O CEO que me amou

O CEO que me amouPT

Romance
Última atualização: 2025-05-28
Amorim,Glo  Atualizado agora
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Índice

Depois de flagrar seu noivo — com quem estava há cinco anos — nos braços de outra, Stella prometeu nunca mais se entregar ao amor. Agora, tudo o que ela quer é focar na carreira de fotógrafa, mesmo que isso signifique aceitar um estágio mal pago numa das maiores empresas do país. Mas ela não esperava cruzar o caminho de Leon Cavalli — o enigmático e poderoso CEO da companhia… e também um amante secreto da fotografia, que esconde seus sentimentos por trás de uma armadura impenetrável. O que começa com tensão vira desejo. O que parecia impossível se transforma em algo real — intenso, perigoso e assustador demais para alguém com o coração em pedaços. Stella precisa decidir se vai deixar que as feridas do passado fechem para sempre… ou arriscar descobrir que o segundo amor pode ser ainda melhor. Mas quando os segredos sombrios de Leon vêm à tona, ela percebe que não é a única com cicatrizes.

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Capítulo 1

Prólogo

O aroma denso de coquetéis exóticos se misturava à música baixa e envolvente no bar de iluminação âmbar, onde as sombras pareciam sussurrar segredos. Aya tagarelava ao meu lado, rindo de alguma piada que eu fingia entender, até que uma súbita vontade de me afastar da superficialidade daquela noite me levou ao balcão.

Foi quando o vi.

Ele estava sozinho, com o colarinho da camisa desabotoado no ponto certo para atiçar curiosidade e os dedos longos girando devagar um copo de uísque caro. O tipo de homem que não tentava parecer poderoso — ele simplesmente era.

Ao tentar passar, acabei esbarrando nele. Talvez tenha sido o salto, ou talvez... só a tequila agindo como cupido bêbado.

— Me desculpe. — murmurei, com um sorriso automático.

— É melhor assistir por onde anda. — A voz dele era baixa, com um tom arrastado e perigosamente calmo, como se estivesse mais acostumado a dar ordens do que a receber desculpas.

Virei para encará-lo. Aqueles olhos escuros eram indecentes de tão bonitos. Pena que a boca dele estragava tudo quando abria.

— Sério? Você está sozinho num canto escuro, vestido como se fosse CEO de alguma maldita máfia... e quer que eu veja você antes de tropeçar? — respondi, arqueando uma sobrancelha. — Se quiser isolamento, experimente um mosteiro.

Ele riu. Um som grave, breve, que fez algo quente se mexer na minha barriga.

— Gosto mais de bares do que de votos de castidade.

O desafio estava lançado.

A conversa virou um jogo de provocações — sorrisos de canto de boca, farpas embrulhadas em charme e aquele tipo de olhar que tira o fôlego, mesmo quando as palavras tentam manter distância.

Não sei como aconteceu. Só lembro da mão dele encostando levemente na minha cintura quando me desequilibrei no salto, da forma como nossos rostos ficaram perto demais, da maneira como ele murmurou algo em coreano e eu não entendi uma palavra — mas entendi tudo.

— Você é perigosa. — disse ele, os olhos fixos na minha boca.

— E você é irritantemente... tentador. — admiti, talvez alto demais.

Não lembro quem se aproximou primeiro. Só sei que, quando nossos lábios se encontraram, não houve hesitação. Foi um beijo impaciente, quente, carregado da eletricidade que havíamos acumulado nas últimas trocas. A mão dele segurava firme minha nuca, e eu me afogava naquela combinação de uísque e desejo.

A noite continuou em borrões: um carro preto com vidros escuros, o elevador do hotel subindo devagar demais, seus dedos deslizando pelo zíper do meu vestido antes mesmo da porta se fechar totalmente.

E então... escuridão.

Acordei com o gosto vago de uísque na boca e um braço quente envolvendo minha cintura.

Demorei alguns segundos para lembrar onde estava. Hotel. Quarto 1203. A noite anterior ainda latejava no meu corpo em flashes: o beijo, o elevador, as mãos dele no meu vestido, minha boca no pescoço dele... e depois? Depois, só fragmentos. Riso abafado. Lençóis amassados. A voz dele sussurrando algo no escuro.

Meu primeiro pensamento coerente foi: que merda eu fiz. O segundo: eu definitivamente faria de novo.

Virei devagar, como se algum movimento brusco fosse quebrar o encanto — ou o acordo tácito de que aquilo era só uma noite.

Ele dormia profundamente. Um braço estendido sob o travesseiro, os cabelos bagunçados e a boca entreaberta. Não era justo alguém parecer assim tão... tranquilo depois do que aconteceu. Como se ele tivesse o hábito de transformar noites aleatórias em lembranças indecentes. Como se eu não fosse a primeira — e nem a última.

Revirei os olhos para mim mesma. Parabéns, Stella. Primeira noite na cidade, primeira burrada.

Me esforcei para sair da cama sem acordá-lo, e por um milagre, consegui. As roupas estavam espalhadas como se um furacão tivesse passado por ali — e tecnicamente passou. Vesti o vestido com a destreza de quem já tinha feito isso antes (infelizmente), e enfiei os sapatos na mão. A camisa dele estava caída ao pé da cama, como uma lembrança do tipo de escolha que sempre volta para te assombrar às três da manhã.

Olhei uma última vez por cima do ombro. Ele não se mexeu. Talvez fosse melhor assim.

Eu não sabia o nome dele. E, naquele momento, isso parecia exatamente o que eu precisava. Só não sabia que o nome dele me encontraria horas depois — com gravata, crachá e autoridade.

Abri a porta devagar, os passos silenciosos no corredor ainda deserto.

A cidade lá fora parecia menos glamourosa agora. O sol já se espremia entre os prédios, e eu ainda precisava voltar para casa, tomar um banho, encontrar um café decente... e sobreviver ao primeiro dia no novo emprego.

Porque, claro, tudo o que eu precisava depois de uma noite com um completo estranho era impressionar chefes e colegas em um escritório que eu nem sabia como encontrar sem o GPS.

Suspirei fundo no elevador. Um deslize. Só isso. Uma noite antes da vida começar de verdade. Ninguém precisava saber. Ele que ficasse sendo um rosto bonito e um nome que eu não fazia ideia.

Um suspiro, um café e uma cara de quem dormiu oito horas e não cometeu nenhuma insanidade. Eu conseguia fingir. Eu era boa nisso.

Ou pelo menos achava que era.

Ainda não sabia que o destino — e o RH — tinham um senso de humor péssimo.

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