Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe.

Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe.PT

Romance
Última atualização: 2025-06-13
Maria eufrasio   Atualizado agora
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Índice

Laura olhou nos olhos de Heitor e disse: ___Mas se prazer que me dar , for a única coisa que realmente me faz sentir viva? Ele respondeu: ___O perigo real, Laura, não está em buscar prazer sem limites, mas em não saber como ou quando parar. Traída e arruinada aos 22, Laura tenta recomeçar aos 26 como secretária de Heitor Arantes — um CEO frio, enigmático e perigosamente irresistível. Todos acreditam que ele é inalcançável… até ela descobrir que por trás do terno impecável existe um homem capaz de fazê-la sentir o que jamais imaginou. Ele não promete amor. Apenas um lugar em sua vida profissional — e outro, muito mais íntimo, em sua cama.

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Capítulo 1

Conhecendo o chefe

O som ritmado dos saltos de Laura Dias ecoava suavemente pelos corredores luxuosos da Arantes Holdings, enquanto ela tentava controlar a tempestade que agitava seu interior. Era seu primeiro dia como secretária pessoal do CEO, e a simples ideia de trabalhar tão perto de um homem tão poderoso deixava seu coração acelerado e suas palmas suadas.

Carregando uma pasta contra o peito como se fosse um escudo, Laura atravessou a recepção impecável do último andar. O ambiente era moderno, sofisticado, decorado em tons escuros que transmitiam elegância e autoridade. O vidro panorâmico deixava a cidade de São Paulo exposta como um quadro urbano em constante movimento.

Uma assistente simpática a guiou até a sala principal. Ela mal teve tempo de admirar a imensidão do espaço antes de vê-lo.

Ele.

Heitor Arantes.

De costas para ela, observando a cidade com as mãos nos bolsos do terno sob medida. Alto, postura imponente, cabelos escuros levemente bagunçados de forma quase proposital. Mesmo sem ver seu rosto, Laura sentiu a presença dele como uma corrente elétrica atravessando o ar.

Quando ele se virou, seus olhos negros a atingiram com a intensidade de um relâmpago. Eram frios, analíticos, penetrantes. Não havia um traço de sorriso em seu rosto firme e simetricamente perfeito.

Laura ficou imóvel por um segundo. A tensão no ar era quase tátil.

— Laura Dias? — ele perguntou com uma voz grave, limpa, sem pressa.

— Sim, senhor. É um prazer... — ela respondeu, lutando para manter a voz firme.

Heitor fez um gesto com a mão para que se calasse e a observou por alguns segundos, avaliando cada detalhe. Ela não sabia se ele estava aprovando ou julgando. Então, ele estendeu uma pasta.

— Gosto de três coisas: organização, discrição e eficiência. Se você não tiver essas qualidades, esse será seu primeiro e último dia aqui.

Laura engoliu em seco e assentiu. Não era uma surpresa — todos falavam sobre como Heitor Arantes era frio e exigente, um verdadeiro titã dos negócios e uma pedra de gelo como pessoa. Mas ouvi-lo assim, tão direto e frio, causava um impacto ainda maior.

Sem mais, voltou-se para a janela, como se o mundo além daquele vidro fosse mais interessante que qualquer outra coisa. Laura sentiu o coração na garganta. Não podia errar. Aquela vaga era sua chance de recomeçar, de se levantar depois de tudo que passara.

Logo nas primeiras horas, esforçou-se ao máximo para acompanhar o ritmo frenético. E-mails, memorandos, arquivos confidenciais, agendas alteradas de última hora.

Heitor era detalhista, prático e impaciente. Suas instruções eram diretas, por vezes quase secas, e ele raramente repetia o que dizia. Mas não era isso que mais a desconcertava.

Era ele.

A forma como ele passava perto. O som controlado de seus passos. A maneira como seus olhos a observavam em silêncio, como se testassem seus limites.

Havia algo ali que ia além da hierarquia profissional. Algo sutil, perigoso, inexplicável.

Na hora do almoço, Laura desceu ao térreo com a sensação de estar anestesiada. Na recepção, Bianca, sua melhor amiga e funcionária da empresa, a esperava para almoçarem, encostada no balcão, com um sorriso brincalhão no rosto. As duas foram até o refeitório.

— E então? Sobreviveu às primeiras horas com a fera?

Laura soltou um suspiro e riu, exausta.

— Sobrevivi. Mas por pouco. Achei que ele ia me mandar embora nos primeiros dez minutos.

Bianca se aproximou com um brilho curioso no olhar.

— E o que achou dele?

Laura hesitou, depois balbuciou:

— Bianca... por que você não me avisou que aquele homem, mesmo sendo intragável e exigente, é um colírio para os olhos, absurdamente... lindo? É como se um deus grego tivesse descido do Olimpo para me torturar emocionalmente.

Bianca deu uma gargalhada.

— Ah, então você também foi atingida pelo feitiço Arantes. Normal.

— Sério. Ele tem aquele tipo de presença que faz o tempo desacelerar quando ele olha pra você.

Bianca ergueu uma sobrancelha.

— Então é melhor você sentar, porque eu esqueci de te contar um pequeno detalhe que vai te poupar uma grande decepção quando for fantasiar sobre nosso chefe gato e gostosão.

Laura franziu o cenho.

— Que detalhe?

— Heitor Arantes é gay.

O choque foi instantâneo.

— O quê?!

— Sério. Todo mundo aqui comenta isso. Nunca foi visto com nenhuma mulher. Não flerta, não toca, não sorri. Vai a eventos sozinho, mora sozinho, não tem escândalos, não tem histórico amoroso conhecido. Os funcionários até fizeram apostas que ele ainda vai acabar cantando um dos funcionários bonitões daqui e entregando o jogo.

Laura piscou, atônita.

— Mas... o jeito como ele me olhou hoje. Tinha alguma coisa ali, amiga. Uma tensão, uma energia estranha. Eu senti. Eu juro que senti.

Bianca deu de ombros, compreensiva.

— Talvez você esteja imaginando coisas... Você ficou muito tempo fechada para notar os homens à sua volta, depois que o canalha do Gustavo te feriu.

Ao ouvir o nome, Laura baixou o olhar. A dor era antiga, mas ainda latejava.

— Com razão... A gente ia se casar... — murmurou.

— Juntamos dinheiro por dois anos, planejamos tudo. Eu confiava nele. E no fim, ele roubou cada centavo e fugiu com a secretária. Até hoje me culpo por ter sido tão cega e tão fraca para não ter denunciado aquele desgraçado por roubo.

— Você o amava, Laura, e ele se aproveitou disso. Isso não te torna fraca. Mas também não pode passar a vida acreditando que todo homem é um Gustavo. Eu fico feliz que, depois de tanto tempo, você tenha se interessado por outro homem.

Ela fez uma pausa e depois continuou:

— Que, aliás, é um tremendo gostoso. Mas, infelizmente para você, para mim e para várias mulheres que vivem suspirando por ele… ele é gay.

Laura soltou um suspiro pesado, cruzando os braços enquanto olhava para o chão.

— É, você tem razão. E sobre eu ter amado o Gustavo, também. Acreditei em cada palavra dele, em cada promessa. E ele simplesmente… desapareceu. Levou meu dinheiro, meus sonhos e a minha capacidade de amar novamente.

— Mas não pense mais naquele imbecil, porque ele não vale a pena. Que tal fazermos uma pipoca e assistir a uma comédia romântica, daquelas bem melosas que gostamos?

— Fechado.— disse Laura, sorrindo.

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