Henrique olhava atento o trabalho dos bombeiros e assim que a última chama foi apagada pôde ver um bombeiro se dirigindo até ele.
— Sr. Marichelli? — O chefe dos bombeiros se aproxima dele.
— Sim? Encontrou algum vestígio do meu pai?
O bombeiro olhou para seu companheiro que se aproximou com uma expressão nada animadora.
— Encontramos um corpo no segundo andar, naquele quarto.
Ele aponta para a direção de uma sacada, sacada da qual Henrique sabia bem ser a do quarto de seu pai, ele sente um arrepio frio na espinha e uma vontade imensa de chorar, mas lembrou das palavras que seu pai lhe repetiu a vida toda “Jamais mostre suas fraquezas na frente das pessoas. Um grande Dom sempre se mostra forte diante das piores situações”. Ele respira fundo voltando o olhar para Felippo e depois para os bombeiros.
— O corpo será analisado certo? Ainda não tem confirmação de ser meu pai, correto?
— Exatamente. O corpo será encaminhado ao IML.
— Não. — Responde firme aos bombeiros. — Agradeço aos senhor