Onde está Henrique?

Henrique entra no quarto vendo Lena deitava com a máscara de dormir em seus olhos, ele se aproxima e passa as mãos suavemente por seus cabelos, não deixando de olhar para o corpo dela, que usava um baby Doll que deixava as coxas a mostra.

— Lena, amor? — Lena acorda ouvindo a voz de Henrique e retira a venda olhando para seu marido.

— Oi amor, você chegou, que horas são?

— Oito horas. Nana disse que está com dor de cabeça.

— Estava, mas tomei um remédio e já passou, você já jantou? Deve estar com fome.

Lena se levantou e Henrique a parou.

— Está bem mesmo?

— Claro que sim meu rei, vamos descer.

Henrique olhou para Lena e sorriu, aliviado por saber que ela estava bem.

— Não vai descer assim, Felippo está lá embaixo. Vista-se.

— Aff, ok. Vai indo então, eu já desço.

— Vou tomar um banho antes. — Diz já indo em direção ao banheiro.

Lena se vira para ir para o closet, onde vestiu um vestido longo, que como sempre, marcava seu belo corpo escultural. Quando ia saindo do banheiro, ele viu Lena de vestido parada na porta o observando.

— Será que um dia vou me cansar de ver essa bela visão?

— Espero que não, porque eu não vou cansar nunca de te ver, minha rainha.

Henrique vai até Lena e a pega em seus braços, Lena solta um grito e ri enquanto é levada para a cama. Henrique a beija e Lena alisa seu peitoral ainda molhado. Henrique desce beijos pelo pescoço de Lena que suspira jogando a cabeça para trás, mas batidas na porta faz os dois parar e olhar de um para o outro em direção a porta.

— Oi. — Henrique diz irritado pela interrupção.

— O casal pode namorar mais tarde. Precisamos sair Henrique. É urgente. — Felippo anuncia.

— Estou descendo. — Henrique respira fundo e se levanta, correndo para o closet, onde se veste com pressa.

— Vai meu garanhão. Quando voltar estarei aqui pra você.

Henrique ri quando Lena pisca e sai passando por Lena a dando um beijo breve. Ele desce para a sala com Lena logo atrás.

— O que houve Felippo?

— Um dos galpões. — Ele olha para Lena que os olhava curiosa e Henrique a percebe olhando também.

— Continua Felippo, confio em Lena.

— Invadirão um dos galpões leste. Ainda estão lá, está uma confusão só.

— Vamos. — Ligue para os capôs.

Eles saem e Lena observa Henrique sair com Felippo. Ela suspira e vai até a cozinha parecendo um tanto chateada e vê Nana mexendo nas panelas.

— O jantar está pronto Senhora. — Nana se vira vendo a expressão de Lena.

— O que foi Sra.?

— Eles saíram de novo.

— Ah bela, não fique chateada, logo Henrique pega quem está o roubando e tudo volta a paz. Posso servi-la?

— Sim.

Lena vai para a grande sala de jantar e senta observando Nana colocando as travessas na mesa com três lugares arrumados, mas apenas um estava ocupado. Lena espera Nana a servir e come em silêncio enquanto Nana já começa a organizar a cozinha. Após jantar Lena cansada pelo dia cheio que teve, sobe e dorme quase imediatamente.

No dia seguinte Lena acorda com o sol batendo em seu rosto, ela resmunga se levantando brava consigo mesma por não ter fechado as cortinas. Ao levantar ela repara que Henrique não estava deitado. Preocupada ela pega seu celular e liga para Henrique, mas o celular toca até cair na caixa postal.

— Henrique, sabe que odeio quando ele não me atende.

Lena irritada se arruma e desce com seus saltos fazendo barulho pelo piso da mansão. Nana escuta e vai até ela.

— Bom dia Sra. Lena. Posso servir o café?

— Não Nana, sabe do Henrique?

— Não sei. Ele não voltou?

— Não, eu vou até a empresa.

— Devia ficar senhora, sabe que se ele não ia gostar se saísse num momento desses. Se ele não voltou é porque as coisas estão sérias.

— Pouco me importo.

Lena sai e vê Heitor e seus dois seguranças conversando, ao vê-la eles cessam a conversa e Heitor abre a porta detrás para Lena que entra no carro. Um dos seguranças se senta ao seu lado, Lena o percebe olhar disfarçadamente para a sua perna e o encara.

— Gostando do que vê Jaques?

— Desculpe senhora. — Ele olha para fora enquanto o carro sai da mansão.

— Para a empresa Heitor.

— Sim Sra.

Após vinte minutos, Heitor abre a porta para Lena que desce e entra na empresa de cabeça erguida, indo direto para o elevador privativo que era usado apenas por Henrique e seu pai. Assim que a porta do Elevador abre, Alice está aguardando Lena.

— Bom dia Sra. Marichelli, não esperava a senhora por aqui hoje.

Lena olha Alice como se ela fosse um calo em seu pé.

— Aonde está meu marido? — Pergunta deixando a superioridade no ambiente.

— Ele ainda não chegou senhora.

Lena passou por ela entrando na sala de Henrique.

— Pois de um jeito de achá-lo.

— Sim senhora.

Alice senta em sua cadeira e se apressa em ligar para Felippo, mas após chamar algumas vezes cai na caixa postal. Ela insiste algumas vezes até que Felippo finalmente atende.

— Fala Alice.

— A Sra. Marichelli está aqui e parece irritada. Ela procura por Henrique.

— Ok. Avise que chegaremos em breve. — Felippo desliga antes mesmo de Alice falar algo.

Ela se levanta indo até a sala de Henrique e encontra Lena apoiada na mesa com uma das mãos na cabeça. Ela se aproxima preocupada.

— Sra. Marichelli, a senhora está bem?

Lena ergue a cabeça olhando Alice e a afasta ao sentir as mãos dela em seu braço.

— Estou bem, só fiquei tonta. Peça um café e uma salada de frutas com iogurte. Não tomei café ainda.

— Sim senhora.

Alissa sai revirando os olhos, como um homem educado como Sr. Henrique Marichelli se casara com uma esnobe como Lena. Ela liga para o restaurante de sempre pedindo as coisas para Lena, torcendo para que chegasse rápido, pois sabia que Lena odiava esperar.

Lena senta no sofá ainda preocupada com Henrique e grita Alice que vem correndo, atendendo a seu chamado.

— Aliceee. Que secretária lerda.

A secretária entra apressada na sala, parando a sua frente.

— Sim Sra. Marichelli, estou aqui.

— Achou o meu marido?

-

— O Sr. Felippo disse que logo chegam aqui, senhora.

— E quando ia me avisar sua incompetente?

— Desculpe senhora, com licença.

Lena fecha os olhos, ainda se sentia estranha, pensando que devia ser a preocupação com Henrique e a falta do café da manhã.

Alice entra na sala pouco depois com o café e a salada de frutas de Lena em uma bandeja e deposita a bandeja na mesa do escritório.

— Senhora, seu café.

Lena olha a bandeja na mesa e levanta indo para lá, mas para no meio do caminho escutando a voz de seu sogro que entrava na sala aparentemente bravo. Assim que vê Lena ele para e olha para o homem ao seu lado.

— Vá Igor.  — Franco pede para o homem sair.

O homem sai e ele caminha até Lena e lhe olhando sério.

— Bom dia Lena, você por aqui?

— Bom dia meu sogro, obrigada. Vim ver meu marido.

— Estou o esperando também. — Ele diz sério, parecendo esconder a irritação por vê-la ali.

— Está tudo bem? Meu sogro parece bravo.

— Oh nada que precise se preocupar, são os negócios.

— Está servido? — Ela senta pegando a colher se servindo da salada de frutas com iogurte.

— Não.

Eles olham para a porta quando escutam a voz de Felippo e Henrique que entram apressados na sala e Alice logo atrás lhe entregando as pastas.

Henrique olha seu pai e Lena que estava comendo, ela se levantou ao ver Henrique com a roupa suja e rasgada e vai até ele apressada, mas Franco continuou sentado apenas observando.

— Henrique, o que houve? Você está bem?

— Sim Lena, estou bem. O que faz aqui? — Pergunta sério, olhando para seu pai, sabendo que ele ouviria um bocado por Lena estar ali.

— Como o que faço aqui? Você some, não dá notícias, acha que eu ia ficar em casa parada? Achei que encontraria aqui. Mas você não estava, então resolvi esperar.

Lena sentia a tontura novamente, mas ignorou, estava preocupada com Henrique.

Franco levanta e Henrique o olha, sem dizer nada, ele conhecia bem o pai para saber que estava furioso.

— Resolveu as coisas Henrique?

— Dom, vamos a sua sala por favor.

Henrique olha para Lena e saí da sala, sendo seguido por Franco.

Lena os vê saindo, ela sabia que algo grave estava acontecendo e precisava descobrir o que era. Ainda com tontura resolveu primeiro terminar seu café, com Felippo a analisando e saindo logo em seguida, para seguir seus superiores.

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