A Sede do CEO

A Sede do CEO PT

Romance
Última atualização: 2025-10-11
Evilyn Sá   Atualizado agora
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Índice

Ele não é apenas um CEO de sucesso. Damian Blackwell criou uma empresa que domina não apenas o mercado, mas também a vida de quem ousa se aproximar dele. Frio, calculista e irresistivelmente atraente, Damian mantém um jogo de poder secreto, onde testa os limites de desejo, confiança e submissão de pessoas escolhidas a dedo. Quando Elara Sterling, uma consultora audaciosa e independente, entra em sua vida para avaliar uma fusão, ela descobre que Damian não é apenas um homem de negócios. Ele é um mestre em provocar emoções, controlar situações e despertar fantasias escondidas. Cada encontro é um teste, cada toque, um desafio, e cada olhar, uma promessa de prazer proibido. Enquanto negócios e prazer se entrelaçam, Elara precisa decidir: até onde está disposta a ir para vencer ou se render ao CEO mais dominante que já conheceu? Uma história onde poder, sedução e segredo colidem, e onde o jogo de controle pode se tornar o mais perigoso e excitante da vida.

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Capítulo 1

A Primeira Aparição

Elara Sterling ajustou a alça da bolsa em seu ombro e respirou fundo antes de atravessar a porta de vidro do edifício Blackwell Industries. A sensação de entrar em um local onde o poder não apenas existia, mas respirava em cada detalhe, era inebriante. O lobby se abria como um salão de comando: mármore negro reluzente refletindo a luz natural que atravessava os imensos painéis de vidro; obras de arte modernas, abstratas e provocantes, pendiam nas paredes, exigindo atenção e impondo respeito. Cada centímetro exalava riqueza e controle, mas também uma frieza calculada, quase intimidante.

Elara avançou com passos firmes, tentando manter a compostura. Ela sabia que precisava parecer confiante e profissional — afinal, seu trabalho como consultora a colocava justamente diante de desafios assim. Mas o nome Damian Blackwell, ecoando nos corredores do mercado, carregava uma aura quase mítica. Um homem descrito como frio, brilhante e absolutamente irresistível. Alguns diziam que ele possuía o dom de ler pessoas, de manipular situações e, pior, de provocar desejos escondidos sem jamais parecer consciente disso.

Ela já ouvira rumores sobre a forma como ele tratava reuniões, decisões e até pessoas: cada gesto, cada palavra, cada olhar tinha propósito. Ninguém entrava em seu escritório sem sentir uma pontada de vulnerabilidade, mesmo os mais experientes executivos. E agora, ali estava ela, prestes a experimentar isso em primeira mão.

O elevador a levou silenciosamente até o andar executivo. O interior metálico refletia seu próprio reflexo, e ela se pegou analisando a postura firme, os ombros retos e a expressão decidida. Seu cabelo castanho-escuro, liso e cortado na altura dos ombros, estava impecavelmente arrumado, destacando o formato elegante do rosto oval e os traços que mesclavam delicadeza e determinação. Seus olhos verdes, penetrantes, carregavam uma intensidade que sempre intimidava quem subestimava sua experiência. Mas havia mais: uma sensualidade natural, não ostentada, que se revelava nos detalhes — o jeito de ajustar a gola da blusa, a curva da cintura ao caminhar, o leve estremecimento quando algo a surpreendia.

A porta do escritório se abriu antes que ela pudesse tocar a maçaneta. Uma voz profunda e controlada a convidou a entrar:

— Elara Sterling, imagino.

Ela ergueu o olhar e encontrou Damian Blackwell pela primeira vez. E, instantaneamente, compreendeu os rumores — nenhum deles preparava alguém para a realidade de sua presença.

Ele estava de pé, próximo à mesa executiva, e parecia feito para desafiar qualquer descrição. Alto, corpo impecavelmente esculpido sob um terno perfeitamente ajustado que realçava ombros largos e um peito que transbordava força e disciplina, ele parecia pertencer a outro padrão de beleza, quase impossível de resistir. O terno negro tinha um corte impecável, mas a camisa branca por baixo estava desabotoada até a altura do esterno, revelando pele lisa e bronzeada, músculos definidos, como se a perfeição física fosse parte de seu arsenal de poder.

O rosto dele era perturbadoramente lindo. Traços simétricos demais para serem apenas naturais: maxilar firme, boca bem delineada e levemente curvada em um sorriso que parecia saber segredos que ninguém mais conhecia. Os olhos, de um azul profundo quase gelado, não apenas olhavam; penetravam, sondavam, provocavam, desafiavam. Aquele olhar tinha a capacidade de desnudar a alma e, ainda assim, provocar excitação, como se cada centelha de interesse fosse cuidadosamente calculada. Seu cabelo negro, levemente bagunçado nas pontas, parecia perfeitamente desarrumado, como se um toque de rebeldia o tornasse ainda mais irresistível.

Elara sentiu um arrepio percorrer sua espinha, mas manteve a postura firme, embora sua mente se rebelasse contra a racionalidade. Ela conhecia a sensação: era o efeito Damian Blackwell.

— Sr. Blackwell — disse, mantendo a voz firme, embora sentisse uma corrente de calor subir pelo pescoço — obrigada por me receber.

Ele sorriu de forma enigmática, mas não gentil. Era um sorriso que prometia perigo, prazer e domínio ao mesmo tempo.

— Agradeço por aceitar nosso convite. Espero que esteja preparada para alguns desafios.

Elara arqueou levemente a sobrancelha.

— Desafios corporativos, espero.

— Talvez — murmurou ele, sua voz grave e sedutora como veludo escuro — mas nem todos os desafios estão nos números e relatórios. Alguns estão no modo como lidamos com… pessoas.

O ar no escritório parecia vibrar com eletricidade. A sala em si era imponente, toda revestida de madeira escura polida, com uma enorme mesa central que combinava luxo e austeridade. Atrás da mesa, uma estante preenchida com livros raros, objetos de arte e troféus corporativos refletia poder e sucesso. Grandes janelas permitiam que a luz da cidade entrasse, mas não suavizava o ambiente; apenas destacava cada detalhe, cada gesto, cada presença.

Elara avançou alguns passos em direção à mesa, mantendo a cabeça erguida. Seus lábios, naturalmente rosados, se curvaram em um leve sorriso, controlado. Ela vestia um tailleur cinza claro que combinava elegância e assertividade, a blusa de seda branca deixando transparecer suavemente a forma de seus seios sem ser vulgar. As pernas longas e torneadas, equilibradas em saltos discretos, davam-lhe imponência e feminilidade simultaneamente. Era alguém acostumada a ser observada, mas não a ser tomada como alvo de fascínio absoluto — até Damian.

Ele inclinou-se levemente para frente, aproximando-se dela, sem quebrar o espaço profissional, mas suficiente para que ela sentisse o calor emanando dele. O cheiro era inebriante: uma mistura de tabaco, madeira e algo selvagem, masculino, que parecia agarrar os sentidos e não soltar.

— Quero entender sua abordagem para essa fusão — disse ele, cada palavra carregada de intensidade — quero saber seu raciocínio, sua lógica… e descobrir se você tem fraquezas.

Elara sentiu um arrepio percorrer a coluna. Havia algo em sua voz, na forma como ele falava, que fazia com que sua mente e corpo reagissem antes mesmo de seu intelecto. Ela respirou fundo e respondeu:

— Não sou de me intimidar facilmente, Sr. Blackwell. Mas posso garantir que não há espaço para surpresas.

Damian inclinou-se ainda mais, um movimento quase imperceptível, mas suficiente para que os aromas e a presença dele se tornassem quase tangíveis. Seus dedos longos repousaram sobre a mesa, e seus olhos azuis a estudaram como se tentassem desvendar não apenas sua mente, mas cada desejo que ela tentava ignorar.

— Surpresas podem ser… interessantes — murmurou, e a maneira como pronunciou a palavra fez com que Elara sentisse algo vibrar dentro de si. — Principalmente quando alguém tem coragem de enfrentá-las.

O choque entre o profissional e o íntimo começou a se formar, silencioso, mas intenso. Cada respiração compartilhada, cada toque acidental das mãos na borda da mesa carregava uma tensão quase insuportável. Elara percebeu que não estava apenas diante de um CEO; estava diante de um homem que dominava cada detalhe do ambiente, das situações e, inevitavelmente, de quem ousasse cruzar seu caminho.

Ela sentou-se à frente dele, mantendo a postura ereta, mas não conseguia ignorar a forma como seu corpo reagia: o leve estremecimento nas pernas, a sensação de calor subindo pelo torso, a respiração ligeiramente mais rápida. Ele percebeu, claro, e seu sorriso enigmático se aprofundou.

— Então vamos começar — disse Damian, sua voz baixa e intensa, um convite e uma provocação ao mesmo tempo — quanto você está disposta a se arriscar, Elara?

Ela sentiu seu coração acelerar, mas manteve a compostura. Sabia que ali, naquele escritório, cada gesto, cada olhar, cada palavra era um teste. E ela estava disposta a jogar — mas nas suas próprias regras.

Enquanto ele puxava um tablet para discutir dados financeiros, sua atenção, involuntária, voltou-se para detalhes que não eram de relatórios: a linha forte da mandíbula, o modo como os dedos longos tocavam a tela, a forma como o peito se movia sob a camisa aberta. Cada movimento era calculado, sensual sem esforço, e sua presença dominava não apenas o espaço, mas os sentidos de Elara.

Ela percebeu que, por mais preparada que estivesse, havia algo em Damian Blackwell que desafiava sua resistência. Era mais do que atração física; era a combinação de inteligência, poder e controle, misturada a uma beleza perturbadora, quase impossível de ignorar. E, de alguma forma, ela sabia que esse encontro seria apenas o primeiro de muitos — encontros onde limites seriam testados, desejos provocados e regras quebradas.

O relógio no escritório passou despercebido enquanto eles discutiam a fusão, mas o verdadeiro jogo não estava nos números. Estava na tensão elétrica entre eles, no entendimento silencioso de que ambos sabiam que o jogo havia começado — e que nenhum dos dois sairia ileso.

E naquele momento, Elara Sterling entendeu algo que iria assombrá-la e excitar cada fibra do seu ser: Damian Blackwell não era apenas um CEO. Ele era uma força da natureza, uma presença impossível de resistir. E ela estava prestes a descobrir que, para vencer ou se render, não havia meio-termo.

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