Mundo de ficçãoIniciar sessãoO que o dinheiro pode comprar? Para Aurora, a chance de fugir do desespero. Aos 19 anos, ela precisava apenas de um emprego bem remunerado, mas acabou entrando no mundo sombrio e opulento de Nicholas. Ele é um bilionário de 30 anos, lindo, gênio dos negócios e arrogante por natureza. Um viúvo que usa a distância como uma barreira intransponível contra a dor de um trauma passado. Ele não precisa de afeto; ele precisa de controle. Mas é a bondade genuína de Aurora, e a maneira como ela consegue tocar a quietude melancólica da pequena Lili, que ameaça derrubar cada um dos seus muros. Entre a babá que arrisca tudo e o patrão que acha que pode ter tudo, a atração é proibida e perigosa. Em um jogo de poder onde o luxo esconde segredos e o coração de um homem é feito de gelo, até onde Aurora está disposta a ir para salvar a si mesma... ou a ele?
Ler maisAuroraA vida na casa da minha mãe era um conforto necessário, mas brutal. Eu dividia um quarto apertado, tomava banho frio e comia o que dava. A faculdade online consumia as horas, e o medo de Nicholas se dissipava, substituído pela realidade da minha nova rotina. O R$5.000 era uma garantia, mas não duraria para sempre. Eu sabia que precisava voltar a trabalhar na boate em breve, mas a distância de centenas de quilômetros me dava uma paz temporária.Eu estava livre, mas a liberdade vinha com o preço da incerteza.Eu estava com 20 mil reais com a venda do meu carro e as gorjetas que eu recebi da boate.NicholasA fúria de Nicholas o consumiu. A ausência de Aurora havia transformado a Mansão Thorne em um mausoléu. Ele havia pago ao Sr. Cruz uma fortuna para vasculhar todos os aeroportos, estações de trem e campi universitários. Nada.Ele estava sentado no escritório, revendo o arquivo dela: Aurora Vasconcelos. Estudante. Família humilde. Mãe em área de baixa renda.O Sr. Cruz finalment
A liberdade não veio com descanso. Veio com a urgência da sobrevivência.Assim que deixei a Mansão Thorne, meu foco se tornou apagar o rastro de "Aurora Thorne". A primeira coisa que fiz foi vender meu carro em dinheiro, em uma concessionária longe da minha rota, sem dar nenhum endereço. Em seguida, parei em uma farmácia e comprei tinta preta.Eu não só tingi o cabelo para um preto intenso, como também comprei lentes de contato pretas. A Babá Thorne tinha olhos castanhos-claros, cabelos castanhos-escuros. Sarina teria olhos pretos e cabelos cor de ébano.Usei meu laptop para mudar minha faculdade para o modo online/EAD – eu faria minhas aulas remotamente, eliminando a necessidade de estar no campus. Cheguei ao novo apartamento e instruí Bia: "Não da nosso novo endereço a ninguém."Não houve tempo para lamentações, à noite eu ia trabalhar, e eu estava bem com isso. O medo de Nicholas era um motor mais forte do que a humilhação.A boate "O Cativeiro" era um mundo de néon e fumaça de cig
A vibração era uma tortura doce sob o lençol. Eu estava à beira do colapso físico, e ele estava ali, parado ao lado da cama, observando o meu sofrimento com satisfação fria.Então, ele agiu.Em um movimento rápido e brutal, ele tirou minha coberta. Eu estava totalmente nua, exposta sob a luz fraca do quarto. Meu corpo estremeceu, não apenas pelo ar frio, mas pelo choque de ser vista, pelo choque da sua ousadia. Eu estava desarmada.Antes que eu pudesse reagir, ele se inclinou sobre mim. Ele ainda segurava o controle remoto com uma das mãos, mantendo o zumbido constante no meu centro. A outra mão dele agarrou meu quadril, apertando-o com possessividade, e em seguida, sua boca desceu.Ele chupou meu seio.A dor da surpresa e o prazer agudo colidiram, e a força do seu toque, combinada com a vibração incessante, foi demais."O que você está fazendo? Pare com isso agora!" eu consegui ofegar, lutando para me sentar. Minhas mãos tentaram empurrar seu ombro nu, mas ele era uma rocha.Ele igno
Eu cheguei ao escritório de Nicholas às 7h30 em ponto. Não havia como me atrasar. Eu estava vestida com o uniforme de babá, mas sob o tecido sentia o calor da humilhação e o medo da noite passada. Tinha certeza de que ele me convocara para me interrogar sobre a intensidade da água no meu banho.Ele estava sentado à sua mesa, imaculado em um terno de três peças, lendo documentos. Ele nem sequer levantou a cabeça quando eu entrei."Bom dia, Aurora," ele disse, a voz fria e entediada. "Sente-se. Precisamos rever o plano de estudos de Lili."Eu me sentei, apertando minhas mãos no colo.Ele me torturou com trinta minutos de discussão sobre a fonética de Lili e o plano de aulas de música, agindo como se fosse a pessoa mais profissional do mundo. Mas em cada pausa, eu podia sentir o peso do seu olhar, avaliando minha exaustão e minha tensão."Você parece ainda mais cansada do que ontem, Aurora," ele finalmente disse, sem ironia, mas com uma malícia sutil. "Estudar para essas provas tem sido.
Eu estava deitado, fingindo ler um relatório enquanto a música clássica tocava baixo no meu loft. O som era meu escudo usual contra o silêncio opressor da mansão, mas naquela noite, era apenas um disfarce. Eu estava tenso, frustrado com a certeza de que Aurora estava a poucos metros, do outro lado da parede proibida.De repente, a música de fundo foi interrompida. Não por um som alto, mas por um som baixo e abafado vindo do quarto ao lado. Não era um gemido de dor ou de susto. Era um gemido curto e sufocado.Eu me levantei da cama no instante em que eu a ouvi ir para o banheiro, e o som da porta sendo trancada fez meu sangue gelar. O risco que ela corria! Ela sabia que eu estava aqui, sabia que eu a estava monitorando, e ainda assim, estava se atrevendo.Eu desliguei a música imediatamente. O silêncio da noite amplificou cada som.Eu caminhei descalço pelo tapete persa até a parede que dividia nossos quartos. Onde estava a porta interligada. Eu cheguei mais perto da porta. Meu corpo e
Graças aos céus, o dia se passou. Eu me concentrei tanto em Lili, garantindo que cada momento fosse preenchido, que as horas voaram. O jantar foi silencioso; Nicholas estava mais frio e distante do que nunca, o que era um alívio, mas também uma ameaça.Depois de colocar Lili na cama, eu fui para o meu novo quarto. A proximidade da parede que me separava de Nicholas era uma tortura silenciosa. Eu precisava de um reset. Fui tomar um banho demorado e relaxado, deixando o calor da água lavar o estresse e a humilhação do dia.Ao me enxugar, fui nua para o meu quarto. O mármore frio do chão contrastava com o calor da minha pele. Eu me olhei no espelho do closet e suspirei. A imagem refletida era de uma mulher presa, mas ainda viva. Olhei para a minha tatuagem, uma pequena flor no quadril."Não foi isso que eu escolhi," eu disse, baixinho.Deslizei para a cama, ainda nua, sentindo a maciez dos lençóis. Apesar de toda a tensão, eu me perguntava como eu ainda tinha tempo de ficar excitada. Meu










Último capítulo