Mundo ficciónIniciar sesiónDesde pequena, Emily teve que lidar com um destino que não foi ela que escolheu. Seus pais eram pessoas ruins e fariam de tudo por drogas, incluído: prometer a filha pra o dono do morro em troca desses entorpecentes e moradia. Quando completou 18 anos, Emily já sabia que seu destino era se casar com o novo dono do morro e esse destino ela não queria de jeito nenhum. Então, ela decide que irá se esconder até que o rapaz a esqueça. Léo passa semanas atrás de uma garota que ele só viu 1 vez no baile funk e que no dia seguinte descobriu que é sua prometida. Será que os irão se encontra? Ou será que ela conseguirá fugir com a ajuda de sua melhor amiga?
Leer másPRÓLOGO
EMILY Desde que me entendo por gente, convivi com o cheiro azedo do vício. Minha mãe, uma fantasma movida a crack, trocava o corpo por migalhas e nunca soube o que era amar de verdade. Meu pai não era santo, mas, para o bem ou para o mal, vivia cego para as atividades dela. Aos dois anos, fui largada na porta da minha avó materna, que me criou até os oito. Foram os únicos anos de paz que conheci. Mesmo com poucas lembranças nítidas, sei que ali estava segura. A tragédia veio com a morte da vovó. Fui forçada a voltar para o inferno particular de meus pais. Minha mãe, que dizia que eu tinha arruinado a vida dela, me abandonou de novo meses depois, deixando a desculpa esfarrapada de que iria "arrumar um emprego" para nos sustentar. Eu me afundava nos estudos e passava as noites na casa de Amanda, minha melhor amiga. A mãe dela virou minha segunda família. O dia eu passava na escola, o único lugar onde eu podia ser apenas Emily. À medida que eu crescia, meu pai me colocava para fazer os trabalhos de casa. Com doze anos, ele me forçou a assumir o lar. Eu cozinhava, limpava a casa, e tinha que conciliar isso com o meu turno na escola e o trabalho no restaurante. Minha vida era basicamente: Estudar, trabalhar e cuidar da casa. Eu era a empregada da casa, não a filha. POV EMILY Mais um dia no balcão, mais uma cota de exaustão. Volto para casa, vazia como sempre. Meu pai sumiu sem deixar recados. Sem cabeça para encarar o fogão, decidi ir atrás de Amanda. Estava faminta e, sinceramente, a companhia dela era o único prêmio que eu tinha no fim do dia. Meu pai ultimamente tem chegado bem tarde e nem procura nada pra comer, só dorme. Cheguei na casa dela e fui arrastada para a lanchonete da esquina. Um lugar que eu sempre passava, mas nunca entrava. Tinha que economizar cada centavo. — Finalmente você vai ficar de maior, hein? Já pode ser presa, visse! — Amanda riu, estendendo um pedaço de pizza. O lanche era por conta dela; o namorado dela, o Victor, era braço direito do novo chefe. — E aí, bebê, você já sabe quem vai assumir o lugar do Jeff, né? — Sei, o filho dele — respondi, tentando parecer displicente. O desânimo já estava cravado na minha testa. — Ei, porra, presta atenção! Não vai acontecer aquela parada que você tá pensando. Isso foi há muito tempo. Seu pai disse que largou o vício, não foi? Então, pronto! Tu não sai do meu lado, eu entro no meio e ninguém te tira de mim! A bravura dela era confortante, mas a realidade era um punhal frio. — É, Amanda, eu sei... Mas ainda tô com o pé atrás. A partir da meia-noite de hoje, vou viver nessa ansiedade de ser prometida a um cara que nunca vi na vida. Aquele boato desde os meus nove anos, todo mundo aqui no morro sabe... Acha que alguém vai me deixar ir embora se ele vier me buscar? Não vai! Mas obrigada por não me abandonar. Falei baixo, quase um sussurro. A situação era estranha demais para ser compartilhada com a clientela da pizzaria. — Para de ko, Emily, ninguém vai te prender nessa porra, não! — Ela olhou para a rua. — Porra, esses vermes não deixam o morro em paz! — Viaturas da polícia passavam. — Vai vazar tudinho... Amanda pegou o celular na bolsa. CELULAR ON — Diga, Mago, tem umas viaturas subindo pra boca agora, acabaram de passar na pizzaria que eu tô com a Emy. avisa os caras. A voz do outro lado era apressada, mas calma: — Oi, vida. Fica de boa e quando terminar aí, vai direto pra casa, hein? Beijo. Fala pra Emily que eu mandei um alô. CELULAR OFF — Amanda, é melhor a gente ir, não? — perguntei. Ela prendeu o cabelo vermelho em um coque. — Vamos pra sua casa primeiro. Pegar suas coisas. Você vai dormir lá em casa, e de lá a gente vai para o lugar que eu prometi te levar. Eu, que quase nunca saía da favela, teria uma noite de folga na Zona Sul, talvez em uma casa de show. Comemos, pagamos e fomos para minha casa pegar minhas coisas, e depois pra dela. — Como hoje é especial, vou usar esse vestido aqui — falei, segurando o único vestido decente que eu tinha. Amanda me olhou com a chapinha parada no ar. — Bota um short, amiga. — Mas a gente não vai para uma casa de show? Pra que roupa curta? — Tá doida, fia? Tomou seu remédio hoje? — Ela ironizou. — Minha irmã, eu vou fazer o que na Zona Sul se todo mundo tá vindo é para a favela comemorar a posse do Leonardo? Fica suave, já te disse que não vai acontecer nada. O sorriso dela me desarmou. — Tudo bem, Amanda. Tudo bem! Me arrumei em um piscar de olhos. Pegamos duas motos-táxi. Morávamos na entrada do morro, então era só uns dez minutos até a quadra. O barulho da música, o funk, ficava mais intenso a cada metro. — Chegamos! — Amanda desceu da garupa, se despediu do mototáxi. — Glamourosa... Rainha do funk, poderosa, olhar de diamante. Vamos, Emi! Você tem que se divertir hoje, e eu vou garantir isso. — Fala, minhas piranhas lindas! — Júlia já chegou dançando. — Vamos ficar aqui fora? — Não, vamos entrar logo, por favor — pedi, abraçando as duas. — Arrasa, mulher! — Amanda agitava enquanto várias mulheres desciam até o chão. — Isso aí! — Victor, o namorado da Amanda, surgiu, beijando Ela. — Iae, minha cria. Iae, Emily. Não sabia que tu vinha hoje, não. Você nunca vem! Parece que tá se escondendo do mundo. Disse Dando uma risada sem graça O riso dele me acertou em cheio, como uma farpa na ferida. — Olha, prestem atenção. Falando sério, não fiquem aqui no meio dessa multidão. Quero vocês lá em cima, no camarote. Agora! Antes do Leonardo chegar. O homi tá um bicho hoje.EMILY Depois da invasão no morro eu decidi ir no hospital visitar Amanda e Gabriela e algumas horas depois, finalmente o médico disse que Amanda estava bem. eu a visitei e logo depois voltei para casa e passei o resto da noite com meus filhos e meu marido. Léo não ficou sabendo do que Gabriela fez... Depois de colocar as crianças na cama eu chamei Léo para conversar sobre tudo o que aconteceu hoje Emíly: senta aqui - ele sentou ao meu lado - como você está se sentindo?Léo: Principalmente mal. Hoje o dia foi horrível.. várias pessoas não resistiram Emily: Eu sinto muito por tudo que você passou, Léo. Eu sei que você perdeu muitos amigos e aliados hoje. Eu sei que você está sofrendo e com raiva. Eu sei que você quer vingança. Mas eu também sei que você é um homem bom. Um homem que ama a sua filha, a sua família, o seu povo. Um homem que tem sonhos, esperanças, planos. Um homem que merece ser feliz. Eu não quero te ver se destruir, Léo. Eu não quero te ver se envolver em mais violên
NARRADORADepois de mandar Amanda para o hospital na ambulância, Léo foi até o topo do morro, onde Raul estava. Ele estava furioso com Raul por ter invadido o seu território, matado os seus homens e ferido a sua amiga. Ele queria vingança.Léo chegou no topo do morro e viu Raul cercado pelos seus capangas. Eles estavam comemorando a vitória, achando que tinham dominado o morro. Eles não perceberam a chegada de Léo.Léo pegou uma granada que estava no seu bolso e a jogou no meio dos bandidos. Ele gritou:Léo: SURPRESA, SEUS FILHOS DA PUTA!A granada explodiu e causou uma grande confusão. Vários bandidos morreram ou ficaram feridos. Os que sobreviveram começaram a atirar contra Léo, mas ele se protegeu atrás de um muro.Léo revidou os tiros com a sua metralhadora, acertando vários inimigos. Ele abriu caminho até chegar perto de Raul, que estava assustado e nervoso.Léo: Raul, seu desgraçado! Você vai pagar pelo que fez!Raul: Léo, seu otário! Você não sabe com quem está mexendo!Léo: Eu
NARRADORADias depois...Após saber que Emily e Leo reataram o casamento e estava morando juntos novamente ela ficou ainda mais irada. Gabriela conseguiu entrar em contato com o dono do morro rival, um homem chamado Raul. Ela lhe ofereceu uma grande quantia em dinheiro para que ele invadisse o morro de Léo e causasse o máximo de estragos possível. Ela também lhe disse que queria que ele matasse Amanda, a amiga de Emily que a espancou na salinha. Ela disse que Amanda era a mulher de confiança de Léo e que eliminá-la seria um golpe duro para ele. Raul aceitou a proposta de Gabriela, pois ele tinha uma rixa antiga com Léo e queria tomar o seu território.Raul: O putão nem vai saber quem o atingiu Gabriela: Eu quero ela morta, eu quero que ele sinta como é perder alguém que gosta.Raul: pode deixarNo dia combinado, Raul e seus homens atacaram o morro de Léo com armas pesadas e explosivos. Eles pegaram os soldados de Léo de surpresa e conseguiram avançar até a parte alta do morro, onde f
NARRADORA Léo levou Emily para o seu carro e a beijou com paixão. Ele estava orgulhoso dela por ter enfrentado Gabriela e não ter se intimidado.Léo: Você foi foda , Emily. Você me surpreendeu.Emily: Você gostou, Léo? Você gostou de me ver brigando com a sua ex?Léo: Eu gostei, Emily. Eu gostei de ver você defendendo o nosso amor.Emily: Eu te amo, Léo. Eu te amo mais do que tudo.Léo: Eu também te amo, Emily. Eu também te amo mais do que tudo.Eles se beijaram novamente e seguiram para a casa dele. Lá, eles fizeram amor com intensidade e carinho. Eles se entregaram um ao outro sem medo e sem culpa. Eles se sentiram felizes e completos.No dia seguinte, Léo acordou com Emily abraçada a ele. Ele sorriu e a beijou na testa. Ele se levantou e foi até a cozinha preparar o café da manhã para ela. Ele queria agradá-la e mimá-la. Ele queria que ela soubesse o quanto ele a valorizava e a respeitava.Enquanto
LÉODepois dessa tarde maravilhosa eu decidi fazer uma surpresa pra minha mina e contratei logo os caras que é brabo mesmo pra cantar uma pra ela. Tomei uma ducha, passei na casa de Emily pra ver minhas crias e logo em seguida na casa de Gabriela que estava vivendo aqui no morro. Decidi que seria assim pra ela não sumir com minha outra criaValentina: Pai, você me leva para ficar com minha irmã? olha, eu tirei nota boa - ela me mostra o boletimGabriela: já disse que você não vai, Valentina! Eu não quero você na casa daquela... da EmilyValentina: mas por que, mamãeLéo: baixa a bola aí, Gabriela. - eu chamei mago no radinho e em 5 minutos ele apareceuMago: Da a tua ideia meu mano? - ele entrou na casaLéo: leva a Valentina pra minha casa? tem como?Gabriela: você não pode tirar minha autoridade assim, LéoLéo: Gabriela, eu não tô tirando sua autoridade, eu só quero que a Valentina fique com a irmã dela. Elas se gostam, não tem nada de errado nisso.Gabriela: Você não entende, Léo.
LÉODepois de tudo que eu passei eu estava de volta ao trabalho, o morro estava a todo o vapor, tudo indo nos conformes, tinha tudo sobre controle. Eu olhei para a minha favela e dei um suspiro de alívio. Emily: LEONARDO!!!! VOCÊ DISSE AO BRUNO QUE NOS DOIS NOS BEIJAMOS?? Léo: Eu? Jamais, minha diaba! - ver Ela irritada era muito engraçado - Ah, que isso? ele acreditou porque quis - dei de ombro - Eu tô errado? Emily: olha aqui - ela me segurou pela camisa - você vai dizer a ele que não aconteceu nada aqui, está me ouvindo? - soltei sua mão do meu peito e a sentei na minha mesa, fui até a porta e tranquei voltando a atenção para ela Léo: E se eu não quiser? Emily: Léo... o que está fazendo? - ela me encarou e eu não liguei, afastei sua calcinha para o lado e comecei com movimentos com a mão. em um único movimento, me tirei a parte de cima da lingerie, e comecei a beijar e lamber seus seios. Desço até chegar a sua calcinha,





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