"Só basta uma noite, para nada mais ser como antes!" A sobrevivência de Milleny sempre foi motivo do ódio e desgosto de seu pai. Na primeira oportunidade, como se fosse uma maneira de se vingar, ela é dada como forma de pagamento para um dos homens mais temido no submundo dos jogos. Sozinha, acidentada e com dois bebês em sua barriga, é assim que ela acorda em um hospital público. Infelizmente, coisas ruins aconteceram com uma pessoa boa. O que ela fará? Ela conseguirá amar as crianças? Conseguirá superar o trauma de ter seu corpo violado? E ele? O que a justiça o reservou? Obs: A história contem cenas explícitas de violência e abuso, contudo, não é uma história em que a protagonista perdoa o cara mau e vivem juntos para sempre.
Ler maisEm uma noite fria de inverno em uma cidade pequena localizada no norte da América, uma jovem de cabelos negros compridos mui linda caminha tranquilamente pelas ruas que a levariam para sua humilde casa e "complicada" família, mas, ao passa por um beco que estava escuro seu coração se aperta e um arrepio percorre toda a extensão de seu corpo, sem entende o porquê dessa sensação a jovem acelera seus passos, a impressão de estar sendo seguida lhe invade a fazendo olhar para trás, mas nada encontra então volta a olha para frente, porém ao fazer isso ela sente alguém lhe da uma chave-de-braço em seu pescoço e um pedaço de pano é pressionado contra o seu nariz, a jovem tenta luta para se libertar, com tudo sua luta é em vão, logo sua mente perde o foco e a escuridão a abraça.
Quando sua mente volta a ter consciência a primeira coisa que a jovem faz é tenta abrir os olhos, mas os mesmos não querem colabora, então com muita dificuldade ela consegue abrir os abrir-los, no entanto logo os fecha novamente pois a claridade quase a cega, quando finalmente ela consegue manter seus olhos abertos ela senti sua cabeça latejar,então senta-se no chão e põe as mãos na cabeça, cenas do ocorrido lhe invade e a jovem começa a chora. Ela olha ao redor e ver que no momento se localiza no que se parece com um quarto todo sujo de poeira e cheirando a mofo. Ainda em choque por se ver raptada, ela sente deu coração falhar várias batidas e então a pobre jovem não aguenta e deixa que a escuridão tome conta dela novamente.
Ao senti um líquido gelado em seu rosto a garota abre abruptamente os olhos e em um pulo se levanta do colchão que se encontra no chão, ainda meio zonza ela tenta foca na imagem a sua frente, aos poucos ela consegue ver a imagem de um homem com capuz cobrindo-lhe a face e um balde em mão, ele ao percebe que a garota já se recuperou do susto pega no braço da mesma e a arrastar para fora do quarto, eles passam por um extenso corredor e param em frente a uma grande porta de madeira, o homem de capuz abre a porta e lança a garota sem a menor delicadeza pra dentro do quarto, a garota cai no chão batendo a testa no mesmo, o homem fecha a porta e a tranca, a jovem se levanta agarra a maçaneta e tenta abrir a porta mas é em vão, aporta parece ser muito pesada, e ela sabe que não tem forças para tombar a porta.
Então sem muitas opções ela resolve olha ao redor em busca de uma brecha que ela possa utiliza para fugir, mas a mesma estava tão perdida em pensamento que se quer reparou no canto mais escuro do quarto, lá dentro da escuridão havia alguém a observando.
O ser que a observava se encantou com a beleza da garota, e só decidiu se manifesta quando a garota encontrou uma pequena janela.
- Não pense que pode fugir por essa janela. -soa sua voz grave.
A jovem rapidamente se virou para onde o som daquela voz potente saia e finalmente se deu conta de que não estava sozinha dentro do quarto, ela não conseguia enxerga-lo por causa da escuridão que o envolvia mas, ele podia enxerga-la perfeitamente, sua atenção foi diretamente para a boca da jovem, sua pequena boca em formato de coração e bem rosada com uma pequena pinta entre o nariz e o lábio superior no lado direto de seu rosto. A jovem não podia vê-lo mas, sentia seu olha queima-lhe a pele então abraçou o próprio corpo, abaixou a cabeça e se escorou na parede, o homem realmente se encantará por sua beleza com tudo, a frieza que se encontra em seu coração só o fazia enxerga-la como nada mais que um objeto que lhe foi dado como pagamento pra li-dar prazer durante vinte e quatro horas. E ele aproveitaria ao máximo essas vinte e quatro horas!
Ainda com os olhos fixos na linda jovem ele se levanta e sai da escuridão, a jovem por um breve momento esqueci de onde estava e se perde no profundo mar azul dos olhos do homem, mas quando ele toca no rosto da mesma ela volta para a realidade e se encolhe mais dentro de seu próprio abraço, ela não teve tempo de observar o rosto do homem a sua frente a única coisa que reparara do mesmo foi em seus olhos azuis porém, na sua mente ela insistia em imagina-lo um homem bonito de aparência por ter olhos azuis, mas mesmo assim não deixou de ter medo do mesmo em nenhum momento, ele por ser um homem sem coração não se importa com que a jovem senti e a pega pelos cabelos a jogando na cama, a garota entra em pânico, e, ao olha para o homem ela pode ver que sua mente a enganará, sim, ele possuía olhos azuis, mas, a sua aparência não era nada de um príncipe encantado, ele possuía uma cicatriz que ia do lado esquerdo de sua testa até o lado direito de seu queixo, sua pele exposta das mãos pareciam calejada e queimadas do sol ou algo parecido, o lado esquerdo de sua boca estava queimada como se alguém tivesse tacado fogo no mesmo, sua aparência assustou muito a pobre jovem, mas mesmo assim ela para seu próprio desgosto ainda encontrava beleza no homem que ela constatar ser seu raptor, o homem com uma de suas mãos segura os braços da jovem sobre a cama e com a outra apalpar o corpo dela, ele não aguenta se segurar por muito tempo e inclinou-se sobre a jovem lhe beijando a boca, esse foi o primeiro beijo da pobre garota e o homem sabia disso mas, não se importará com isso, ela entrou em desespero mordendo a boca do homem que por causa disso se enfureceu afastando-se da jovem e dando-lhe um tapa no rosto da mesma, e decidiu que a tomaria para se da forma mais violenta que conhecia, a pobre jovem entende o que ele quer fazer, pânico se alastra em todo o seu corpo e então sem saber o que fazer, tomada pelo desespero começou a grita:
- NÃO! NÃO! NÃO! Por favor NÃOOOOOOOO!!!
- Acorda mãe, acorda, ACORDA!!!
A pequena Luz tenta despertar sua pobre mãe de mais um de seus pesadelos noturnos, de tanto ser chacoalhada Mileny desperta toda suada e ofegante e com os olhos cheios de lágrimas por conta de seus pesadelos que na realidade são lembranças, ela abraça sua pequena Luz.
Luz não entendia o porquê de sua mãe todas as noites de um ano pra cá começa a ter esses pesadelos e nunca os contar pra ninguém mas, toda vez que sua mãe a abraçava ela sentia que tinha que está sempre ao seu lado, Mileny estava com o coração na mão, ela não sabia o que estava para acontecer mas, não tinha uma boa sensação sobre tal assunto.
- A senhora já ta melhor mamãe?
- Sim minha Luz, com você mamãe sempre ta melhor.
- O que a senhora sonhou?
- Nada que deva se preocupa minha Luz, a propósito onde esta seu irmão? E seu pai?
- Ele tava dormindo quando eu sai do quarto. E o papai já saio pra sua reunião na segunda empresa.
- Ok, vá acorda Luís, e venha pra se arrumarem para ir pra escola.- da um beijo na testa de Luz.
- Okay!- sai do quarto de seus pais e volta para onde seu irmão estar.
Mais um dia de sol, tudo parecia estar na mais completa ordem, exeto pela sensação que Mileny sentia, ela tinha a impressão de que algo ruim estava para acontecer. Ontem seu pai apareceu em sua lanchonete, e ordenou que ela lhes desse dinheiro, ele sabia que ela agora estava muito bem casada, achou que conseguiria o dinheiro a dizendo que ela deve isso a ele, pois ele a criou mesmo ela tendo matado a amada esposa, ela não sedeu a chantagem e Lucian o pois para fora, logo depois as crianças chegaram da escola, eles indagaram quem era aquele senhor, Lucian respondeu que era apenas um encrequeiro. Eles decidiram que não queriam que as crianças soubesse de nada que aconteceu no passado de Mileny, apenas contaram de Suzi como mãe, mentiram para as crianças que o pai de Mileny morreu num acidente de trabalho, não queriam que as crianças tivessem nenhum tipo de trauma. Mal sabe el
Hoje o céu está cinza, meu coração doi, as lágrimas em meus olhos parece não ter fim, é tão ruim ver quem a gente parti... Eu sei que agora ela estar descansando, não precisa mais sofrer, mas mesmo assim, a falta que ela me faz é enorme, jamais me esquecerei de sua doce vaz, calma e tranquila... Que acolheu uma estranha em sua casa e ainda adotou como filha.O caixão que hoje se enterra contém dentro de si o corpo da minha doce Suzi, minha amada mão, a falta que ela faz é tão grande, meu peito doi tanto. Estou abraçada a Lucian, ele me abraça forte, e chora junto a mim pela partida dela, nossos pequenos estão em casa com a mãe de Lucian...Ainda lembro de seus últimos momentos de vida:-Mily minha filha, saiba que eu te amo muito, que você e meus netinhos se tornaram mimha alegria do dia a dia, eu não tenho palavras para agradecer.- diz fraca e tossindo, ela cobre a boca com um pano.-Ah Suzi...- falo com a voz embargada pelo choro.-Eu vive uma v
- Aqui, já podem voltar para casa.- sorrir a moça do cartório e entrega as certidões de nascimento de meus filhos, Lucian pega de sua mão e me dá.-Agora somos uma família!- Lucian me mostra um sorrindo muito grande- Obrigada por me torna um homem feliz Mily!-Eu quem te agradeço por cuidar da gente!- eu o abraço e beijo sua bochecha. Ao sair do cartório Lucian para em frente ao carro, ele abre a porta do banco de carona e tira uma caixa pequena de dentro do porta-luvas, se vira para mim e olha dentro de meus olhos, me sinto sem jeito.-Isso é o meu presente de aniversario atrasado Mily!- ele mesmo abre a ca
- Bom dia Mileny!- Suzi fala baixinho na porta do meu quarto. Eu estou amamentando meus filhos agora.-Bom dia Suzi!- também falo baixinho para que não acarde a menina e não assuste ao menino. Ela sai do quarto e devagar fecha a porta. Estou a mente a mil por hora, o pedido de Lucian não sai da minha cabeça, eu sei o quanto ele gosta dos bebês, tanto que até pediu para que eu deixasse ele ficar caso eu fosse dar-los para adoção. Mas não sei se é certo isso. Fazer-lo assumir um papel que não é dele, uma responsabilidade que não é dele. Termino de amamentar-lo e o deixo no berço junto a irmã, como são pequeninos e indefesos, tão lindos, acho que virei uma mãe babona.-sorrio com esse meu pensamento. Saio do quarto e vou para cozinha, Suzi está sentada na mesa bebericando uma caneca com chá de limão, eu não bebo isso nem a pau! Único chá que consigo tomar sem sentir ansia de vómito é o chá gelado de pêssego. Muito gost
- Mamãe, te amamos muito!- dizem duas lindas crianças em meu colo.- A mamãe também ama muito vocês!- digo e dou um beijo na testa de casa um. Eu os abraço e me sinto tão feliz, essas crianças são tão meigas, como pude pensar em dar-las para outras pessoas? Ao longe escuto vozes:-Ela está tão pálida.- escuto uma voz feminina bem baixinha, eu reconheço essa voz. É a voz de Suzi!-Mas ela é forte, ela vai acordar logo!- agora escuto uma voz masculina, eu também a reconheço, é Lucian! Ahh que saudade eu estou deles, parece que não falo com eles a dias. Aos poucos vou abrindo meus olhos, uma luz forte dificulta ainda mais essa tarefa. Mas, quando finalmente consigo abri-los, tudo está embasado, fixo meus olhos na imagem que se parecer ser com a de duas pessoas. Aos poucos meus olhos vão se acoatumando, e quando finalmente se acostumam vejo Suzi e Lucian abrindo a porta da sa
Já se passaram duas semanas desde aquele episódio em que minha barriga vibrou. Não aconteceu novamente. Fiquei (mesmo odiando isso) preocupada com eles, não queria está assim, afinal, eles são frutos de todo o sofrimento que passei a oito meses atrás sendo que em três fiquei em coma.Lucian, finalmente saio de seu luto depois que sentiu minha barriga vibrar. Ele agora (mesmo em apenas dois meses que nos conhecemos) me considera sua amiga especial, não entendi bem o porquê de ser especial, mas fico feliz em.saber que tenho um bom papel em sua vida. Ele é cinco anos mais velho que eu e apesar de acha-lo muito lindo também o considero apenas como meu melhor amigo. O amigo que nunca tive, e que nunca achei que um dia teria.Lucian e Suzi ficam babando por minha barriga sempre que estão comigo, fico triste. Sei que eles tem um carinho enorme por essas crianças mas, infelizmente não posso dizer o mesmo de mim... Quer dizer... Já não os odeio tanto
Último capítulo