—Você não faz ideia do que eu realmente gosto, Holt. —Pego o copo da mão dele e bebo o que restou. —Agora me diz, como você sabia que eu estava aqui?

—Não sabia. —Dá de ombros. —Foi o acaso. E além do mais, não ia ficar o tempo inteiro esperando alguma resposta sua.

—Christopher, você não acha que está exigindo atenção demais da minha parte? —Cruzo os braços. —A gente se conhece há pouquíssimo tempo, transamos uma única vez, e você age como se estivéssemos em um relacionamento. Não faz sentido. Dá uma segurada, garotão.

—Pra mim, não faz sentido agir como se eu não me importasse com você ou com o que pode acontecer entre nós. Eu gostei de você, não só do sexo. —Ele estreita os olhos. —E por que você insiste tanto nessa coisa de "foi só uma vez"? Acho que você tá querendo repetir e não sabe como pedir. —Ele sorri, todo convencido.

Reviro os olhos e me afasto, indo até a sacada. Ele não me segue.

A música alta pulsa como se tivesse vida própria, contrastando com a dor de cabeça late