Mundo ficciónIniciar sesiónSamara Vila Real é uma jovem executiva de rara beleza e inteligência, dedicada com competência à empresa de sua família: a Samara Perfumes, batizada em sua homenagem pelo pai, o poderoso empresário Eduardo Vila Real.Ambicioso e dominado pela ganância, Eduardo decide expandir os negócios com as preciosas fragrâncias árabes, mas acaba mergulhando em dívidas impagáveis. Entre os credores mais prejudicados está Sheik Khaled Al-Rashid, um dos homens mais influentes do Oriente Médio, acostumado a ser reverenciado e jamais desrespeitado.Quando viaja ao Brasil para negociar pessoalmente, Khaled é recebido com descaso por Eduardo, atitude que desperta sua fúria. Porém, o destino lhe reserva algo inesperado: na sala de reuniões, ele se depara com Samara, e naquele instante tem a certeza de que aquela mulher brasileira lhe pertence. O coração do Sheik, ardente e dominador, passa a desejar apenas uma coisa: possuir Samara.Mas Samara não é como as mulheres submissas de seu harém. Rica, independente e dona de uma personalidade forte, ela não se impressiona com o dinheiro ou poder de Khaled. O Sheik, incapaz de aceitar uma recusa, decide transformar a dívida de Eduardo em um perigoso jogo: Samara será a moeda de troca.Agora, entre o luxo dourado do Oriente e as correntes de um destino cruel, Samara precisará escolher: se render ao domínio do poderoso Sheik ou lutar com todas as forças para escapar da prisão de um amor que nasceu marcado pela obsessão
Leer másUma palavra antiga, carregada de mistério e desejo, que atravessou os séculos como um sussurro proibido. Uma concubina é uma mulher escolhida para servir a um homem poderoso, não apenas com a beleza de seu corpo, mas com a suavidade de sua obediência. No Oriente, muitas vezes, eram símbolos de status, adornos vivos de palácios dourados, lembrando ao mundo que certos homens tinham não apenas riquezas, mas também o poder de possuir o que desejassem.
E no coração desse mesmo Oriente, ergue-se a figura do Sheik. Um título de autoridade, liderança e respeito. Sheik não é apenas um nome de luxo, mas o reconhecimento de um homem que conduz seu povo, que governa terras e tradições com firmeza. Um Sheik é a voz que ecoa sobre o deserto, o protetor das caravanas, o guardião de sua gente. É aquele que nasce dentro de uma cultura moldada pelo vento das dunas, pelo chamado à oração e pelo peso da honra. A história que você vai conhecer nasce nesse cenário: a Arábia Saudita. Um reino envolto em mitos e riquezas, situado na península arábica, banhado por desertos de areia infinita e mares que refletem o azul ardente do céu. Lá, o calor parece incendiar a pele, mas também alimenta a vida, pois é no subsolo daquela terra que dorme o ouro negro: o petróleo. Fonte de poder e riqueza, o petróleo transformou pastores de camelos em líderes bilionários, e cidades de tendas em metrópoles de arranha-céus cintilantes. Mas não é apenas o petróleo que dá glória a essas terras. Das entranhas do deserto emergem pedras preciosas raras, rubis, esmeraldas e diamantes que brilham sob o sol como lágrimas da própria terra. Os mercados fervilham com especiarias que embriagam o ar: cardamomo, açafrão, mirra e incenso. Tecidos de seda e ouro, bordados à mão, vestem as mulheres dos palácios. Tapetes persas, mosaicos e obras de arte elevam os lares à altura de templos. A Arábia Saudita é, ao mesmo tempo, tradição e modernidade. É o lugar onde as orações ecoam cinco vezes ao dia, lembrando o povo da presença divina, mas também é palco de contratos milionários que atravessam fronteiras. Entre mesquitas sagradas e arranha-céus de vidro, vivem homens que acumulam fortunas que o mundo ocidental mal consegue compreender. E entre esses homens, ergue-se uma figura singular: Sheik Khaled Al-Rashid. Um homem que carrega no corpo a força das batalhas e no olhar a chama do poder. Um líder absoluto, acostumado a ter tudo o que deseja. Em seu palácio, mulheres submissas adornam o harém; em suas mãos, o destino de seu povo; e em sua mente, uma única certeza: nenhum obstáculo é grande demais para ser vencido. Mas, como as areias do deserto que mudam de forma a cada sopro do vento, o destino também se molda de maneiras inesperadas. E quando Khaled atravessar o oceano rumo ao Brasil, descobrirá que nem todo coração pode ser comprado com ouro, nem toda mulher pode ser domada como uma concubina. A partir daqui, começa a história que unirá dois mundos: o do poderoso Sheik árabe e o da jovem brasileira que ousará desafiar sua coroa invisível. Queridos leitores, como estou ainda finalizando dois livros e já iniciei esse (rsrs) Peço sua paciência para que em tempo oportuno eu consiga ir mantendo as atualizações em dia! Sua presença aqui nesse meu mundo é muito importante! Abro meu coração para dizer que daqui sustento meus sonhos e minha família! Deus abençoe pelo apoio de sempre!!! Boa leitura! Abraços afetuosos: Dalila FontesO corpo de Samara ainda estava impregnado do calor de Khaled quando ele a tomou nos braços, firme como um homem que segura algo que lhe pertence e, ao mesmo tempo, delicado como quem carrega uma joia que não deve se partir. Sobre o ombro dele, Samara lançou um último olhar ao quarto onde, na noite anterior, havia experimentado o paraíso e o inferno na mesma respiração. Ali ficaram os lençóis desarrumados, testemunhas mudas de sua entrega, de sua dor e do prazer que a dominara como um rio impetuoso.Mas agora, diante das portas douradas que se erguiam à sua frente, ela sentia o coração pulsar na garganta. Aquilo não era uma entrada, era uma sentença. Cada passo que Khaled dava a aproximava de um destino queela não escolhera. A beleza do palácio, com seus corredores revestidos de mármore e seus arcos trabalhados com pedras preciosas, só intensificava a sensação de aprisionamento."Por que tem que ser assim?" — pensou Samara, enquanto seu peito arfava. Depois de provar a liberdade em fo
O silêncio pairava pesado sobre o quarto do palácio, como se até o vento tivesse receio de invadir aquele espaço depois da decisão de Khaled. O celular não estava mais nas mãos de Samara, e ainda que ele tivesse prometido manter contato com o pai dela, o coração da jovem pulsava com uma ferida aberta. Havia dor em seus olhos, dor que nem o ouro, nem os véus, nem o prazer podiam aplacar.Khaled, acostumado a ver mulheres se dobrarem com orgulho à sua autoridade, sentiu algo diferente diante de Samara. Nos olhos dela havia lágrimas que não se escondiam, uma vulnerabilidade que não se disfarçava e que, paradoxalmente, tornava-a ainda mais bela. Seu peito largo subia e descia, como se um peso invisível o fizesse refletir. Ele não se arrependia da decisão, porque regras eram regras, mas também não suportava vê-la despedaçada.Sem dizer nada, tomou-lhe a mão com firmeza e a ergueu do leito.— Venha comigo. — Sua voz soou grave, mas doce, como se fosse uma melodia ordenando, e não apenas ped
Amanheceu no deserto com a delicadeza de um quadro pintado em tons de ouro. O sol surgia lentamente no horizonte, espalhando um brilho quente que atravessava as cortinas translúcidas do aposento real. Samara abriu os olhos, ainda envolvida nos lençóis de seda, sentindo o calor da respiração de Khaled em sua nuca. Por um instante, acreditou estar sonhando. O peso do braço dele sobre sua cintura a mantinha presa, mas paradoxalmente, segura.Ela moveu-se devagar, girando o corpo para fitá-lo. Dormia profundamente, mas até dormindo parecia carregar um poder indomável. Seus traços eram rígidos, marcados pela virilidade; o maxilar forte, a barba bem delineada, os lábios que na noite anterior haviam tocado cada parte do seu corpo. Samara corou só de lembrar.Seu coração disparou. O que havia acontecido não podia mais ser apagado. Sua primeira vez tinha sido nas mãos de um homem que a dominava não apenas pelo corpo, mas também pela presença. Sentia-se tomada, subjugada, mas ao mesmo tempo hav
Ele a observava com a mesma intensidade que um poeta contempla o nascer do sol no deserto: uma devoção silenciosa, ardente, arrebatadora. Seus olhos eram chamas, e seus lábios desenharam um sorriso lento, carregado de desejo e reverência.Khaled aproximou-se, o corpo másculo impondo-se com soberania. Cada passo dele ecoava no coração de Samara como um tambor de guerra, mas, ao mesmo tempo, como uma melodia que seu corpo ansiava dançar. Quando parou diante dela, abaixou-se, a altura de seus olhos castanhos encharcados de temor e desejo.— Samara… — sua voz soou como seda que se derrama sobre a pele. — Você é o presente mais raro que os céus já me deram. Hoje, você não é apenas minha concubina. Você é poesia, é chama, é eternidade em forma de mulher.Samara respirou fundo, engolindo o nó em sua garganta. Queria responder, mas as palavras se perderam diante da grandeza dele.Os olhos do Sheik brilharam como brasas acesas. Ele ergueu uma das mãos, tocando a curva delicada de um dos seios,
O silêncio reinava no quarto dourado, quebrado apenas pelo som acelerado da respiração de Samara. O coração batia em disparada, como se quisesse rasgar-lhe o peito, e suas mãos trêmulas ainda seguravam os lençóis da cama imensa, como se aquele tecido fosse sua última barreira de defesa contra o homem que se aproximava.Khaled havia se despojado da túnica branca. O corpo másculo, perfeito em cada traço, impôs-se diante dela. Ombros largos, músculos definidos que se moviam como obra-prima da própria natureza, a pele levemente dourada refletindo a luz suave das lâmpadas do aposento. Samara jamais havia visto um homem nu — nunca se permitira, nunca ousara. E agora, diante dele, sentiu as faces queimarem como fogo. Seus olhos castanhos tentaram se desviar, mas eram atraídos de volta, como se a beleza viril de Khaled tivesse o poder de aprisionar sua alma.Ela se encolheu, levando os joelhos ao peito, os dedos finos segurando-se neles com força, como se pudesse impedir o destino que se dese
O silêncio dos aposentos do Sheik era como um manto pesado que caía sobre Samara, abafando até mesmo os batimentos acelerados de seu coração. A jovem estava sentada na beirada daquela cama imensa, de madeira escura talhada em detalhes árabes que reluziam sob a luz suave das lamparinas douradas. O tecido translúcido que cobria seu corpo parecia uma traição: mais revelava do que escondia, expondo cada curva do corpo jovem e escultural que, contra a sua vontade, estava destinado a ser consumido por Khaled naquela noite.Ela respirava com dificuldade. O ar parecia rarefeito, preso em sua garganta, como se o palácio tivesse se tornado uma prisão de vidro em que cada olhar invisível a julgava, cada sombra a oprimia. Samara sabia que não havia saída. Não havia portas secretas, não havia janelas que dessem para a liberdade. Apenas uma única porta dourada, fechada por dentro, cuja chave pertencia a Khaled. Somente ele poderia libertá-la — ou selar para sempre o seu destino.Por um instante, Sa





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