Nicholas se sentia como um menino.
Bobo, leve, apaixonado — sentimentos que não combinavam com o homem que ele havia se tornado.
O CEO calculista, dono de uma rotina rígida e de decisões frias, agora se via perdido em pensamentos que o faziam sorrir sozinho no meio de relatórios.
Mas ele sabia que isso podia ser perigoso.
Louise tinha o poder de mexer com partes dele que ele achava já mortas, e não podia deixar que essa euforia interferisse em seu ambiente de trabalho.
Ainda assim, precisava desabafar. Precisava falar com alguém que o conhecesse o suficiente para entender o que nem ele sabia explicar.
Foi então que pegou o celular e enviou uma mensagem curta:
“Vem pra cá. Preciso conversar.”
Do outro lado, Gabriel, seu melhor amigo, não hesitou.
Sabia que Nicholas só pedia ajuda quando o coração pesava demais.
Enquanto esperava o amigo chegar, Nicholas tentou manter a postura. Estava em uma reunião importante com um investidor chinês, apresentando os detalhes de um novo apl