Onde o amor não deveria estar!

Onde o amor não deveria estar!PT

Romance
Última actualización: 2025-06-13
Takume Yokase  Recién actualizado
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10
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Resumen
Índice

Sophia vê seu mundo virar dos pés a cabeça quando decide ir viver com a sua mãe depois de tantos anos vivendo com seu pai. Em um mundo completamente diferente, ela conhece seu novo irmão, arrogante, provocador e perigosamente instigante e o melhor amigo dele, por quem ela começa a desejar secretamente. Ambos amores proibidos. Um por ser parte da sua nova família e o outro por já estar comprometido. Em meio a segredos e desejos ocultos, com quem ela ficará?

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Capítulo 1

A casa que não era minha!

Deixar a casa do meu pai para ir viver com a minha mãe, nunca, jamais havia passado pela minha cabeça nesses 8 anos dos quais não vi ela. Até porque quem decidiu acabar com a família foi ela, quando traiu meu pai sabe sei lá quantas vezes. Mas enfim, aqui estou eu, na porta da casa dela ao seu lado, para uma nova etapa da vida, depois de não aguentar mais o maltrato da nova mulher do meu pai.

Eu sei que poderia ter falado algo com meu pai sobre como sua mulher me trata, mas ele está tão feliz com ela que me sinto mal por atrapalhar seu romance. Então se eu tiver que fazer a vida de alguém difícil, essa vida tem que ser a da minha mãe, afinal, foi ela que decidiu ir e nos trocar por uma família com mais dinheiro.

Ainda é esquisito ver ela, a que se diz minha mãe. Continua bonita, mas diferente. Sempre tivemos o cabelo tão preto quanto à noite, porém agora seus cabelos têm um tom de loiro que faz destacar ainda mais suas sobrancelhas escuras. Ela já não usa mais roupas comuns, dá para ver que seu vestido é caro, que seus anéis são de pedras preciosas e esses acessórios dourados, provavelmente, são de ouro.

- Você vai gostar dele, ele é bem tranquilo, acho que vocês vão se dar bem! - ela dizia empolgada sobre algo que não escutei bem enquanto abria a porta. Na verdade, não prestei atenção em nada que saia da sua boca. Olhar para ela ainda me deixa meio irritada.

Também há outro motivo pelo qual decidi sair da minha cidade. Meus amigos. Foi a primeira vez que brigamos tão feio e eles todos se viraram contra mim. Mas não importa, sei que sentirão minha falta, mais cedo ou mais tarde.

Assim que ela abriu a porta, eu dei uma olhada curiosa para ver em que tipo de lugar ela vive e realmente a casa é incrível. Tudo nesse lugar grita "valho muito", e isso só me fazia sentir mais inferior ainda, me provando que eu não valho nada.

- Onde será que estão eles? - perguntou ela abrindo a casa e olhando ao redor.

- Eles quem? - pergunto também olhando ao redor, procurando alguém ou alguma coisa.

- Meu marido e seu novo irmão! Eu estava te contando sobre ele, o filho do meu marido, não prestou atenção? - ela se vira para mim, me encarando de verdade pela primeira vez desde que nos vimos.

“Novo irmão”. Aquele que eu nunca pedi para ter. Tenho que fingir empolgação? Deve ser só mais um mimadinho rico que tem tudo na mão. Eu e meus amigos adorávamos falar mal desses panacas endinheirados, sei que isso foi um dos motivos para eles terem ficado com raiva de mim também, quando lhes contei o que iria fazer.

- Me sinto cansada, não posso ir para meu quarto e dormir? Já está tarde. - disse eu a ela empurrando para dentro da casa minha única mala de roupas.

Ela me lança um olhar como se estivesse vendo um animal ferido.

- Coitadinha! Deve estar cansada mesmo, vem que eu te mostro seu quarto. - e novamente me deu suas costas caminhando em direção às escadas da sua sala.

Ao subir as escadas seguindo seus passos, noto vários quadros, um seguido do outro mostrando uma família perfeita, a deles. Minha mãe abraçada ou com seu marido, um homem alto, forte, loiro dos olhos verdes e de tamanha elegância que quase entendo o motivo de partir de casa; ou com seu “filho”, um garoto de mais ou menos 10 anos, com um sorriso angelical e um rosto fofo. Em todas as fotos, sorrisos tão felizes que parecia mentira. “Será assim tão verdade essa felicidade toda deles?”, me pergunto com inveja.

E novamente a raiva toma conta de mim. Como pode ser que em 8 anos ela nunca tenha me ligado, me visitado ou algo do tipo? Eu e meu pai continuamos na mesma casa, justamente porque por muitos anos ele ainda esperou ela se arrepender e voltar… mas ela nunca voltou.

- Aqui está! Arrumei ele todinho só para você, querida! O que você acha? - ela se move para dentro do quarto, me dando espaço para entrar.

Ok, o quarto é realmente perfeito. Perfeito demais eu diria até. Tudo branco com detalhes de madeira, ela sabe que odeio rosa, mas ainda assim alguns ursos de pelúcia na cama que até que estão do meu agrado. A luz é quente, amarela. Talvez isso seja a única coisa sobre o quarto da qual eu não gostei muito.

Há uma cama de casal, apesar de eu não ver necessidade nisso. "Por que eu usaria uma cama tão grande? Será que ela acha que vou trazer namorados aqui?" penso, observando a cama, mas dando de ombros logo em seguida. Noto também uma escrivaninha para estudar e uma enorme porta que dá acesso a uma sacada. Na verdade, esse foi o fato que mais amei, sinto que daria para ver bons tons de entardecer daqui. Sorri sem pensar.

- Você gostou, né? Dá para ver na sua cara que gostou. - ela me olha esperançosa pela minha resposta, fingindo se importar com minha opinião.

- Gostei! - lhe respondo. Ainda que eu sinta uma distância enorme entre nós duas, antes de tudo, ela era uma boa mãe e talvez ainda seja, ou nisso eu espero acreditar.

Eu não sei se perdoaria ela totalmente, acho nojento o jeito que ela enganou o meu pai, mas confesso que senti falta de ter uma mãe. Eu tinha muita inveja de quando minhas amigas me contavam de como suas mães a ensinavam se maquiar ou dos presentes bonitinhos que elas ganhavam das mães delas. Meu pai é um excelente pai, mas nem sabia fazer penteado no meu cabelo. Acho que por isso eu sempre preferi ele curto, também não aprendi a fazer penteado nenhum e nem quero mais.

Escutamos uma porta se abrir e alguns passos pelo corredor. Rapidamente minha mãe grita um nome:

- Pedro!! - diz ela me assustando pelo grito tão repentino. - Pedro, vem conhecer sua nova irmã.

Não é como se eu tivesse muito interessada em saber quem é ele, mas de certa forma me virei para a porta curiosa. “Será que ela vai querer me tratar como a babá dele?”. Me surpreendendo mais que tudo, aparece no quarto um jovem da minha idade, talvez, mas não o garoto que vi nos quadros. Quer dizer, sim, é o mesmo garoto, entretanto, com alguns anos a mais. Alto, bonito, loiro.

Nossos olhos se encontram e ele parece me analisar inteira, abaixo a cabeça com vergonha. Ele exala um ar de superioridade, a mesma que o pai dele nas fotos que vi. “Espera aí, por que fiquei com vergonha?!”, pergunto a mim mesma sem entender e volto a olhar para ele, que sorri com o canto da boca.

- Então essa é a famosa Sophie? - pergunta ele, entrando calmamente no quarto, me olhando sem desviar uma vez sequer, me deixando cada vez mais nervosa devido à distância que fica cada vez menor.

“Famosa?”. Será que minha mãe costumava falar muito de mim? Duvido.

- Sophia. - corrijo ele. Detesto quando falam meu nome errado e algo me diz que ele fez de proposito.

Um sorriso se forma em seu rosto. Minha mãe parece ter ficado aliviada, imaginando que nós dois vamos nos dar bem. Ela segura a mão dele e com sua outra mão segura a minha, como se ela fosse uma ponte entre nós dois.

- Eu espero do fundo do meu coração que vocês se deem bem. Vocês dois são os bens mais preciosos que possuo. - e então ela coloca minha mão sobre a dele - Agora eu preciso fazer umas coisas. Que tal vocês se conhecerem melhor?

“Agora ela me vê como um bem precioso? Passa anos sem ser minha mãe e sendo a mãe desse engomadinho e agora diz isso?” penso, não gostando para nada do meu novo “irmão”.

E após falar isso, ela decide sair do quarto. Olho de volta para o garoto parado na minha frente, o sorriso em sua cara vai de uma orelha a outra, parecendo se divertir com a situação. Sinto um arrepio de medo, ele cheira a problema.

- Como deveríamos nos conhecer melhor, querida irmãzinha? - pergunta ele ainda segurando minha mão.

Seus olhos verdes passeia pelo meu corpo. Tento soltar nossas mãos, mas ele segura mais forte.

- Não é como se eu fosse deixar você viver aqui de graça. Algo vou ter que receber em troca, não acha?

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Olá, como são as postagens? o livro será longo? obrigada
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