Carol Colins forá largada em um orfanato com apenas meses de vida, pelo seu pai. A trágica morte de sua mulher durante o parto, trouxe sentimentos ruins para Fernando, em relação a sua filha, mas o último desejo de sua mulher tinha sido que ele cuidasse da sua filha, até os últimos dias de sua vida. Mesmo sentido a perca da sua mulher, Fernando ordenou que a sua filha fosse deixada em um orfanato e cuidada por alguém de sua confiança. Anos se passaram e Fernando acompanhava a sua filha ao longo, sua mágoa havia passado e ele finalmente entendeu que não tinha sido culpa de Carol, a morte prematura de sua mãe. Fernando havia construído uma nova família, sua nova mulher já tinha um filho, Christopher. Seria ele quem o ajudaria a se aproximar da sua filha, Fernando só não contava com a paixão repentina entre o seu enteado e a sua filha. E que um inimigo do passado retornaria para um acerto de contas.
Ler mais—Eu espero que acabe isso antes de terminar o seu expediente, caso contrário, ficará aqui e eu cuidarei para que você não receba hora extra.—Diz o babaca do meu supervisor.
—Sim, senhor! —Muito bem, é assim que eu gosto. Bem domesticada. —Dá um sorrisinho debochado. É adorável conviver com alguém que foi rejeitado e não aceita rejeição. Simplesmente adorável! Meu nome é Carol, tenho vinte e dois anos e divido o apartamento com mais duas meninas, trabalho num hotel limpando privadas, enquanto eu podia tá curtindo! Mas eu juro que não estou reclamando, eu só queria aproveitar a minha juventude, já que não aproveitei minha infância e nem a adolescência. Não que eu tivesse sido proibida de sair pelos meus pais ou eles fossem extremamente rigorosos. Na verdade, eu nem os conheci. Fui largada em um orfanato quando eu tinha apenas alguns meses de vida e só saí de lá há uns quatro anos. Acho muita maldade abandonar uma criança assim, eles poderiam ter interrompido a gravidez logo no início ou simplesmente terem se cuidado. Acho que se eu os encontrassem não saberia como agir, talvez faria o mesmo que fizeram comigo, daria as costas. —Felipe? Já acabei aqui. Será que eu já posso ir? —Digo quando acabo de lavar os últimos pratos da pia. —Claro. Você poderia sair daqui e ir direto lá pra casa, o que acha? —Vai se foder, seu babaca! —Ele agarra meu braço e com o susto acabo recuando. Fico entre a parede e ele. —Olha só, Carol. Toma cuidado com o que você fala ou as coisas vão ficar bem ruins para você! —Ele chega mais perto e com essa proximidade eu já consigo ter noção de qual pasta de dente ele usa. Eu o empurro, ele cai de bunda no chão resmungando. Pego minhas coisas e saio o mais rápido que eu posso. Após trocar de roupa, sigo distraída em direção a entrada/saida do hotel e vejo Felipe vindo em minha direção, ele parece o proprio demonio. Apresso o passo para fugir do meu supervisor e acabo esbarrando em alguém —Caralho! Tá cega, mulher?! —Berra o homem à minha frente. —Hum.. Me desculpe, senhor. Eu não tinha te visto. — Tento me desculpar. —Um cacete que não! — Ele parece irritado. Nessa hora percebo que ele segura um copo de água, pego de sua mão e despejo todo o conteúdo em sua cabeça. —Você precisa esfriar sua cabeça, amorzinho. —Jogo um beijinho no ar. Vejo uma mistura de raiva e surpresa passar pelo teu rosto e ali se forma uma carranca. Me apresso para fora, sem esperar mais gritos ou ofensas desse homem. --- Chegando em casa encontro minhas amigas brigando por uma panela de brigadeiro. Isso me relaxa. —Oi, meninas! —Sorrio. —Oi, Carol. —A Bia é a primeira a responder. —Como foi o seu dia? —Tudo a mesma coisa, a diferença é que o babaca do Felipe tá mais atrevido, —Isso me preocupa, mas deixo esse pensamento pra lá. —e ainda esbarrei em um carinha mal-humorado, mas dei um jeito de esfriar a cabeça dele. —O que você fez? —A Wanessa entra na conversa. —Simples, eu esfriei a cabeça dele com um copo de água gelada.— Faço cara de paisagem e as duas se desata a rir, acabo me contagiando com o riso das duas. De repente a Bia para e faz uma cara séria. —Carol? —Quê? —Você sabe se esse cara é um algum hóspede do hotel?—Eu não tinha pensado nisso. Um misto de pavor e medo me atingiu. Se ele realmente for algum hóspede e souber que eu trabalho lá, eu estou muito fodida!O restante da noite foi tranquilo, Giulia permaneceu alheia a mim e ao Christopher, mas ainda mantinha o semblante fechado. Fernando volta e meia tocava no assunto sobre a minha apresentação oficial como namorado do Christopher e além disso, sobre conhecer a mãe dele, a Meredith.—Poderíamos marcar um jantar no final de semana, seria perfeito! —Christopher parecia irritado enquanto fala.—O que você acha, Carol? —Ele sorri em minha direção, ignorando o tom de Christopher.—Por mim, combinado.Mordo o lábio inferior enquanto lanço um sorriso de canto para Fernando, a insistência dele e a irritação de Christopher acabará me deixando desconfortável.Após as despedidas, seguimos em silêncio até o carro. Christopher tinha uma carranca congelada em seu rosto, a sua testa fincada deixava ainda mais evidente a sua irritação.Decido quebrar o silêncio.—Porque tão irritado? —Ele solta o ar de seus pulmões de forma exasperada e permanece em silêncio. —Christopher?—Só um segundo, por favor. —El
—E você não está livre de muita coisa, senhorita Collins. —Ele mordisca o meu lábio inferior enquanto aperto a sua ereção através de sua calça.Ele desliza as mãos entre as minhas pernas levantando o meu vestido.—Eu adoro o fato de você não usar calcinha, facilita tanto a minha vida. —Ele puxa o vibrador de dentro de mim e resisto a vontade de fechar as pernas.Seus dedos fazem movimentos circulares em meu clitóris e inclino meu quadril em sua direção ansiando por mais, ele percebe e introduz um único dedo.—E sempre tão molhada.. —Ele leva o dedo até a boca.—Você poderia, por favor, me comer agora? —Pergunto em tom baixo.—Seu pedido é uma ordem.Ele me vira de costas de forma abrupta, enroscando os meus cabelos em sua mão, enquanto a outra inclina o meu quadril em sua direção.—Quando você quiser. —Ele sussurra em meu ouvido.Me inclino sobre a pia e o coloco em direção a minha buceta, ele se enfia devagar enquanto me encara pelo espelho, um gemido escapa e ele para.—Em silêncio.
—Acho que nós não fomos apresentadas corretamente. —Estico a mão em direção a Giulia. —Eu sou a Carol, a secretária de Christopher. Posso ajudar a resolver qualquer coisa.—Isso eu já sabia. —Ela aperta a minha mão a contra gosto, com um leve balançar. —Mas o meu assunto é com ele.—E sou a namorada também. —Sorrio e ela retira a mão.Christopher alterna a velocidade do vibrador entre o médio e o fraco. Ele parece se divertir com a situação, com a mão servindo de apoio para o queixo, enquanto seus dedos escondem um meio sorriso.Giulia me encara como se estivesse prestes a atirar sua bolsa em minha direção. —Bom, isso é novidade para mim também. —Fernando fala em tom baixo.—Não tive tempo de repassar a novidade, pedi a Carol em namoro há poucas horas atrás. —Christopher parece sério. —É novidade para todos, acredito.—Você deveria ter me contado, Christopher. —Giulia parece realmente chateada.—Porque, exatamente? —Sorrio enquanto as bochechas de Giulia assumem um tom rosado.—Acho
Ainda acho que eu não deveria participar dessa confraternização por inúmeros motivos, mas os principais são: eu ainda estou um pouco bêbada e a Giulia estará lá e pelo pouco que convivi com ela, essa mulher é o cão dissimulado.—Você tem certeza que quer enfrentar esse caos?—Suspiro. — Temos a opção de ficarmos em casa e eu te juro que repito a dose de tudo o que a gente fez há pouco tempo atrás. —Abro um sorriso malicioso enquanto o encaro por entre os cílios.—Tentador. —Ele passa os dedos sobre os meus lábios. —Mas, não. —Ele se afasta e vai em direção ao guarda roupas. Solto todo o ar dos pulmões, me sinto frustrada e inquieta.—Tenho um presente para você. —Ele se vira e tem um embrulho vermelho em suas mãos. —Não era a minha intenção te entregar agora, mas você precisa relaxar. —Franzo o cenho.—Pode dar uma dica do que é? —Fica de quarto. —Ele arqueia uma sobrancelha e abre um sorriso largo.—Christopher, isso não é uma dica. É putaria escancarada! —Me levanto e vou em sua d
Sinto meu rosto queimar imaginando como o Christopher poderia estar me vendo agora, fecho os olhos e mordo os lábios, tentando controlar o impulso de pedir para que ele pare.O primeiro toque de sua língua faz com que eu me afaste, após alguns segundos ouço um estralo e sinto minha bunda arder com um tapa.—Uhhh, Holt! —Arquejo.—Se você fizer de novo, te garanto que será pior. —Ele resmunga. Ele começa novamente e suprimo a vontade de me contorcer enquanto sua língua reveza entre a minha buceta e minha bunda.—Você está perfeita agora. —Ele se afasta.Sinto uma leve pressão, e então seu dedo escorrega para dentro da minha bunda, me penetrando de forma lenta e ritimada. No inicio, a sensação era de estranhamento, mas não demora muito até eu começar a empurrar a minha bunda em sua direção.Seu ritmo lento aos poucos foi se tornando torturante, eu sentia a minha buceta pulsar e ansiava pelo seu pau dentro de mim.—Christopher, por favor.. —Choramingo e ele retira o dedo.A essa altura,
—Por um segundo, eu achei que você estivesse indecisa. —Ele parece desconfortável. —Talvez eu realmente esteja. —Me apoio na porta do banheiro. —Querendo ou não, todos nós temos segredos, uns tendem a ser inofensivos e outros não. —Suspiro. —E no seu caso, eu tenho a sensação de não ser.—Colins, eu não vou retrucar, você está praticamente bêbada. —Ele passa a mão no rosto de forma exasperada, mas não me encara. —Tome um banho.Não respondo e sigo para dentro do banheiro.Christopher permanece sendo um mistério para mim, por mais que eu conheça praticamente sua vida inteira agora, ainda tenho a sensação que falta algo.Antes de fechar a porta, tenho um vislumbre de seu rosto e seus olhos parecem me fuzilar, como quando ele me flagrou enquanto eu gemia seu nome nesse banheiro.—Sexo não vai me ajudar a pensar agora. —Murmuro baixinho e ligo a torneira da banheira.Fragmentos de nossa conversa repassam em minha cabeça enquanto tiro a roupa e decido terminar a garrafa de vinho que deix
Último capítulo