Enquanto supervisionava os detalhes ao lado de Nadir, seu fiel assessor, o corpo de Khaled tremia em um impulso incontrolável.Só de imaginar Samara caminhando por aqueles corredores, perdida sob sua sombra, o ardente desejo o consumia. Via, em seu devaneio, as mãos pequenas da brasileira presas dentro das suas, frágeis como vidro diante da força que jorrava de seus músculos. Ela seria sua concubina, pensava com uma brutalidade fria, e nenhuma lei escrita poderia impedi-lo.O coração inquieto de LaylaEntretanto, as paredes do palácio nunca guardavam silêncio por muito tempo. Soraya, Amina e Yasmim, as três irmãs de Khaled, cochichavam entre si, espalhando rumores como pássaros inquietos. “A brasileira que domou o coração de pedra do nosso irmão”, diziam elas, rindo e deixando escapar ecos pelos corredores.Layla, a mãe, ouviu. A bondosa matriarca, que ainda carregava nos olhos o peso de uma vida de submissão, não conseguiu ignorar as vozes que se espalhavam. Amava seu filho profundam
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