Depois de saírem da clínica, ainda com as imagens do ultrassom nas mãos, Elise parecia pensativa. Paul, atento, percebeu logo.
— O que foi, amor? — perguntou, acariciando a mão dela enquanto dirigia.
Ela suspirou fundo, olhando para a janela.
— Eu estava pensando em fazer como a Ashley. Guardar as células-tronco dos nossos bebês. Nunca sabemos o dia de amanhã… e depois de tudo o que aconteceu com o pai dela, eu acho que é uma segurança.
Paul virou-se, surpreso, mas ao mesmo tempo tocado.
— Você tem razão, Elise. — respondeu firme. — É um gesto de amor e de responsabilidade. Vamos guardar sim.
Ela sorriu, aliviada.
— Obrigada, amor. Quero que nossos filhos tenham todas as chances possíveis de saúde.
Paul apertou-lhe os dedos com ternura.
— Eles terão. Porque você pensa em tudo.
No caminho de volta, Elise se animou, como se tivesse uma centelha nova de energia.
— Nesse final de