Uma esposa para o fazendeiro

Uma esposa para o fazendeiroPT

Romance
Última actualización: 2025-12-20
Js.Mandy  Recién actualizado
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Resumen
Índice

Sou Olivia Ribeiro, secretaria da "Ribeiro construtora". Tenho como missão garantir que tudo ande bem na empresa, faço o que precisa ser feito. Meu pai, em sua forma de ser, me entregou a tarefa de convencer um homem a nos vender suas terras. O que eu não sabia, era que ele tinha um plano maldoso para mim. Meus pais, em um ato de desespero, prometeram minha mão em um casamento arranjado. Desde então, não sei o que será de mim.

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Capítulo 1

PRÓLOGO

Olivia

8 anos de idade

Mamãe disse que tenho que estar bonita hoje, pois é o aniversário da tia Sol. Ela veio até o meu quarto com uma caixa branca cheia de borboletas coloridas desenhadas. Tia Sol tinha mandado para mim; eu e minha irmã vamos usar vestidos iguais.

— Está aqui o seu vestido. Lembre-se de pentear os cabelos quando terminar de se vestir — diz ela, entregando a caixa. Em seguida, sai, fechando a porta do quarto.

Escuto ela abrir a porta ao lado da minha, a porta do quarto da minha irmã.

— Boa tarde, filha! Mamãe trouxe o seu vestido. Quando terminar de se vestir, me chama para fazer um penteado lindo em você. Não esquece de separar sua sapatilha.

Mamãe nunca se oferecia para fazer penteados em mim. Sempre disse que eu era independente, forte e inteligente, porque sou um ano mais velha que a Milena.

Atravesso o quarto e abro a porta do armário do banheiro, esticando-me na ponta dos pés, a fim de alcançar a toalha. Tomo um banho rápido e lavo meus cabelos ruivos. Hoje, na escola, tive aula de artes com tinta, e acabou respingando um pouco neles. Saio do banho e puxo o laço da caixa. Quando abro a tampa, fico encantada.

— Uaaau! — tiro de dentro, com cuidado, um vestido lilás cheio de brilho e rodado. — Bem que a tia Sol disse que ama essa cor.

No fundo da caixa, vejo uma fita de cetim da mesma cor do vestido, em um tom mais escuro. É um laço delicado para amarrar na cintura.

Com cuidado, me visto e tento amarrar a fita, que deve formar um laço, mas, como é nas costas, não consigo. Então continuo me arrumando. Dessa vez, começo a pentear meus cabelos. Se eu chamar a mamãe, ela vai ficar chateada e vai fazer o mesmo penteado de sempre: um meio preso. Esse eu já sei fazer de cor, então poupo trabalho e começo a fazer eu mesma.

Me olho no espelho e aproveito para fazer cachos nas pontas do cabelo com a ajuda dos meus dedos e um pouco de gel. Em cima da minha penteadeira, pego um gloss e uma sombra lilás bem suave e passo no rosto.

— Sapatilhas! — corro para a sapateira e calço uma sapatilha branca com laçinho. Ela também é cheia de brilho e combina com meu vestido.

Sentada na cama, com as mãos apoiadas no colchão, olho para baixo e bato os pés de leve no chão. Vou esperar a mamãe terminar o penteado da Milena para fazer o laço com a fita, assim ela não fica sobrecarregada.

— Olha, filha — escuto o som de sapatos batendo no chão do outro lado da parede. — Ficou perfeito. Você é perfeita.

Mamãe finalizou o penteado. Sinto um pouco de ciúmes. Mamãe nunca foi assim comigo. Quando a babá não está de folga, é ela quem me acompanha.

Seco o suor das mãos no lençol e desço da cama. Organizo a caixa e, antes de fechar, pego a fita e a dobro com cuidado no braço. Vou descer e pedir para a mamãe colocar em mim.

Quando saio do quarto, vejo Milena radiante, com um coque digno de princesa nos cabelos. Mamãe caprichou em cada detalhe, em cada cacho e em cada mecha. Não há um fio de cabelo fora do lugar.

— Olivia, vem aqui — me viro em direção à minha mãe. Ela percebe a fita nos meus braços.

— Não conseguiu fazer o laço na fita? — aceno que não. — Deve ser pelo tamanho da sua barriga.

Meus olhos se enchem de lágrimas. Ela sempre diz que eu deveria emagrecer, comer menos, mas eu não sei por que sou assim ou por que ela fala essas coisas.

Tenho vontade de dizer que não consegui amarrar porque o laço fica nas costas, mas aprendi que não devo contrariá-la.

Mamãe pega a fita e amarra o laço em mim.

— Pronto. — Ela sorri para mim, pega na minha mão e na mão da Milena. Depois disso, descemos as escadas.

Ela não percebeu que não coloquei os brincos que ela nos deu ontem e também não viu que não passei perfume. Não porque eu não quis, mas porque não lembrei. Só me lembrei ao olhar para Milena, toda ornamentada e cheirosa. Novamente, senti ciúmes.

Mas... tudo bem.

Eu sou independente, forte e inteligente.

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