Ele não é apenas um CEO de sucesso. Damian Blackwell criou uma empresa que domina não apenas o mercado, mas também a vida de quem ousa se aproximar dele. Frio, calculista e irresistivelmente atraente, Damian mantém um jogo de poder secreto, onde testa os limites de desejo, confiança e submissão de pessoas escolhidas a dedo. Quando Elara Sterling, uma consultora audaciosa e independente, entra em sua vida para avaliar uma fusão, ela descobre que Damian não é apenas um homem de negócios. Ele é um mestre em provocar emoções, controlar situações e despertar fantasias escondidas. Cada encontro é um teste, cada toque, um desafio, e cada olhar, uma promessa de prazer proibido. Enquanto negócios e prazer se entrelaçam, Elara precisa decidir: até onde está disposta a ir para vencer ou se render ao CEO mais dominante que já conheceu? Uma história onde poder, sedução e segredo colidem, e onde o jogo de controle pode se tornar o mais perigoso e excitante da vida.
Ler maisO restaurante “Maison d’Or” exalava uma atmosfera sofisticada — o som de talheres tilintando, taças de cristal se tocando suavemente, o perfume de especiarias e vinhos raros. Era o tipo de lugar onde até o silêncio parecia ensaiado.Elara Sterling ajeitou o guardanapo sobre o colo, tentando relaxar após um dia exaustivo. À sua frente, Adrian Valmont sorria de modo tranquilo, seus olhos ambarinos refletindo o brilho suave das velas.Ele tinha algo que sempre a desarmava — uma serenidade quase poética. Os cabelos castanhos desgrenhados caíam sobre a testa, as mangas da camisa estavam arregaçadas até os cotovelos e um traço de tinta azul ainda manchava seu pulso. Adrian parecia alheio às formalidades do mundo, um artista que vivia entre cores, telas e devaneios.— Às vezes, acho que a arte é a única forma de dizer o que as palavras não conseguem — disse ele, mexendo distraidamente o vinho na taça. — Você olha para uma pintura e sente tudo o que o pintor não teve coragem de dizer em voz a
O relógio marcava seis da manhã quando Damian Blackwell entrou em seu escritório.A cidade ainda despertava, as luzes das ruas piscando sob uma névoa cinzenta.Ele, no entanto, já estava em movimento. Sempre estava.Lucas o esperava, pontual como o relógio suíço que trazia no pulso.Sobre a mesa, um envelope pardo repousava, discreto, como uma promessa de respostas.— Está tudo aqui, senhor — disse o secretário. — Pesquisei de forma reservada, como pediu.Damian assentiu, sem levantar o olhar.— Deixe-me a sós.Quando a porta se fechou, o silêncio tomou conta da sala.Ele passou os dedos pelo envelope antes de abri-lo, sentindo aquela familiar antecipação que costumava surgir antes de descobrir algo útil — ou perigoso.Dentro, havia poucas páginas.Mas bastaram as primeiras linhas para capturar sua atenção.Nome: Adrian Valmont.Profissão: Pintor e ilustrador independente.Idade: 32 anos.Residência: Lower Manhattan, estúdio próprio.Exposições recentes: “Luz e Sombra” – Galeria White
O relógio marcava oito e cinquenta e oito quando Elara Sterling entrou novamente no saguão da Blackwell Enterprises.Cada passo ecoava com a firmeza de uma decisão tomada: hoje ela não seria manipulada.O ar-condicionado gelava o ambiente, e o chão de mármore refletia sua imagem impecável — salto alto, saia lápis, camisa branca perfeitamente abotoada. Um escudo de profissionalismo e frieza cuidadosamente montado.Mas o coração, escondido sob aquela armadura, batia em um ritmo acelerado.Damian Blackwell havia a desconcertado na véspera.Hoje, ela não permitiria que isso se repetisse.Ao atravessar o corredor principal, foi recebida por Lucas, o secretário pessoal de Damian — o homem de semblante neutro, sempre impecável.— Bom dia, Srta. Sterling. O Sr. Blackwell a espera. — A voz dele era calma, mas havia algo quase cúmplice no olhar.Elara agradeceu com um aceno e entrou no elevador espelhado. Observou-se refletida nas paredes de vidro enquanto subia: uma mulher forte, determinada,
O som dos saltos de Elara Sterling ecoava pelo corredor do prédio enquanto ela subia os últimos degraus até o apartamento que dividia com Ellen. As luzes amareladas do corredor tremulavam levemente, projetando sombras inquietas nas paredes. Era como se até o prédio sentisse o peso do nome Damian Blackwell — aquele que, em poucas horas, tinha se tornado uma presença impossível de ignorar em sua mente. Elara respirou fundo antes de abrir a porta. A cidade ainda rugia lá fora, com buzinas distantes e o som abafado da chuva começando a cair. Dentro, o contraste era imediato: o calor do lar, o cheiro de café fresco e o som suave de música vindo da sala. Ellen, como sempre, estava de moletom largo e uma caneca nas mãos, com o cabelo preso de qualquer jeito e um sorriso que desarmava qualquer tensão. — Finalmente! — exclamou Ellen, largando a caneca na mesinha de centro. — Achei que tinham te sequestrado naquela empresa de milionários. Elara soltou uma risada baixa, jogando a bolsa sobre
O escritório de Damian estava silencioso naquela noite. As luzes da cidade penetravam pelas enormes janelas, espalhando um brilho frio sobre o mármore e a madeira escura, e o relógio marcava quase dez horas. Elara ainda revisava relatórios, determinada a terminar a análise da fusão, mas não conseguia ignorar a sensação de que não estava sozinha.— Está trabalhando até tarde — disse uma voz grave, que fez seu corpo estremecer antes mesmo que ela visse quem era.Ela ergueu os olhos e encontrou Damian encostado na porta, os braços cruzados, um sorriso enigmático nos lábios. O terno escuro destacava os ombros largos e o peito firme, a camisa branca levemente aberta no colo revelando o músculo definido que a hipnotizava desde o primeiro encontro. Havia algo perturbadoramente irresistível na forma como ele se movia, como se cada passo fosse calculado para provocar reação sem esforço.— Prefiro não deixar nada para amanhã — respondeu ela, tentando soar firme e profissional, embora a voz traí
O dia já avançava quando Elara entrou novamente no escritório de Damian, desta vez trazendo uma pasta cheia de relatórios revisados. Tentava manter a postura profissional, mas cada passo seu parecia amplificado pela lembrança do toque, do olhar e da presença perturbadoramente magnética dele.Damian estava encostado na beira da mesa, com o terno perfeitamente ajustado, os músculos do peito delineando-se sob a camisa aberta. O cabelo levemente bagunçado, o olhar intenso, o sorriso enigmático — tudo nele parecia projetado para provocar, dominar e excitar, e ela sabia que não existia acaso naquela percepção.— Elara — disse ele, a voz baixa, carregada de uma intensidade quase tangível — você revisou os números. Mas quero ver como reage quando algo inesperado acontece.Ela arqueou uma sobrancelha, tentando disfarçar o arrepio que percorreu sua coluna.— Inesperado? — perguntou, tentando manter a voz firme.— Exatamente — murmurou ele, dando um passo em direção a ela. O cheiro dele, uma mis
Último capítulo