Ecos que Não se Apagam
O sol começava a despontar no horizonte quando Philipe abriu os olhos.A noite fora inquieta.O sonho... aquela mulher de olhos azuis, o bebê nos braços... o chamado.Ele não conseguira afastar a sensação de vazio, de saudade, que aquilo deixara.Pouco depois, um leve toque na porta anunciou a presença da mãe.— Bom dia, meu filho. — ela entrou com um sorriso doce, acompanhada por um dos empregados que trazia uma bandeja com o desjejum. — Como passou a noite?— Mal... — respondeu Philipe, esperando o rapaz sair.Assim que ficaram a sós, fitou a mãe com um olhar carregado de confusão.— Mãe... eu preciso te contar algo.Ela se sentou ao lado dele, atenta.— Ontem... sonhei com uma mulher.Eu não sei quem ela é. Mas... sinto que conheço. Ela me chamava de Phil... e estava com um bebê nos braços.Os olhos da mãe se arregalaram levemente.— Isso é estranh