Era noite.
Estávamos sentados no chão — sim, no chão — de uma sala que, sem o menor esforço, poderia pagar uns três apartamentos iguais ao meu e Aya, com direito a mobília, aluguel, condomínio e talvez até o IPTU pago pelos próximos cinco anos.
Leon estava ali, na minha frente. E não... não era aquele CEO impecável, terno ajustado, gravata simetricamente alinhada e cara de quem controla o mundo antes mesmo do café da manhã.
Era... outro Leon.
Camisa social branca, mangas dobradas até o bíceps — e que bíceps, senhoras e senhores —, os dois ou três primeiros botões abertos, revelando aquele peitoral absurdo, e a gola meio torta, meio desajeitada... meio provocação ambulante.
Ele segurava uma taça de vinho com uma mão e aquele sorriso no rosto... aquele maldito sorriso malicioso que deveria ser proibido em todos os estados e países civilizados.
Eu?
Bom... eu estava em um vestido preto, justo, decote em V que deixava mais pele à mostra do que meu emocional estava preparado pra administra