ROMANCE DARK- Frio e implacável, esse é Arthur Drummond, líder de uma organização criminosa localizada na Rússia. Com uma viagem marcada para visitar seus negócios em Los Angeles, ele descobre que está sendo roubado. Na busca de seu oponente para matá-lo, ele descobre que possui uma filha, qual cria laços de uma doce obssessão. Ariel Colucci, uma jovem que enfrentara vários desafios quando mais nova. Na fase adulta e cansada de conflitos, ela decide sair de casa após se desentender com o pai e focar no que é mais importante, a medicina. O que ela não esperava era que seu último paciente fosse invadir sua nova casa e sequestrá-la por dividas de seu pai.
Leer másAriel Smith
22 anos/ Américana/ Médica
— ACORDA SUA IMPRESTÁVEL! - Ouço os gritos de meu pai. Logo, os fortes estrondos na madeira da porta pelas suas grossas batidas. — EU QUERO MEU CAFÉ EM MENOS DE VINTE MINUTOS!
Por um momento eu me assustei pelo fato de ainda não ter me acostumado com suas alterações de humor. Na última batida é um pontapé que me faz pular na cama. Céus! Coitada da pobre porta! Meu pai é Sivan Colucci. Um ex empresário que faliu sua empresa com apostas em cassinos. Infelizmente, somos apenas nós dois a seis longos anos. É quase inacreditável que antes era diferente pois minha mãe era viva. Meu pai era apaixonado. A tratava como uma linda flor, repleta de carinho e atenção, não apenas com ela, mas comigo também. Mas nada é eterno. Com sua falência, meu pai mudou de um homem gentil para um crápula. Fui iludida ao achar que meu pai fosse se tornar mais presente ao lutar para que sua família seguisse em frente. Mas apenas pensei. Em pouco tempo virou um alcoólatra e adquiriu vício em jogos. Pensei que fosse passageiro. Mas vem sendo assim há seis anos. Seis longos anos onde presenciei a falência da empresa e acúmulo de dívidas. Logo com 16 anos me vi obrigada a procurar emprego devido às suas severas palavras: "Precisa de dinheiro? Pois bem... Trabalhe!". Tornei-me garçonete para dar a essa casa condições de comprar comida. Isso foi como um aprendizado. Consegui trabalhar em dois empregos de turnos diferentes. Com dificuldade de muitas noites mal dormidas, estresse, cansaço e fome, conclui o ensino médio. Com o tempo, entrei para a faculdade e com motivação de Giovana e Noah - meus melhores amigos - paguei as dúvidas. De minhas economias consegui um carro. E agora, aos meus 22 anos, sou técnica de enfermagem no hospital escola em Los Angeles. O relógio marcava 04h20. Ainda processando o maldito motivo de ter que me levantar da cama, rastejo para o banheiro. A contra gosto faço minhas higienes e entro em um banho quente. Renovo minha preguiça deixando ciente que estou indo para missa um dia de trabalho. Um que sempre quis e agora orgulho-me de dizer que é meu! Minha mãe sempre me encorajou a lutar pelos menos sonhos. Não deixei meu pai - aquele que deveria me apoiar acima de tudo - destruir meus sonhos. Ao retornar ao quarto depois de alguns minutos, ajeito meus pertences e com orgulho separo meu lindo jaleco branco. Embora tenha passado apenas dois meses formada na área de saúde, ainda não acredito que sou uma médica. Sei que mamãe estaria extremamente contente vendo meu avanço. Já pronta, saio do quarto. Desço as escadas e deixo minha bolsa no sofá da sala principal. Vou para a cozinha preparar o café da manhã do meu pai. Quando ele faliu, não procurou outro emprego. Eu que sustento a casa e a família desde então. Nossa casa é um apartamento moderno, sofisticado e aconchegante em Malibu, Califórnia. Separo o café dele e pego algumas torradas com Nutella quando decido ir trabalhar. Com calma, como enquanto certifico de que a chave da casa e do meu carro estão na bolsa. Estava prestes a sair quando escuto a voz do meu velho: — Já vai para o emprego, vadi... digo; Ariel? Ignorando seu quase insulto, viro-me para olhá-lo. Com seus cabelos bagunçados e postura de homem derrotado, ele permanecia parado no meio da escada. — Sim papai, estou indo para onde ajudo pessoas e sou paga para isso, melhor do que passar dia após dia bebendo e acabando com minha vida. Seu café já está pronto, como sempre. - Ignoro sua face mal humorada e viro-me para sair. — É um trabalho sem futuro. Deveria ser uma empresária e não uma médica barata. Suas palavras contém ódio. Um demônio apoiaria mais minhas decisões do que ele. Ao destrancar e abrir a porta, digo: — Para quem perdeu a fama de empresário por jogos baratos não tem direito de opinar nada. Se sou uma enfermeira barata, o que você é?— Sua vad— Bom dia! - Bati a porta antes que prosseguisse com suas ofensas. Algo que não sou e nunca serei, é uma vadia. Sequer sou festeira e saio com homens para ser chamada assim. E mesmo que tivesse esse costume, pelo que sei, vadia é quem nada faz. Eu ao menos trabalho e tenho dinheiro para curtir com Giovana e Noah. Mas não. Não pretendo envolver-me em algo do gênero tão cedo. Já no estacionamento ainda com pensamentos de suas palavras, entro no carro e coloco meu destino no GPS. Meu horário é um pouco mais que 7h30. Mas como eu moro há 40 minutos de Los Angeles onde é o meu trabalho eu não poderia chegar atrasada. Às 06h da manhã já estava no ar. Ainda abalada pelas ofensas, sigo meu destino. A perda da minha mãe foi forte para ele. Ele a amava, mas isso não justifica seus maus tratos e desprezo. Com seis anos nessa situação eu já deveria estar acostumada, contudo, nunca realmente irei me acostumar. Ainda mais nessa época. Maldita TPM! Em meio a um sinal de trânsito, aproveito a parada para distrair minha mente quando coloco o celular no suporte e ligo para Gio. O sinal abriu e, mesmo assim, demora até que sou atendida. — Hm!? - Ouço seu resmungar sonolento. Ora essa! Não é assim que se trata alguém como eu! Abusada... — Bom dia, sol da manhã! - Cantarolo alegre.— Ariel, como consegue ser tão alegre às 6h da manhã? Por deus valente, eu quero dormir! Sorrio. Esse apelido foi dado por ela que afirma eu ter uma semelhança muito grande com uma princesa da Disney. Com um passado ruim, mas nunca desistindo. Uma valente! — Você não trabalha hoje? - Pergunto enquanto ainda dirijo. — Meu chefe me deu folga. E eu prefiro dormir às 11h da noite, mas alguém, que não digo o nome, decidiu me tirar dos meus sonhos eróticos! - reviro os olhos e sorrio. — Por Deus, Valente! Aquele pedaço de mal caminho ia me mostrar o seu nobre comprimento! Não poderia ter ligado, não sei... umas três horas depois que eu terminasse o que ia fazer? — Você precisa de um homem. Por um momento, pensei em contar sobre a discussão breve que tive com meu pai, mas não vejo o porquê de ter um assunto tão desagradável no início do dia. — Eu preciso de uma rola! Agora se me permite, voltarei a mimi. - Ouço-a bocejar pelo celular. Contagiosa, também bocejo. — Bom dia sol da manhã... A ligação é encerrada. No próximo semáforo, coloco uma música linda enquanto, à minha frente, vejo o sol nascer. Mais um lindo dia..13 anos depois...Os anos que passaram foram mudados, os pequenos príncipes cresceram. Nikolai Markov aprendeu tudo sobre a sua organização, as leis da máfia, os trâmites ilegais, até mesmo o mundo dos negócios. Arthur acompanhou de perto a evolução do seu filho, embora quisesse que ele fosse um homem frio e cruel, Arthur jamais deixou que sua essência ou o resto dela sumisse dele. Suzana e Estella foram treinadas no colégio interno, aprenderam a se proteger, a serem braços direito do próprio irmão, entretanto, Suzana havia mudado.A doce menina nunca tivera pensamentos como Nikolai e Estella, sempre pensara em casamentos, mas isso já não era esperado. Depois que conheceu a religião católica, tornou-se temente ao que não lhe foi ensinado, resolveu seguir uma vocação, virar uma noiva de D
Último capítulo...Último capítulo...1 mês depoisMeus dias na Suécia foram mágicos, nos divertimos muito, brincamos e sorrimos com as crianças, finalmente tínhamos conquistado o que queríamos, paz. Depois que recuperei minha memória, Arthur e eu nos amamos feito um louco, fomos durante a madrugada nos amar em um lago, fiquei com receio de ir, mas ele como um verdadeiro louco me convenceu. Arthur era a parte perigosa e intensa que eu precisava na minha vida, com ele eu me sinto viva, capaz de tudo, de ter o que tenho ao seu lado, ele me completa.Voltamos para a Rússia, o casamento estava sendo planejado por mim e por Noah. Foi ele quem fez o próprio terno, antes ele era estilista. Estava feliz por ver que o meu melhor amigo encontrou sua alma gêmea.&mdash
Ariel DrummondSuécia - Estocolmo 14h da tarde. Arthur se aproximou de uma banca de flores, comprou um pequeno buquê de rosas vermelhas e se aproximou de mim, meu coração acelerou, ele me estendeu o pequeno buquê, encarei aqueles olhos azuis, via-se ternura, eu aceitei.— Obrigada. — agradeci, minhas bochechas estavam queimando de vergonha. — O papai tá namorando a mamãe. — disse Estella, de mãos dadas com Suzana. — Tio Trevor, por que também não compra para o tio Noah? — Nikolai pergunta, olhei para o meu filho, vi o sorriso maquiavélico nos lábios. — Boa pergunta, Nikolai. — Noah falou cruzando seus braços. — Arthur, está vendo que sua cópia maquiavélica está
Ariel DrummondEstou confusa, minha mente força para lembrar, para acreditar nas palavras de Arthur e Noah. Sim, ele está vivo, parecia tão real quando o vi naquele estado abominável. Ele também me contou que Giovana está morta, no entanto, me disse que eu fugi com ela, mas ela tentou me entregar no minuto seguinte em que Arthur me encontrou. Não conseguia acreditar que eu perdi minha memória, que eu tinha filhos, 3 anjos.— Onde eles estão? — perguntei para Noah, estávamos sozinhos no quarto do hospital.— Estão no refeitório com o Trevor, se lembra dele?— Não, percebi que fala dele com um brilho nos olhos, você gosta dele?— Somos namorados, demos um prejuízo a ele um tempo atrás.— Demos? — perguntei.— Sim, resolvemos ir para uma boate em Los Angeles c
Ariel Drummond2 semanas depois.. Eu me sentia em paz, já não doía mais nada, meu corpo parecia tão leve, minha mente fotografava a ela paisagem a minha frente. Respirei fundo enquanto a brisa do vento batida em meu corpo, meus cabelos balançavam forte, Deus! Eu estou em paz. Olhei para o horizonte, contemplei as montanhas e o sol da tardinha.De repente, senti uma mão em meu ombro, levantei os olhos e admirei o rosto reconhecível, ela sorri para mim com tanta ternura que aquece o meu coração.— Oi minha joia linda.— Mamãe. — me levantei do chão e abracei, eu senti o seu corpo, eu senti o cheiro dos seus cabelos, baunilha. — Eu senti tanto a sua falta, eu precisei tanto da senhora.— Eu sei minha pequena, mas o ciclo da vida é assim. — ela me abraçou
Arthur DrummondJá faz muito tempo que a levaram, estou sem notícias, ninguém veio me dizer algo, não sei se fico aflito ou aliviado. Queria explodir esse lugar com toda a minha raiva acumulada. Nesse momento, o que me restava era esperar, e por Deus! Isso era angustiante. Sei que eu deveria mas não liguei para Trevor, ele não sabe que Ariel foi sequestrada e caiu de uma altura incalculável, nesse momento não quero levantar questões sem antes falar com os responsáveis do seu atendimento.Vejo uma médica passar pela porta e vir na minha direção, rapidamente fico de pé, é evidente que estou nervoso.— Senhor Drummond? — Ela perguntou.— Sim.&m
Último capítulo