Henrique Marichelli sempre soube que amor e violência caminham lado a lado no mundo onde nasceu. Como o novo Dom da máfia italiana, herdou um império de poder, segredos e dívidas de sangue. Durante anos, viveu na escuridão, dominado pela sede de vingança e lealdade cega à sua família. Até que ela apareceu — inesperada, intensa, determinada — e colocou sua vida de cabeça para baixo. Pela primeira vez, Henrique conheceu a paz. Meses vivendo ao lado da mulher que amava lhe deram uma ilusão perigosa: a de que poderia ser apenas um homem comum, com uma vida comum, longe das sombras. Ele acreditava ter vencido todos os inimigos, selado alianças e conquistado o que muitos mafiosos não ousam desejar: um futuro. Mas o destino não perdoa quem carrega sangue nas mãos. Uma tragédia devastadora atinge Henrique em cheio, levando consigo uma das pessoas mais importantes de sua vida. Em um piscar de olhos, o homem calmo dá lugar ao monstro que ele passou anos tentando silenciar. Com o coração em ruínas e a alma em pedaços, ele volta ao jogo, mais letal do que nunca. Só que o universo tem planos próprios. Uma mulher forte, corajosa e com um passado tão marcado quanto o dele surge no momento em que Henrique mais precisa... mesmo que ele ainda não saiba disso. Entre desconfianças, conflitos internos e batalhas externas, uma nova chama começa a nascer. Será que o Dom mais temido da Itália terá coragem de se entregar novamente ao amor? Ou sua segunda chance virá tarde demais? Em um mundo onde confiar é perigoso, amar pode ser letal — e recomeçar, um ato de coragem.
Ler maisHenrique podia se dizer o homem mais sortudo do mundo. Em seus 22 anos estava prestes a assumir o lugar de seu pai como Dom da Máfia, estava casado com Lena a mulher dos seus sonhos e filha de um dos parceiros de seu pai.
Lena era tudo o que Henrique podia querer, ela linda, divertida e forte, afinal fora criada por um mafioso. Ela amava o luxo, festas e principalmente Henrique com quem estava casada a seis meses.
Henrique sempre esteve de olho em Lena, desde a adolescência e fez seu pai lhe prometer que conseguiria ela para sua esposa e assim aconteceu. Na verdade, foi fácil pois Lena também gostava de Henrique e havia pedido a seu pai que lhe conseguisse esse casamento.
Henrique e Lena são o casal perfeito, juntos vão a festas, viagens e se dão muito bem dentro de quatro paredes, na verdade bem até demais, por estarem casados a tão pouco tempo, ainda desfrutam da fase lua de mel e fazem amor por todos os cantos da grande mansão de Henrique.
Era madrugada e eles voltavam de mais uma festa da família. Lena olha no grande relógio da sala que marcava quatro da madrugada, felizmente era domingo e Henrique ficaria em casa, então ela se vira para ele que tranca a porta e sorri enquanto apoia uma mão na parede enquanto a outra se esforça para tirar a sandálias de salto dos seus pés.
Henrique olha e caminha até ela a pegando em seus braços, subindo as escadas enquanto Lena passa os braços por seu pescoço ainda segurando seus sapatos.
— Amor faz massagem nos meus pés. — Pede manhosa, sabendo que desta forma, ela sempre o convencia de tudo.
Eles entram na grande suíte do casal, com Henrique sorrindo ao ouvir o pedido de sua esposa.
— Faço minha bela esposa. Mas preciso de um banho primeiro.
Henrique senta Lena na grande cama King size e retira seu paletó o jogando sobre a poltrona do quarto. Lena se levanta deixando seus sapatos em um canto do quarto e vai até Henrique ficando de costas para o mesmo.
— Abre para mim, meu rei.
Henrique olha Lena de costas e retira os cabelos dela das costas os pousando sobre seus ombros para frente e leva seus dedos ao fecho do vestido. Lentamente foi descendo o fecho deixando as costas de Lena serem revelada. Não resistindo ele a abraça descendo as alças do vestido por seus ombros e beijando seu cangote.
— Henrique, não me acende.
— E porque não? Vamos tomar banho comigo. — Lena sorri e se vira de frente para seu marido.
— Eu topo, mas ainda quero a massagem em meus pés.
— Seu desejo é uma ordem, minha rainha. — Ele a segura pela cintura, a prendendo em seu corpo.
Henrique desce o vestido longo vermelho com fenda na coxa de Lena até que ele caia sobre seus pés e ergue ela em seu colo a fazendo o abraçar sua cintura com as pernas. Após caminhar entre beijos quentes até o banheiro, ele abre o chuveiro e desce sua amada para o chão para terminar de tirar sua roupa, após tirar a camisa, Lena se adianta e abre a calça dele e tira a mesma junto com sua cueca. Como o vestido de Lena era colado ao corpo ela não estava usando calcinha, e assim que seu marido lhe tirou o vestido ela já estava totalmente nua.
Lena então puxa seu marido para debaixo do chuveiro e o beija fogosamente, ambos deslizavam as mãos pelo corpo um do outro, Henrique desce beijos pelo pescoço dela enquanto sua mão deslizou entre suas pernas a tocando em seu ponto de prazer e a fazendo soltar um gemido em seu ouvido enquanto ele lhe dava uma mordida gostosa no pescoço.
Ele já estava totalmente pronto para ela e sem mais demora a virou de costas para ele, a encostou na parede do banheiro a fazendo sentir o gelado do azulejo em seus seios duros de excitação.
Henrique cola seu corpo no dela e pega em seu pau que pulsava de desejo por aquele corpo, ele a invadiu de uma só vez a fazendo soltar um gemido alto de prazer.
— Aí que delícia. — Ela diz ainda mais manhosa do que antes, demonstrando o tesão que sentia.
— Você gosta né minha safada.
Henrique se movia segurando a cintura de Lena, que estava gemendo louca de prazer e empinando um pouco mais seu corpo para ele que ao perceber aumentou seus movimentos, tanto em velocidade quanto em força.
Ambos gemiam e desfrutavam aquele tesão enquanto sentiam em seus corpos aquela maravilhosa sensação subir por seus corpos. Ambos explodem em prazer enquanto Henrique morde o ombro de Lena, deixando ali, sua marca. Ela sente suas pernas tremerem bambas e j**a sua cabeça para trás, deixando seu corpo ser segurado por seu marido.
Após um tempo se recuperando, Henrique se afasta e estende a mão pegando o sabonete, começando a passar pelo corpo de sua amada lavando suas costas e seus ombros.
— Huuuum, amo quando me dá banho. Amo sentir suas mãos por meu corpo.
— Ah Lena, você é a minha perdição sabia?
Lena se vira sorrindo para Henrique e lhe dá um beijo caloroso. Após sair do beijo ela pega o sabonete se suas mãos e começa a lavar o corpo do seu marido que fecha os olhos sentindo o carinho de sua bela mulher.
— Não sou sua perdição, sou sua solução, seu presente e você é tudo o que eu sempre sonhei.
Henrique a olha e beija sua testa, demonstrando seu carinho por ela.
— Eu te amo Lena.
— Eu te amo meu rei, vire-se, me deixe lavar suas costas.
Após o término do banho, Lena veste uma camisola de seda preta, que realça seu corpo e seus seios e se deita na cama aguardando Henrique deitar ao seu lado.
Como sempre antes de deitar, ele olha as mensagens em seu celular verificando se não há nenhuma contanto más notícias ou trazendo problemas da máfia, mas era mais uma noite tranquila e apenas de Boxer ele se aproximou da cama com um óleo em mãos.
— Oba, minha massagem.
— Eu disse que faria.
— Pensei que tivesse esquecido.
— E seu eu tivesse, você me cobraria.
— Com certeza, meu rei. — Ela pisca para ele, que sorri, vendo-a estender o pé direito em sua direção.
Henrique então faz uma bela massagem nos pés doloridos de sua esposa e após terminar apaga a luz, deitando e abraçando de conchinha, sentindo o corpo quente de Lena colado no seu. Logo os dois adormecem, felizes e satisfeitos com mais uma festa de sucesso, onde com certeza renderia muitas parcerias para Henrique na empresa e nos Cassinos.
Henrique havia acabado de dormir quando do nada o som de cornetas de confetes foi jogado em cima dele, que acordou assustado e ao abrir os olhos viu Gael, dois amigos da época do colégio e Felippo. Eles gritavam e Gael apertava um spray de espuma enquanto pulava empolgado.— Que porra é essa??— Levantaaaa, vamos sair, é “redespedida” de solteiro. — Anunciou Gael.Henrique riu sendo puxado da cama pelos pés por seus antigos amigos Bruno e Gustavo.— Calma, eu não posso ir assim, me deixem ao menos eu trocar essa roupa.— Você tem cinco minutos. — Gael disse e apontou para o relógio. Henrique rindo correu ao closet trocar de roupa, ele voltou vestindo calça jeans, camisa branca e sua jaqueta de couro favorita.Eles puxaram Henrique para fora do quarto e eles ouviram os gritos das mulheres que faziam o mesmo com Mariana no outro quarto.Já na boate, eles entraram erguendo Henrique no alto, todos muito animados. Eles foram para a área Vip da boate e lá já haviam algumas ‘strippers’ e be
Mariana e Henrique saíram da piscina após fazer um louco amor escondido e se vestiram rapidamente, eles entraram na casa ainda se beijando como se o fogo dos dois estivesse reacendendo.— Henrique, chega. Precisamos dormir, não quero ser uma noiva com olheiras. — Henrique riu e continuou beijando o pescoço dela.— A Maquiagem disfarça e você será a noiva mais sorridente que esse mundo já viu.— Bobo. — Ela o empurra, fazendo ele sentar no sofá, beija a palma da mão e assopra um beijo para ele. Correndo para as escadas onde ela sobe para o quarto dela.Mariana senta na cama pensando em como estava feliz, e em sua mente veio a lembrança de como chegou até ali. Desde seus planos para denunciar as máfias, ela se apaixonando por Henrique e o pedido de casamento, que ela se lembrava como se fosse hoje.“Quando Henrique voltou da Inglaterra, ele e Mariana foram para Veneza, Henrique seguiu o exemplo de Felipe e tirou três dias de folga, deixando Martim aos cuidados de Nana e duas babás.Eles
Henrique descia do jatinho quando viu Jack Gold parado em frente a um carro preto o aguardando, ele caminhou até Jack e o cumprimentou com um aperto de mãos.— Não esperava te ver aqui.— Vim a pedido de Frank, mas sinto te informar que seu irmão não veio para cá. — Jack informou o deixando surpreso.— Isso não é possível Jack, meus homens notificaram que ele veio para cá.Jack sorriu cruzando os braços.— Seus homens precisam ter um pouco mais de inteligência. Felippo está na Inglaterra, ele trocou de passaporte com um qualquer no aeroporto. Só descobrimos quando o sujeito deu entrada e quando fomos prendê-lo não condizia com a foto que nos enviou.Henrique estava chocado com aquela informação. Porque Felippo havia feito algo do tipo?— Frank tem conhecidos por lá. Ele está hospedado em um hotel em Londres, já chegou bebendo todas e levando algumas mulheres para o quarto. Estão de olho nele para que não cause problemas por lá, isso foi pedido do meu irmão, se fosse depender de mim, e
Henrique puxou Mariana para si e tocou seu rosto a olhando com um sorriso de admiração.— Você me surpreendeu Mariana, você é diferente do que eu pensava, eu gosto disso.Ela sorri abraçando Henrique e pousando sua cabeça no ombro dele, inalando seu perfume másculo, que ao mesmo tempo a acalmava e a incendiava.— Não está com raiva de mim?— Eu deveria estar. Porém não estou. Você me surpreendeu, mas de uma forma boa.Ele afagou os cabelos de Mariana e os dois ficaram assim por uns minutos, até que o celular de Henrique toca, acabando com a paz momentânea do casal.— Oi Pedro.— Felippo fez a limpa na conta bancária, está tudo bem chefe? — Henrique gela ao ouvir aquilo e solta Mariana.— Ele o que? Merda. Obrigado por avisar Pedro. Por hora não conte a ninguém.— Ok chefe. — Ele desliga a ligação e olha para Mariana.— Tudo bem? — Ela pergunta preocupada.— Não, Felippo fez a limpa na conta bancária dele. — Ele a responde fazendo outra ligação.Mariana o observava, pensando se em algu
Nádia notou que Henrique estava cabisbaixo e saiu com Isa e Martim do quarto. Depois de um tempo, ela retornou para lá sozinha e Henrique ainda parecia perdido em pensamentos.— Henrique. — Ela parou a sua frente o abraçando, pousando a cabeça dele em seu peito. — Não fique assim, tem algo que eu possa fazer?Henrique a abraçou, sentindo o perfume de Nádia invadir seus sentidos, como um belo calmante natural, ele se sentiu um pouco melhor, mas ainda estava com os mesmos problemas inundando sua mente.— Não Nádia. Eu estou de mãos atadas, nunca vi Felippo agir como ele agiu a pouco e ainda joguei uma bomba sobre ele. Não sei se ele vai me perdoar.Henrique disse puxando Mariana para seu colo e ela acariciava seu rosto, o olhando com pesar e amor.— Ele te ama, confia em você, seja lá o que for, vai te perdoar sim, meu amor.— Eu não sei. — Ele suspira pesado.— É algo sobre os pais dele?Henrique olhou espantado para Nádia que sorriu carinhosa para ele.— Você Sabia disso? — Ele a olh
Henrique deixou que Felippo extravasasse rua raiva naquele quarto e Nádia foi até ele assustada.— O que está havendo?Isabela saiu de seu quarto também assustada e foi até seu irmão que estava no corredor em frente a porta do quarto de Felippo.— O Gold levou a Lana, não pudemos fazer nada para impedir.O barulho de vidro quebrando fez eles olharem para a porta fechada.— Vá lá Henrique, ele vai se machucar. — Nádia pede, preocupada com Felippo.Por conta do barulho todo, Nana apareceu e perguntou o que estava acontecendo. Henrique contou e Nana não disfarçou o seu nervosismo.— Henrique, por favor, faça ele parar, meu coração não aguenta vê-lo assim.— Ok, Isa, você pode ir com a Nádia para o quarto?A irmã caçula de Henrique o olhou e concordou e elas foram ao quarto de Isabela.— Vá Henrique, ele vai se machucar. — Nana pede nervosa, sentindo seu corpo tremer e uma dor em seu coração.Henrique tentou abrir a porta, mas estava trancada, então ele deu um único chute próximo a fechad
Último capítulo