Um baile de máscaras...Um beijo...Um tapa...Dois destinos cruzados...Um casamento por contrato!William é o CEO de uma rede de hotéis muito famosa. Apesar de jovem, leva os negócios com maestria e muita dedicação. E é devido aos seus interesses comerciais que ele decide se casar da forma mais bizarra possível: POR CONTRATO. Tudo para fechar um negócio bilionário com um japonês que não faz acordos com homens solteiros.Disposto a tudo para conquistar seu objetivo, em prol de algo muito maior, ele resolve transformar seu noivado em um sorteio entre funcionárias de sua rede empresarial, já que não é dado a relações duradouras. Ele só não contava com a ajuda do destino.Eliza é uma moça simples, muito inteligente e autodidata. Aprendeu assistindo a filmes via internet, falar e escrever em 14 idiomas. Ela foi expulsa de casa pelo padrasto, tendo que aprender a cuidar de si desde muito cedo. Eliza tem sonhos. Ela quer viajar pelo mundo e cursar faculdade de Relações Públicas. Um ideal que custa muito caro e que o humilde salário que recebe na floricultura em que trabalha, não pode custear. Quando a rede Firenze de hotéis envia um de seus representantes até a floricultura para, pessoalmente, convidar Eliza para trabalhar para eles, ela não pensa duas vezes. Era obra do destino! Era tudo que ela precisava! O emprego que lhe daria a chance de mudar de vida!Mal sabia ela o quanto sua vida mudaria. E que o destino seria capaz de transformá-la na Noiva por contrato do CEO, seu novo chefe. O homem que tomou para si o primeiro beijo dela e a quem ela marcou a face com uma bofetada e o coração com uma rejeição.📣PODE CONTER GATILHOS.
Ler mais— Liz, hoje é nosso aniversário de 15 anos. Vamos sair! De que adianta essa beleza, esses olhos azuis e toda essa fonte de informação cerebral, se você não usa para nada? Até quando vai viver enfurnada nesse quarto aprendendo a falar gringo, se tu não queres falar com ninguém? É verão, ancoraram dois navios no porto, a Ilha está cheia de turistas, vamos lá... Por favor! Por mim! — Nina implora, fazendo gesto de súplica.
— Nina, por que você não chama a Lara? Sabe que eu não gosto de sair, ora bolas. Thanks! Sorry! Bye!
— Ela também vai. E hoje é nosso aniversário, nascemos no mesmo dia, somos melhores amigas e na hora de comemorar você simplesmente não vai estar lá? Isso não é justo! — Nina b**e os pés e cruza os braços.
— Eliza, eu preciso concordar com a desmiolada da minha filha. Acredito que tem como você administrar melhor o seu tempo e começar a viver. Fora que é bom você sair e conhecer pessoas de outros países, até mesmo para praticar isso tudo que você aprende. — Dona Cícera aconselha.
— Tudo bem! Vocês venceram! Mas já vou avisando: Não estou em busca de namorado. — Nina sacode a cabeça um sim, de forma exagerada. Eliza revira os olhos e entorta a boca. Cícera ri de canto pela expressão incrédula da menina e j**a o pano de prato como se fosse bater nela.
— Você quer café, resmungona? — Cícera pergunta a Eliza.
— É claro. Não saio daqui sem beber seu café. É o melhor da Vila. — Liz elogia, Nina se senta e apoia a cabeça na mão.
— Jesus, por que é tão ingrata essa vida? Como podeis dar tanto atributo a uma criatura e ela simplesmente ignorar a benção? Ela podia estar procurando um vestido para usar à noite, mas, no entanto, está feito uma velha esperando uma xícara de café! — Nina reclama com uma cara de tédio.
— Já disse, Nina, põe isso na tua cabeça de jerico. Eu não estou indo buscar namorado! Capisci? — Liz pega a xícara da mão de Dona Cícera e cheira a fumaça do café, antes de bebê-lo.
Nina fica batendo a boca, imitando os dizeres de Liz.
— Olá! — Lara chega com duas sacolas nas mãos. — Onde estão as aniversariantes? — Nina se levanta eufórica abraçando a prima. Liz se levanta também para abraçar a amiga que entrega uma sacola a cada.
— Não precisava se preocupar, Lara. — Liz avisa.
— Liz, eu te dou presente só uma vez ao ano. Deixa de ser chata! Vai, abre logo!
Nina abre o pacote em suas mãos e retira um vestido azul marinho. — Lara, você se superou. É muito lindo! Agora estou ainda mais ansiosa por hoje à noite.
É a vez de Eliza abrir a sua sacola. Ela retira de dentro um vestido de cetim lilás de alças finas e decote reto.
— Que lindo!
—E aí? Gostou? Achei tão romântico, tão você... — Lara elogia, batendo palmas.
— Eu amei! E vai ficar ótimo com aquela sandália que você me deu ano passado. — Eliza comenta.
— Você ainda as tem? — Lara se surpreende.
—É claro que ela tem. Nunca usa porque nunca se diverte. — Nina rebate.
— Eu não tenho tempo, Nina. Preciso trabalhar! — A moça se defende.
—Você não sai porque é antissocial. Como a mamãe falou você pode administrar o seu tempo melhor. A juventude não volta! Meu pai sempre diz isso. — Nina conclui.
— É verdade Liz. Mas tudo bem, vamos provar os vestidos e ver se ficarão bons. — Lara diz empurrando as debutantes para o quarto de Nina. Elas experimentam o vestido que fica perfeito nelas.
Liz coloca o vestido na sacola depois disso e vai embora, agradecendo outra vez à amiga pelo presente.
Ela mora em um quartinho nos fundos da casa de Dulce, que fica ao lado de um portão em forma de castelo que dá acesso à mansão dos Firenze. É a ultima casa da Vila.
Eliza sente-se grata por Dulce ter lhe dado o quartinho e ainda lhe dado um emprego. Não recebia muito, mas ajudava a pagar a internet e comprar as carcaças de eletrônicos para consertar seu velho computador, para estudar.
***
A noite chegou e Liz vestiu-se. Penteou o cabelo para trás prendendo com uma presilha. Passou batom e seu perfume artesanal — que ela fazia — e saiu do quarto se achando linda.
Quando Dulce a viu tão bem-vestida, levou as mãos à boca, emocionada. Aproximou-se de Liz e arrancou a presilha de seu cabelo.
— Ai, Dudu! — Gritou.
— Ai Dudu? Toda bonita nesse vestido e com esse cabelo amarrado parecendo penteado de velha. Nem eu Liz, nem eu uso esses penteados no meu cabelo. Agora vá encontrar suas amigas, ande! — Antes de ela sair, contudo, segura a menina pelo braço e lhe abraça parabenizando, depois lhe entrega a chave do portão. — Volte tarde, Eliza. Beije alguém! Não quero que seja uma velha solteira como eu. Meu tempo já passou, mas o seu está só começando.
Liz sorri e toma as chaves de sua mão. Desengonçada com aquele pequenino salto — de dois centímetros de altura — ela sai andando e dobrando o pé, vez ou outra, pelo calçamento.
No porto, encontra Lara e Nina, e as três seguem para o Hotel onde vai acontecer a festa. O Baile Vermelho é um baile de máscaras que acontece todo ano em comemoração ao dia do descobrimento do arquipélago, que foi descoberto pelo Manoel Firenze.
— Espero que essa festa seja tão boa quanto parece, suei para conseguir esses ingressos! — Nina diz enquanto coloca sua máscara. Lara sorri, ajeitando a sua no rosto.
— Suou o quê Nina? Todo mundo sabe que foi Maurício quem descolou esses ingressos. — Eliza retruca.
— Ave Maria que ela está azeda. Relaxa, Liz. Olha como isso aqui está cheio de gringo? Já pensou um desses se apaixonar pela gente e nos levar embora com eles? Hã? — Nina move as sobrancelhas.
— Aff! Nina! Está vendo isso, Lara? Depois eu é que sou a romântica.
Lara sorri com a discussão incansável das duas. Maurício acena para elas de uma mesa, reconhecendo Liz de longe, pois ela ainda estava sem a máscara. As meninas olham-na raivosas, pois se veem obrigadas a se sentar com Maurício.
Após um tempo ali, já entediadas com o papo de Maurício e Liz, Lara e Nina se levantam e vão dançar. Três rapazes altos e bonitos aproximam-se e começam a conversar. Dois deles tiram as duas para dançar, ficando um sozinho no salão.
Eliza estava sentada quando uma mulher passa por sua mesa, derrubando algo. Ela vê, e pega o objeto entregando-o à dona. Minutos depois, avista outro objeto cair no salão e se levanta para pegar. Ao erguer-se do chão, acaba batendo no corpo do rapaz que conversava com suas amigas. Pede desculpas e mostra o objeto, perguntando se o pertence. É um anel dourado com uma letra F, que ele confirma ser dele. Ela entrega-o.
— Obrigado! — Ele sorri para Liz.
— Por nada!
— Aceita uma dança? — Ele pergunta. Liz resolve aceitar.
Assim que suas mãos se tocam uma chama acende dentro deles. Os olhos se fundem fazendo-os serem incapazes de desviá-los. Não dá para contabilizar o número de músicas que eles dançam sem parar.
— Qual o seu nome, dama de lilás? — O rapaz quebra o silêncio.
— Iza. — Ela abrevia seu nome — E o seu?
— Chame-me de Will. — Ele também abreviou.
Era a primeira vez que William Firenze saía de sua mansão para passear na Vila. Ele não podia revelar quem realmente era, ou sua noite estaria arruinada.
Quando a música cessou Liz percebeu a ausências das amigas. Olhou para todos os cantos do salão e nem sinal delas.
— O que foi Iza? — Will pergunta.
— Minhas amigas, não estou encontrando-as. Elas estavam conversando com dois rapazes e não estão mais aqui. — Will sorri e a puxa pelo braço. — Para onde vai?
— Para onde eu acho que eles levaram suas amigas. Quer ou não quer encontrá-las? — Ela responde que sim. Eles atravessam o salão de mãos dadas.
— Você pode ir mais devagar? Eu não estou acostumada aos saltos. — William olha para Liz e depois para seus pés e solta uma gargalhada.
— Chama isso de saltos? — Ele brinca. Toma Eliza nos braços e a carrega no colo.
Chegando à areia da praia do Pontal, eles encontram muitos jovens casais. Lara e Nina também, só que aos beijos com seus pares. Decidida a não as atrapalhar, Liz resolve ir embora.
— Will, valeu mesmo por ter me trazido até aqui e... No colo. Foi um prazer conhecê-lo, mas eu preciso ir. — Avisa, deixando William triste. Ele precisava saber mais sobre essa garota. Ele tinha motivos especiais para isso.
— Por que tem que ir embora agora? Fique!
Ela pensa por um instante, e por fim, decide se sentar. Eles conversam sobre diversas coisas e Iza faz com que a barriga de Will fique dolorida de tanto rir, ouvindo suas histórias engraçadas. Ele gosta de estar com ela. Quando o vento b**e naquela garota, William sente o seu perfume floral enigmático. Ele anseia em silêncio por tocar em seus longos cabelos, brilhosos e perfumados.
Ele fica triste quando avista as amigas dela. Liz gesticula para as meninas que logo a veem. Os rapazes com quem estavam já ganharam o mundo, sumindo de vista.
Will resolve levá-las em casa. Os quatro seguem caminhando e conversando até o Porto, onde Nina e Lara ficam. William insiste em levar Liz em casa.
— Não precisa, obrigada! Já foi de muito bom tom você nos trazer até aqui. — Will sorri encantado com a educação de Iza. Ele nunca sentiu tanta atração por uma garota como está sentindo por ela. Aqueles olhos azuis que lhe eram tão familiares lhe encaravam através da máscara.
— Não é nenhum esforço para mim, Iza. Fica tranquila!
— Bom, tudo bem. — Concorda.
Eles caminham cerca de 5 metros até Liz parar e arrancar os "saltos", fazendo-o sorrir. Ela dá um suspiro forte de alívio ao ficar livre daqueles calçados.
Com as mãos nos bolsos e um sorriso que não quer sair de seu rosto, ele a acompanha.
— O céu é tão lindo, não é? Principalmente assim, quando a cidade está escura e só às luzes das estrelas iluminam. Sabe, todos os dias à meia-noite eu corro para o portão da mansão, onde tem aquele banco e fico olhando as estrelas. Eu não conheci o meu pai e o céu me faz sentir perto dele.
— O que aconteceu com o seu pai? — Will pergunta.
— Ele morreu antes de eu nascer. Tudo que sei é que foi choque anafilático.
— Perdi meus pais faz 5 anos, em um acidente. Morreram juntos! — Conta. Iza o olha pesarosa.
— Lamento muito!
— Lamento por você também. — Ele diz.
Mais um tempo de conversa e ela chega em casa.
— Você mora no fim da Vila. — Ele observa.
— Sim. Por isso fico na frente do portão na madrugada. — Eles riem.
— Guardarei o seu segredo.
— Você mora na Ilha das Rosas? — Ela perguntou.
— Sim. No lado Norte. — Ele diz, omitindo que sua casa fica a alguns quilômetros após o portão.
— Legal. — Ela diz, sabendo que além do anel, ele morar ao norte significa que é rico e sente certa angústia com isso. Nunca seriam um casal. — Bom, eu vou entrar, foi bom te conhecer, Will. — Quando Liz estica sua mão para se despedir dele, William a puxa para si e ganha seus lábios.
Liz nunca havia sido beijada. Sentir a boca tão linda daquele rapaz na sua era mágico. Exatamente como ela via nos filmes que assistia, repetidas vezes, em vários idiomas, ergueu um pé enquanto Will apoiava suas costas. Ele aprofundou o beijo introduzindo a língua e mesmo nervosa, sem saber direito o que fazer, ela se entregou ao momento e desejou que nunca acabasse.
Envolvido naquela chama de sentimento que de repente lhe ocorreu, ele tocou as mãos nos cabelos dela sentindo toda a maciez de seus fios castanhos, deslizou a mão pelos braços sentindo a pele em suas mãos. Ele a desejou muito mais do que deveria. Parecia que finalmente havia se apaixonado.
Seduzido, levou a mão até o seio de Liz, que a empurrou longe e com uma força que não parecia ter, trincou os cinco dedos das mãos no rosto dele, fazendo sua face virar e envermelhar.
William levou uma mão ao rosto.
Eliza se arrependeu do que fez com ele imediatamente. Sabia que não precisava bater, devia ter dito apenas não. Envergonhada, ela deixou Will sem qualquer explicação e correu para casa. Deixou-o com a mão no rosto, a expressão chateada e os olhos decepcionados.
Will caminhou de volta ao local da festa, tentando entender o que se passou ali, completamente irritado. Era a primeira vez que vinha ao baile. E havia ganhado o primeiro fora da sua vida.
Seus amigos estavam o esperando, preocupados. E sem dizer nenhuma palavra a eles, demonstrando toda sua frustração em seu silêncio e face fechada, retornaram para a mansão.
Primeiro, quero agradecer a todos que acompanharam o desenrolar do meu livro, até aqui. É um privilégio ter leitores tão amorosos e participativos. Obrigada!Quero pedir desculpas pela demora em postar os capítulos e dizer que surgiram alguns imprevistos ao longo do processo, mas que me fortaleci ao perceber que vocês foram pacientes e me aguardaram com muito carinho.Agradeço a Deus pela oportunidade a mim dada, de concluir essa estória aqui na Buenovela. Agradecer a toda equipe que me apoiou e incentivou a continuar escrevendo.Espero que tenham gostado.Perdoem os pequenos erros.Até o próximo!Um forte abraço!Se quiserem acompanhar as novidades do meu trabalho, me sigam no Instagram @nickmariah2020autora.Lá tem alguns splots de outros livros meus.Em breve entregarei mais um livro a vocês. Me aguardem!
Miusunu e Ching não perderam o evento. Fizeram questão de abandonar o inverno frio do outro continente, para passar o Natal no verão brasileiro. Os dois já falavam bastante coisas em língua local, devido as muitas vindas ao país. Estavam felizes demais por terem tantas crianças ao redor. Eles e as famílias ao redor acabaram se transformando em uma grande família.A comida na mesa cheirava muito bem. As grávidas já estavam sentindo fome e alguns petiscos foram servidos para que aguentassem esperar a hora da ceia.Liz e William serviram vinho a quem podia beber. E suco para os demais convidados. Dispensaram todos os funcionários da casa, para que eles pudessem aproveitar a noite de Natal. Então eles mesmo organizaram tudo e estavam servindo a todos.Juvenal e Augusta chegaram um pouco atrasados, mas traziam na mão uma caixa ch
William gemeu. Ergueu o quadril quando sentiu as mãos dela subir e descer por sua extensão. Quentes, úmidas. Juntas, elas faziam um túnel que dava a sensação de ser a sua gruta. Ela apertava as mãos e as movia, como uma pessoa operando um torno. Ela movia de forma vagarosa, castigante.O líquido era comestível e tinha sabor de cereja. Ela então pôs a boca no pau dele e sentiu o sabor gostoso. Sugou com vontade, prendendo o ar para poder descer a boca até a base do pênis sem deglutir. Chupou e salivou naquele cajado generoso que ele tinha, acariciando os testículos com as mãos enquanto subia e descia a boca pelo membro dele, o levando a loucura.Will tentou resistir o máximo que pôde, mas foi em vão. Liz havia se preparado para o momento e sabia bem o que queria. Quando ele anunciou o gozo, ela abriu a boca e esticou a l&
— Não fica assim. Creio muito em destino agora. Acho que o tempo todo isso estava certo para acontecer dessa forma. Era para ser você, lembra-se do pesadelo? Me disse que sonhava comigo antes de me conhecer e que eu precisava de ajuda e você não conseguia me ajudar. Você conseguiu.— É verdade. E agora somos quatro, Liz. Estamos juntos. Livres... Estive lembrando-me de todos os nossos embaraços... Amadurecemos como casal, sabe?— Graças a Deus. Não sei se aguentaria mais brigas idiotas e ciúmes banais. — Ela sorriu. Maria acabou de mamar e William a retirou do colo da mãe, pondo a pequena para arrotar.Miguel acordou. Parecia algo ensaiado. Liz se aproximou da beirada da cama e pegou o pequeno.— Cuidado Liz. Pode machucar os pontos.— Não tive pontos amor. —
William foi para a mansão e tomou um banho demorado, tirando todo aquele sangue de seu corpo, esfregando com uma bucha para que não ficasse vestígios. O chão do banheiro ficou cheio de areia. Quando ele fechava os olhos, lhe vinham lembranças boas e ruins.O momento do parto havia sido único. Ele, com as suas próprias mãos, tinha retirado seus filhos de dentro da barriga de sua mulher, e grande amor. A surpresa de ser um casal e não apenas um menino ainda lhe era imensa. Sabia que precisaria cuidar do quarto e fazer uma nova decoração, incluindo naquele mundo dos balões algo de feminino.Por outro lado, ele havia tirado a vida de alguém. E por mais que aquilo fosse um alívio ou algo merecido, como ser humano plácido ele sentia culpa. Ainda que seja um homem horrível, que fez coisas ainda mais horríveis com sua Liz, tirar uma
— Senhor William, o senhor terá que nos acompanhar até a delegacia para prestar depoimento. — Informou o policial civil. William concordou, passando as mãos sujas de sangue sobre a cueca boxer.— Tudo bem, eu só preciso colocar minha esposa na ambulância. Ela acabou de dar à luz aos meus filhos. — Sorriu. O policial o encarou e olhou para a direção de onde ele veio. Os paramédicos saíram do veículo de emergência e com a maca em mãos, correu com os socorristas para resgatar mãe e filhos.— Victor, por favor, liga para Lorena e veja onde ela está. Preciso que ela acompanhe a Eliza no hospital. Ou ela, ou a minha tia Carmem.— Certo senhor. Meus parabéns!Emocionado, William o abraçou. Victor ficou parado, sorrindo, mostrando a sujeira que ele lhe fez.
Último capítulo