O domingo passou voando, Lena e Henrique curtiram juntos cada minuto na piscina e no cinema da mansão e encerraram a noite com um belo fondue, preparado por Lena, uma das poucas coisas que ela sabia fazer na cozinha.
Na segunda bem cedo, Henrique levantou e como de costume tomou um banho e se arrumou para ir para a empresa. Seu pai já estava enviando um monte de mensagens das quais ele ignorava sem remorso. Antes de sair do quarto, foi até Lena e sorriu ao vê-la dormindo, até para dormir ela tinha classe, era linda. Ele pousou um beijo suave em sua bochecha e saiu silenciosamente do quarto.
Na cozinha Nana, sua governanta já estava com sua caneca de café na mão e Henrique pega enquanto dá um beijo em sua bochecha.
— Bom dia Nana. Como foi a folga?
— Ótima Henrique, minha filha está grávida acredita?
— Sério?? Não posso me esquecer de zoar ela, lembro que dizia que nunca ia casar e muito menos ter filhos.
Nana sorri, lembrando de Henrique, Dora e Felippo brincando na infância.
— Essa hora chega para todos, chegou até para você.
— Só falta o herdeiro. — Diz tomando seu café de uma só vez.
— Nana, faz uma bandeja bem gostosa de café para Lena, vou levar para ela. Há não esquece dos morangos.
— Claro, com todo prazer.
— Estou no escritório, vou ligar para o meu pai, antes que ele surte e apareça aqui.
Henrique vai para o escritório e senta abrindo seu notebook e ligando para seu pai.
— Bom dia Henrique, o mundo pegando fogo e você não responde, não atende. Esquece que logo tudo estará nas suas mãos e eu não estarei aqui para resolver as coisas? — Diz Franco Marichelli com sua voz autoritária de sempre.
— Bom dia pai, estou bem por sinal, obrigado por perguntar. — diz ironicamente. — Sobre o mundo pegar fogo, já estou sabendo da grande confusão na boate e Felippo já está resolvendo.
— E não me avisaram porquê?
— Estava dormindo, devia fazer o mesmo, faz bem pra saúde e a sua como sabemos não anda muito bem não é. Aliás já marquei os seus exames. Alice vai te passar as datas.
— Não vou fazer exame algum. Não seja teimoso. Agora vou desligar. Tchau.
Henrique ri do jeito durão do seu pai e verifica seus e-mails, responde alguns e outros encaminha para seu pai, que ainda é o chefe e não cabe a Henrique decidir e resolver certas questões. Os outros, ele encaminha a seu irmão mais novo Gael que estava iniciando na empresa da família que era uma das mais bem sucedidas e famosas da Itália se tratando de tecnologia sustentável, mas claro também era uma das formas de lavar o dinheiro e camuflar tudo o que faziam, como a grande quantidade de drogas e armas que traficavam.
Além disso possuíam dois Cassinos, duas boates e quatro restaurantes, sendo dois em Roma, um em Veneza e um na Califórnia, do qual Henrique era louco para vender, não via sentido em ter um restaurante tão longe, mas seu pai o mantinha para ajudar um amigo que estava proibido de voltar a Itália.
— Henrique, com licença, o café que me pediu para a senhora Castelanno.
Henrique olha Nana com a bandeja e se levanta rapidamente fechando o notebook e indo até ela, pegando a bandeja de suas mãos.
— Obrigada Nana. Ficou ótimo. Ela vai amar.
Henrique sem demora sobe para o quarto, entra com a bandeja a colocando sobre a cômoda, sobe na cama e começa a dar vários beijos em Lena que acorda esticando o corpo e sorrindo com aquele carinho.
— Huuum. Nãooo. Quero dormir mais. — Resmunga ela se encolhendo na cama.
— Quer é minha preguiçosa. Lembra que marcou com Camille?
— Aahh. Porque marquei tão cedo? — Henrique riu dando mais beijos em Lena.
— Dez e meia não é cedo. Agora são oito. Sei que demora para se arrumar e trouxe seu café.
Henrique se levantou e pegou a bandeja levando para ela na cama. Lena olha sorrindo e reparando nas coisas que haviam na bandeja.
— Huuum, morangos.
— Você ama. Já avisei a Nana que não pode faltar morangos nesta casa.
— Tem como não te amar?
Henrique sorri e pousa a bandeja sobre a cama.
— Mas antes preciso ir ao banheiro.
— Ok.
— Vou esperar você voltar e vou para a empresa.
Ela pega um morango e morde olhando para Henrique que acha aquela cena totalmente sexy e respira fundo olhando-a piscar pra ele e sorrir entrando no banheiro.
— Essa mulher é a minha perdição, Puta merda.
Após uns minutos Henrique estava respondendo Felippo por mensagens e escuta Lena o chamando.
— Amoooor, vem aquiiii.
Henrique larga o celular na cama e vai correndo para o banheiro preocupado que algo tivesse acontecido. Mas encontra Lena nua, toda sexy encostada na pia com um olhar insinuante para ele e o chamando com o dedo indicador.
— Preciso de mais beijos para acordar.
Henrique sorri balançando a cabeça e mordendo a boca, ver sua esposa ali, tão pronta e insinuante para ele, era impossível de resistir. Ele sabia que havia escolhido a esposa certa para ele. Lena além de ter classe, o que era importante para o cargo que assumiria, ainda era sexy e fogosa, para ela não tinha tempo ruim e nenhum lugar era ruim para ficarem juntos.
— Amor, você é terrível sabia?
— Vai ficar parado aí olhando ou vai vir aqui? Se não vier vou ter que acordar sozinha. — Lena diz isso deslizando suas mãos pelo seu corpo e pousando uma das mãos entre suas pernas fazendo uma caricia em suas partes íntimas e soltando um gemido proposital.
Henrique sem demora vai até Lena, a beija calorosamente erguendo-a e a sentando sobre a bancada do banheiro. Lena desliza suas mãos pelos ombros dele, tirando o paletó de Henrique que ajuda ela a tirar e volta a beijá-la, mas agora beijando seu pescoço enquanto desce pelo corpo de Lena que se concentra em desabotoar a camisa de seu marido, enquanto geme baixo com os beijos que descem por seu ombro.
Ela tira a camisa dele e ele a agarra a beijando e puxando suas pernas para deixar seus corpos colados. Lena já sentia Henrique duro roçando nela e ela o desejava, demonstrando passando suas unhas por suas costas agora nua.
Henrique para o beijo e olha sorrindo para ela. Ele passa seus dedos por sua intimidade sentindo que ela estava totalmente pronta para ele. Ele volta a beijá-la ardentemente, abrindo o zíper da calça e a penetra sem cerimônia a fazendo gemer e o apertar.
— Ahhh.
Ele se move com vontade e os gemidos de ambos invadem o banheiro. Henrique apertar a cintura de Lena que geme enquanto o olha com cara de safada e Henrique a encara puxando o ar entre os dentes. Ela sabia que ele amava ver as caras e bocas que ela fazia enquanto se amavam e fazia isso com total prazer enquanto ele a possuía deliciosamente.
— Aaah, Lena, eu vou gozar.
Lena geme mais alto enquanto sente seu amado aumentar mais o ritmo, com isso ela sente seu corpo tremer lhe proporcionando um delicioso orgasmo que a faz cravar as unhas nas costas de Henrique enquanto geme alto e j**a a cabeça para trás.
Henrique sentindo e vendo Lena explodir em prazer geme mordendo a própria boca enquanto jorra seu prazer dentro de Lena. O suor escorria por seu corpo e Lena sorria o olhando com um olhar de luxúria.
— Minha safada. — Ele a beija enquanto tira seu membro dela e a olha sorrindo.
— Preciso de outro banho. Estou todo suado.
Lena passa as mãos pelo peito suado de Henrique enquanto morde os lábios.
— Aah Henrique, amo você assim, suado.
— Posso ficar suado para você mais tarde. Agora preciso mesmo ir.
Ele a beija novamente e quando separa o beijo dá alguns selinhos, se afasta tirando a calça e a cueca boxer preta e entra no chuveiro nem esperando a água esquentar. Lena rapidamente entra com Henrique o abraçando pelas costas.
— Lena, não seja teimosa.
— Só vim tomar banho, meu rei.
Ela pega o sabonete das mãos dele e começa a dar banho nele, sempre sorrindo enquanto passa o sabonete por todo seu corpo, lavando até suas partes íntimas. Ao finalizar ela se afasta um pouco e ele a olha confuso.
— Pronto, agora se enxagua e vaza. Não quero seu pai bravo com você por minha culpa.
Henrique coça a parte detrás da cabeça a olhando, ele queria mais, queria ela ali, mas não havia tempo. Ele tira o sabão do corpo sem tirar os olhos dela enquanto ela passava o sabonete em seu corpo de forma insinuante.
— Ah Sra Marichelli, você me paga mais tarde.
— Vou amar pagar Sr. meu marido, mas agora tchau. — Ela abre o box e o empurra o expulsando dali.
Henrique sorri se divertindo com o jeito de Lena, ele pega a toalha, se seca rapidamente e vai para o closet onde se veste novamente. Quando está penteando o cabelo Lena passa por ele nua e começa a vestir um conjunto de lingerie preta, ela passa creme no corpo enquanto ele passa perfume e se aproxima dela.
— Me dá um beijo antes de eu ir?
Lena e Henrique se beijam e ele sai apressado pegando o celular na cama, saindo em direção ao carro onde um motorista e dois seguranças o aguardavam.
Lena ainda de lingerie senta na cama e toma seu café, após se alimentar, ela veste um dos seus vestidos e calça uma sandália de saltos, faz uma maquiagem leve, pega sua bolsa e saí do quarto.
Ao descer ela se despede de Nana e vai para o carro onde assim como Henrique há um motorista e dois seguranças a aguardando.
— Heitor, segue para o clube de senhoras. — Pede ela com antipatia.
Lena havia sido criada para ser uma mulher da máfia, onde deveria ser submissa ao marido, deveria saber se portar diante da família e também a seguir uma agenda de compromissos. Ela deveria ser impecável e educada com todos, mas por se achar superior, ela ignorava os funcionários, falando com eles apenas para dar ordens.
Henrique chega na empresa e sobe para o último andar. Como de costume avisaram Alice na recepção sobre sua chegada e ela estava em pé na frente do elevador o aguardando com pastas nas mãos. Assim que a porta do elevador abre, ela sorri para ele educadamente.Alice era uma bela moça loira, muito educada e super prestativa, admirava Henrique, mas jamais tentava se insinuar para ele, primeiro por respeito, segundo por saber quem ele era e terceiro por gostar de seu amigo e braço direito Felippo.— Bom dia Sr. Marichelli, aqui estão os contratos que deve assinar, os dois da frente. — Ela diz o seguindo. — Os do meio são os que pediu para o advogado revisar e por último está o dossiê da reunião das onze.Henrique pega as pastas da mão de Alice e vai andando para sua sala.— Bom dia Alice, Felippo já chegou? E meu pai?— Felippo ainda não chegou, seu pai está aguardando em sua sala.Henrique parou a olhando na frente da porta de sua sala que estava fechada.— Algum dia ele me dará paz?Alic
Henrique entra no quarto vendo Lena deitava com a máscara de dormir em seus olhos, ele se aproxima e passa as mãos suavemente por seus cabelos, não deixando de olhar para o corpo dela, que usava um baby Doll que deixava as coxas a mostra.— Lena, amor? — Lena acorda ouvindo a voz de Henrique e retira a venda olhando para seu marido.— Oi amor, você chegou, que horas são?— Oito horas. Nana disse que está com dor de cabeça.— Estava, mas tomei um remédio e já passou, você já jantou? Deve estar com fome.Lena se levantou e Henrique a parou.— Está bem mesmo?— Claro que sim meu rei, vamos descer.Henrique olhou para Lena e sorriu, aliviado por saber que ela estava bem.— Não vai descer assim, Felippo está lá embaixo. Vista-se.— Aff, ok. Vai indo então, eu já desço.— Vou tomar um banho antes. — Diz já indo em direção ao banheiro.Lena se vira para ir para o closet, onde vestiu um vestido longo, que como sempre, marcava seu belo corpo escultural. Quando ia saindo do banheiro, ele viu Le
Na sala de Franco Henrique olhou para seu pai que o olhou cruzando os braços esperando explicações.— Sei o que quer saber, mas ainda não vou te contar.— Não vai contar? Pensa que essa merda toda é brincadeira Henrique? Pegou quem invadiu pelo menos?— Sim, todos mortos e as cargas intactas.— Olha, não sei o que se passa na sua cabeça, mas se houver mais algum ataque eu quero você fora Henrique, eu vou colocar seu irmão no seu lugar.— Pai, apenas confia em mim. Pode fazer isso?Henrique sabia que seu irmão não tinha estomago para as coisas que eles faziam, apesar de ter sido treinado também, ele odiava trabalhar para a máfia e Henrique sempre achou que ele não levava jeito.— Confiar? Henrique desde que te comecei a te deixar a frente das coisas tivemos dois ataques e um contêiner roubado. Tem noção do quanto isso nos custa? E quanto custa para mim? Estou sendo bombardeado por todas as partes.— Claro que tenho, não sou idiota.— Então não aja como um. E Lena? Aqui na empresa? Não
Os dias passaram rápido e Felippo e Henrique estavam aguardando Franco no aeroporto, o plano deles já estava em ação, o contêiner estava sendo transferido de galpão e eles aguardando apenas uma ligação confirmando o roubo.Franco os vê e se aproxima sorrindo surpreso para Henrique.— Henrique, você me buscando no aeroporto, que surpresa.— Não é para tanto pai.— Huum, aconteceu algo? Ou apenas meu filho lembrou de tratar bem seu velho?— Não pode só agradecer?— Obrigado, vamos estou exausto. A viagem foi terrível, tivemos turbulência e havia um bebê que chorou o voo todo.— Ainda não entendi porque não veio em nosso jatinho.Eles caminhavam pelo aeroporto com os seguranças atrás, indo para onde Felippo os esperava no carro.— Sabe que as vezes gosto de ver novos horizontes, assim penso de forma diferente para resolver certos problemas.— Você é mesmo doido pai.— Devia tentar um dia, veria que tenho razão.Henrique vê os seguranças guardar a mala de seu pai no porta malas e entram n
Henrique chegou tarde em casa já se passando das duas da madrugada. Lena já dormia com sua camisola de seda branco. Henrique a olhou deitada de bruços com a polpa da bunda para fora e seu membro reagiu imediatamente, até dormindo Lena o enlouquecia. Ele tirou sua roupa e foi para o banho onde deixou a água caindo sobre suas costas. Pensou em Lena ali em sua cama e sabia que não conseguiria dormir com aquele desejo desenfreado, então levou a mão em sua ereção começando sua brincadeira.Fazia muito tempo que não brincava desta forma, antes de Lena sempre teve as mulheres que queria e depois de casar com Lena ela sempre estava ali disposta a um bom sexo. Sem querer Henrique solta um gemido baixo e ao mesmo tempo se assusta quando sente algo tocar suas costas, ele se vira imediatamente, pronto para atacar quem estivesse atrás dele e vê Lena ainda naquela camisola que deixava seus seios ainda mais lindos abaixo do bordado de renda, agora molhados com a água quente do chuveiro.— Brincando
Henrique olhava atento o trabalho dos bombeiros e assim que a última chama foi apagada pôde ver um bombeiro se dirigindo até ele.— Sr. Marichelli? — O chefe dos bombeiros se aproxima dele.— Sim? Encontrou algum vestígio do meu pai?O bombeiro olhou para seu companheiro que se aproximou com uma expressão nada animadora.— Encontramos um corpo no segundo andar, naquele quarto.Ele aponta para a direção de uma sacada, sacada da qual Henrique sabia bem ser a do quarto de seu pai, ele sente um arrepio frio na espinha e uma vontade imensa de chorar, mas lembrou das palavras que seu pai lhe repetiu a vida toda “Jamais mostre suas fraquezas na frente das pessoas. Um grande Dom sempre se mostra forte diante das piores situações”. Ele respira fundo voltando o olhar para Felippo e depois para os bombeiros.— O corpo será analisado certo? Ainda não tem confirmação de ser meu pai, correto?— Exatamente. O corpo será encaminhado ao IML.— Não. — Responde firme aos bombeiros. — Agradeço aos senhor
Ao acordar Lena percebe a cama vazia ao seu lado, Henrique já não estava ali. Ela levantou e olhou as horas em seu celular, já era quase meio dia e estava totalmente tonta de fome, então desceu as escadas para a cozinha e ao chegar no andar debaixo ouviu os gritos de Henrique. Ao seguir o som dos gritos, percebeu que vinham do escritório, onde parou em frente à porta aberta e o viu com Felippo e mais quatro homens dos quais ela conhecia muito bem, eram todos parceiros da máfia. Ao vê-la na porta Henrique a olhou, mas não esboçou nenhuma reação, ele estava apenas sério, mas pela primeira vez ela não o viu sorrir para ela. Ela sentiu como um choque em seu corpo, com a sensação ruim da situação, mas sabia que isso se devia a morte de seu sogro.Lena sabia que eles provavelmente estavam ali conversando sobre quem havia feito tal ato de matar o Dom, e uma dama não deveria estar ouvindo ou se intrometendo em assuntos como esse, ela estava ali para servir seu marido, era essa a função de u
As horas passavam e nada de Henrique voltar para casa, Lena andava impaciente pela mansão, indo ao jardim, sala, jardim de novo, não parava quieta e toda vez que ligava para Henrique a ligação caía direto na caixa postal, quando tentava ligar para Felippo este não atendia e chamava até a ligação cair também na caixa postal.Quando deu nove da noite Lena já estava em desespero. Ela se sentia aflita por não ter noticia alguma, tentou até tirar notícias ligando para suas amigas do clube, mas elas não tinham nada a lhe contar.— Sra. Lena, a senhora não comeu nada desde cedo, precisa se alimentar.— Não consigo, estou preocupada, Henrique não é de sumir assim, ainda mais depois do que aconteceu.— Eu sei Sra., mas não pode ajudá-lo estando fraca.Lena olha Nana que estava em pé a sua frente e respira fundo, demonstrando sua impaciência com a mulher.—Tudo bem então, prepare algo leve então por favor. — Pediu não por querer se alimentar, mas para ver a mulher longe.Nana concorda e sai ind