A Mãe do Meu Filho — O Amor Que Eu Esqueci Sinopse Ele prometeu que voltaria. Ela acreditou. Mas o destino tinha outros planos. Ashley foi criada com amor e valores pelos avós, após perder a mãe no parto. Inocente e determinada, formou-se em hotelaria e sonhava apenas em oferecer uma vida digna a quem a amava. Quando conheceu Philipe, um empresário maduro e encantador, hospedado no pequeno hotel onde trabalhava, não imaginava que seu primeiro amor deixaria marcas tão profundas. Durante uma semana mágica, entregaram-se um ao outro de corpo e alma. Antes de partir, ele prometeu voltar — e ela acreditou. Mas um trágico acidente o deixou em coma. Quando Ashley tentou contato, foi cruelmente silenciada por uma mulher que se dizia noiva dele. Grávida e devastada, Ashley decidiu criar seu filho sozinha. Meses depois, um reencontro inesperado vira seu mundo de cabeça para baixo: seu pai biológico — um homem que ela nunca conheceu — precisa de sua ajuda desesperadamente. E o homem que partiu seu coração? Agora está de casamento marcado… sem se lembrar dela. Entre segredos, perdão e um bebê que unirá destinos, Ashley precisará ser mais forte do que nunca. Mas o amor verdadeiro pode ser esquecido… ou é capaz de vencer até o tempo e a memória? "Ele esqueceu quem eu era. Mas o destino não deixará que ele esqueça de quem somos."
Ler maisChristian e BriannaChristian, o pai de Ashley, surpreendia a todos com sua vitalidade. Desde que vencera o linfoma, nunca mais tivera recaídas. Ao lado de Brianna, sua companheira leal, tornara-se um homem sereno, dedicado aos filhos e aos netos. O olhar antes carregado de dores agora refletia esperança e ternura.Samuel e Mihael, os gêmeos, já estavam com dezessete anos e haviam ingressado na universidade. Mesmo assim, optaram por não morar no campus.— Não queremos ficar longe de casa. — disseram ao pai e à madrasta. — Queremos ir e voltar todos os dias.Christian, conhecendo bem as limitações e as sensibilidades dos filhos, não discutiu. Apenas providenciou um carro para que pudessem se locomover com segurança.— Vocês têm responsabilidade, eu confio em vocês. — disse ao entregar-lhes as chaves.Os dois, protetores ao extremo, não desgrudavam da irmã Ashley nem dos sobrinhos. Faziam questão de estar presentes em cada aniversá
Dois anos haviam se passado desde o dia em que Paul e Elise saíram da maternidade com os pequenos Paul e Elisha nos braços. O tempo voara como um sopro, preenchido com noites insones, risadas infantis, passos vacilantes que viraram corridas pela casa, e palavras balbuciadas que agora já se transformavam em frases completas.Naquela manhã de verão em Silver Spring, a família se reunia na fazenda dos pais de Elise para celebrar o aniversário de dois anos dos gêmeos. Balões enfeitavam o caramanchão, mesas estavam cobertas com toalhas coloridas e as risadas das crianças ecoavam pelo jardim.Elise, com a barriga arredondada pela nova gravidez, observava tudo com um sorriso sereno. Paul estava ao seu lado, segurando Elisha pela mão enquanto o pequeno Paul corria atrás dos primos.— Dois anos, amor. — Elise murmurou, acariciando a própria barriga. — Parece que foi ontem que estávamos na maternidade.Paul a abraçou pela cintura, pousando o queix
Três meses haviam passado desde a revelação do ultrassom. A vida corria tranquila, pontuada de pequenas alegrias que enchiam os dias de Elise e Paul.A barriga de Elise já despontava, firme e linda, denunciando os quatro meses de gestação. Quando caminhava pelos jardins da nova casa, Paul não se cansava de admirar a cena: ela sorrindo, acariciando o ventre, como se já conversasse com os filhos.— Não cabe em mim essa felicidade, Elise. — dizia ele, quase todos os dias, enquanto se aproximava para abraçá-la por trás. — É como se o mundo tivesse finalmente encontrado o seu eixo.Ela ria, encostando a cabeça no ombro dele.— E pensar que tudo começou na nossa primeira noite de amor…Paul beijava-lhe os cabelos, com a certeza de que jamais conhecera paz maior.A casa em que viviam agora ficava próxima da propriedade dos pais dele, ampla e arejada, com um jardim verdejante que parecia feito sob medida para crianças. Paul já
Depois de saírem da clínica, ainda com as imagens do ultrassom nas mãos, Elise parecia pensativa. Paul, atento, percebeu logo.— O que foi, amor? — perguntou, acariciando a mão dela enquanto dirigia.Ela suspirou fundo, olhando para a janela.— Eu estava pensando em fazer como a Ashley. Guardar as células-tronco dos nossos bebês. Nunca sabemos o dia de amanhã… e depois de tudo o que aconteceu com o pai dela, eu acho que é uma segurança.Paul virou-se, surpreso, mas ao mesmo tempo tocado.— Você tem razão, Elise. — respondeu firme. — É um gesto de amor e de responsabilidade. Vamos guardar sim.Ela sorriu, aliviada.— Obrigada, amor. Quero que nossos filhos tenham todas as chances possíveis de saúde.Paul apertou-lhe os dedos com ternura.— Eles terão. Porque você pensa em tudo.No caminho de volta, Elise se animou, como se tivesse uma centelha nova de energia.— Nesse final de
O avião tocou suavemente a pista no arquipélago das Maldivas. Elise, com a testa encostada na janela, deixou escapar um suspiro encantado ao ver as águas azul-turquesa cintilando sob o sol. Cada ilha parecia uma joia no meio do oceano.Paul, ao lado dela, observava mais a expressão da esposa do que a paisagem. Ele sorria, satisfeito, porque sabia que não era apenas uma viagem: era o início de uma nova vida.— Então… gostou da vista, senhora minha esposa? — perguntou, brincalhão, entrelaçando os dedos nos dela.Ela riu, desviando o olhar para ele.— Gostar? Eu estou apaixonada. Mas não pelas Maldivas. Por você, Paul.Ele apertou a mão dela, emocionado, e sussurrou:— Eu nunca me senti tão feliz na minha vida quanto agora.O chalé reservado para eles ficava sobre a água, isolado do restante do resort. Era como um refúgio particular. Do deque de madeira, podiam ver os peixes coloridos nadando no recife logo abaixo
A Festa do CoraçãoO pároco e o juiz já tinham declarado Paul e Elise marido e mulher. O beijo deles ainda parecia reverberar no ar quando os aplausos cessaram e os pais de Ashley se levantaram, emocionados. Os avós também se juntaram a eles, abrindo os braços em direção ao casal.— Agora — disse o pai de Ashley, com a voz firme e alegre — vamos celebrar a felicidade desse casal que hoje se forma diante de Deus e diante de todos nós.Houve uma salva de palmas calorosa, e alguns convidados assobiaram em brincadeira, aumentando a alegria do momento.Elise, ainda de mãos dadas com Paul, sorriu com malícia suave.— Eu não quero demorar muito — disse, rindo, com as bochechas coradas. — Quero cortar logo o bolo e dançar, porque eu esperei demais por isso.A sinceridade arrancou gargalhadas de todos. Ashley riu alto, segurando a barriga e abanando a mão:— Isso mesmo, prima! Vamos logo para a festa, porque até eu estou ansiosa
Último capítulo