Dominique Rodrigues
Acordei na segunda feira um pouco apaixonada. Não sei o que essa aventura resultaria, mas a sensação de plenitude me fazia abandonar qualquer preocupação. A possibilidade de que não passasse desse fim de semana era muito grande, mas valeu as lembranças. E que lembranças! Meu corpo doía um pouco pela falta de costume com o sexo, uma dor que trazia lembranças muito gostosas. Sorri antes de abrir os olhos. Suspirei e sai da cama.
Gael não estava no quarto.
Enrolada no lençol, procurei por toda a casa e não o encontrei. Na verdade, não encontrei ninguém.
— Gael? Gael? — chamava constantemente. Até que olhei o relógio.
— Meu Deus! — Faltava meia hora para começar o meu expediente.
Corri para o banheiro, tomei um banho rápido e vesti a roupa que lavei na primeira noite. No sábado e domingo só usei camisas de Gael, quando conseguia vestir algo.
Quando sai da casa, ainda não havia sinal dele. Meu telefone estava descarregado, então não conseguia saber onde estava ou ligar