisas de Gael, quando conseguia vestir algo.Quando sai da casa, ainda não havia sinal dele. Meu telefone estava descarregado, então não conseguia saber onde estava ou ligar
Gael DvorakMeu coração errou uma batida antes de começar a praticamente sambar no meu peito quando os olhos castanhos de Dominique se abriram ao meu chamado.O sentimento que me invadiu foi tão intenso quanto o que me envolveu ao me sentir dentro dela pela primeira vez. Céus! Aquilo foi incrível! Me assustou um pouco a aquele grito de dor e prazer. Foi fácil sentir a dor naquele grito, algumas das minhas parceiras do passados curtiam um sexo mais violento e aprendi a saber quando era só prazer, quando era prazer e dor e quando era só dor. Perceber que ela era virgem quase me fez desistir, mas não havia mais controle sobre nossos corpos. Ela não me deixou parar e eu não queria parar.— Droga! Eu fiz mesmo isso! — foram suas primeiras palavras depois de arregalar os olhos.O jeito como ela cobriu o rosto com as mãos me fez sorrir.— Fez. Ou melhor, fizemos.— Eu não vou virar o seu tapa buracos — declarou com uma expressão de ultraje. Tão doce! Minha reputação não devia ser das melhore
Dominique RodriguesMeu Deus! O que estou fazendo debaixo do chuveiro de Gael Dvorak? Estou mesmo me preparando para transar com ele? Me sinto uma prostituta contratada na esquina ao mesmo tempo em que anseio por aquele homem me possuindo.Poucos minutos após decidir que transaria com Gael, minha convicção já estava em 30% e caindo.Me sequei com uma toalha macia que encontrei em uma gaveta no móvel do banheiro e vesti a mesma roupa, com exceção da calcinha que enrolei em papel higiênico e enfiei na bolsa, sem coragem de vestir novamente depois de horas usando-a e com receio de alguém encontrar se jogasse na lixeira.E mudei minha decisão. Simplesmente diria a ele que me arrependi. Ele não podia me obrigar a nada.Quando finalmente consegui coragem para sair do banheiro, o encontrei sentado na cama com uma toalha enrolada na cintura e servindo vinho em duas taças.Por alguns instantes fui hipnotizada pelo seu peitoral. Era o tipo de corpo que só se vê em galãs e modelos. Músculos bem
Dominique Rodrigues— Entre — ele se afastou depois de abrir a porta.Foi o que fiz. Entrei e bati a porta um pouco desajeitada. Não é minha culpa que o imbecil do destino colocou Gael no meu caminho. É demais querer que eu resista a tamanha tentação. Qual é? Sou uma virgem de vinte e dois anos que passou tempo demais recusando sexo. Preciso experimentar, eu quero também sentir mãos masculinas deslizando por minha pele, as mãos desse homem. Quero sentir ele dentro de mim. Perder o controle.Calma, Dominique! Ele não te convidou para a cama ainda, gata. Quase ri dos meus pensamentos.— Moro aqui perto. Na rua Margarida — gaguejei um pouco.O sorriso dele se alargou. De repente a mão dele estava na minha perna e seu corpo se curvou sobre o meu. Tão atrevido! Não preciso ter tanta calma assim. Ele vai me convidar.— Tem certeza de que quer ir para a sua casa? — sussurrou no meu ouvido antes de beijar suavemente o meu pescoço. Não estávamos na empresa, tudo era permitido. Ou não?Está ven
Dominique RodriguesSexta feira, fim de expediente. Suspirei quando vi meus colegas começando a guardarem suas coisas. Já estava acostumada com o trabalho. Conhecia vários colegas e gostava da maioria deles.— Hoje vamos comemorar! Você está intimada, novata — meu chefe falou todo animado.— Não posso. Tenho compromisso. Se tivesse falado antes — menti. Sabia bem quanto tinha na minha carteira e quanto tinha no banco. Se eles fossem do tipo que vão em lugares caros, eu poderia passar apertado o resto do mês.— Que compromisso é mais importante que beber com seu chefe e colegas? — Rafael, o outro novato, brincou.— Compromisso de família. Aniversário da minha mãe — improvisei. Espero que mamãe me perdoe por envelhecê-la um pouco antes da hora. Falta meses para o seu aniversário.— Ahh! — ouvi vários dizer.— Isso é algo pelo qual podemos te perdoar, mas na próxima não vai poder fugir.— Comemorem a chegada do Rafael e na próxima comemoremos a minha chegada — falei já saindo pelas porta
Gael Dvorak— Olá, meu filho. Como foi com os novos funcionários? — meu pai perguntou ao me ver saindo do carro e deixando para o motorista terminar de estacionar. Aquela expressão de moleque de Apollo se fez presente com o seu sorriso. Nem os cabelos grisalhos tiravam sua expressão de garoto travesso.— Excelente. Pessoas muito competentes pelo que pude analisar — respondi e logo perguntei. — E como vocês estão, meu casal favorito?— Entediados. — Meu pai respondeu sorrindo. — Estou tentando fazer sua mãe sair dessa casa, mas ela fica me mantendo prisioneiro.— Então tenho a solução. Vamos jantar fora e depois fazer algo que a mamãe não pode saber. — Pisquei para ele.— Gael! — minha mãe começou a tentar negar.— Mãe, quero levar a senhora a um restaurante incrível. Não aceito não como resposta.Abracei a minha mãe guiando-a pelo jardim. Ela acabou aceitando e a noite foi incrível. Família realmente é um bálsamo.*No dia seguinte à reunião, passei novamente pelo setor de design. E n





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