Grávida do meu chefe

Grávida do meu chefe PT

Romance
Última atualização: 2025-12-11
Serena  Atualizado agora
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Índice

Ao flagrar o namorado a traindo em plena boata Emma a perde o chão — e, tomada pela raiva e pela dor, solta a promessa mais impulsiva da sua vida: “Vou perder a virgindade com o primeiro homem que entrar por aquela porta.” Ela só não imaginava que o destino levaria exatamente ele até ali: um desconhecido de terno, olhar perigoso e presença dominadora… que em poucas semanas se tornaria seu novo chefe. Emma não imagina a surpresa que terá quando chegar à empresa do chefe da sua mãe… e der de cara com o homem desconhecido com quem perdeu a virgindade.

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Capítulo 1

Eu vou perder a minha virgindade com o primeiro homem que entrar por aquela porta

Hoje é um dia importante. Decidi que vou perder a virgindade com o meu namorado. Estamos juntos há cinco meses e, mesmo querendo, eu nunca consegui dar esse primeiro passo. O Hugo sempre cobrou isso de mim — pressionando, insinuando, dizendo que “já estava na hora”. Talvez por isso eu tenha tomado essa decisão… talvez por vontade, talvez por medo de decepcioná-lo.

Ele está na boate que está inaugurando hoje, e eu estou no meu quarto, tentando controlar o nervosismo enquanto a minha amiga Sara me ajuda a me arrumar.

— Você está preparada, Emma? — pergunta ela, retocando minha maquiagem com cuidado.

— Não… eu estou com medo. Me fala de novo como é? E se… se doer muito? — balbucio, o coração acelerado, as mãos frias.

Sara suspira, mas mantém um sorriso leve, tentando me tranquilizar.

— Vai doer um pouco, sim. É normal. Mas você precisa relaxar, senão pode doer bem mais… e acabar sendo uma experiência ruim — ela diz, tomando meu rosto entre as mãos para que eu a encare. — Mas lembra: tem que ser por você. Não por ele.

— Será que o Hugo vai gostar da surpresa, amiga? — pergunto, me olhando no espelho pela última vez. Estou usando um vestido preto curto, com alguns brilhos que refletem a luz do quarto.

Eu nunca uso roupa curta, mas hoje é uma ocasião especial. Hoje… eu espero que o Hugo realmente goste.

— Claro que vai, amiga! — Sara responde, animada. — Você está linda. E é a sua primeira vez, ele vai surtar quando te ver assim.

— Então vamos, antes que a minha mãe mude de ideia e não me deixe sair com você — digo, pegando minha bolsa e saindo do quarto.

Moro com a minha mãe no Bronx, em um apartamento simples que meu pai deixou para a gente quando morreu.

Minha mãe é rígida, controlada, sempre atenta a tudo. Mas eu sei que é por medo… medo de me perder também. Ela só tem a mim, e eu só tenho ela.

Mas ela precisa entender que eu não sou mais uma criança. Tenho 19 anos. Eu posso me cuidar. Ou… é isso que eu gosto de acreditar.

— Estamos indo, mãe — digo ao passar pela sala. Ela está no sofá, assistindo televisão, mas seu olhar sobe para mim imediatamente.

— Você não vai demorar, vai? E… que roupa é essa, Emma? — pergunta, franzindo a testa ao me observar de cima a baixo.

— Ah, mãe… eu vou numa festa. A senhora queria que eu fosse como? — respondo, tentando manter a voz leve. — E eu vou dormir na casa da Sara.

Dou um passo para a porta antes que ela encontre um motivo para me impedir de sair.

— Me avise quando chegar lá. Liga, ou pelo menos manda mensagem. Não me deixa preocupada — ela pede, com aquele tom firme, mas carregado de afeto.

— Tá bom, mãe, eu aviso — prometo.

— Antes de você sair, preciso te falar uma coisa — ela diz, fazendo-me parar com a mão já na maçaneta. Minha mãe caminha até mim com aquele olhar de quem está prestes a soltar uma bomba.

— Lembra do meu chefe? — começa. — Ele está precisando de uma secretária. E eu falei pra ele que você terminou o curso… perguntei se ele podia te dar uma oportunidade.

O entusiasmo dela preenche a sala.

— Sério, mãe? Eu te amo! Obrigada! — digo, inclinando-me para dar um beijo rápido em sua bochecha.

— Também te amo, filha. Tenha juízo — ela responde, com aquele olhar que mistura preocupação e orgulho.

— Juízo é o que eu mais tenho… mais ou menos — brinco, me despedindo e saindo antes que ela mude de ideia.

Quando eu e Sara fechamos o portão, ela solta um assobio baixo.

— O chefe da sua mãe é aquele tal de William, não é? Dono da Williams Company. Dizem que ele é podre de rico — comenta, animada.

— Sim. Minha mãe trabalha pra ele desde que eu era criança. Eu não lembro muito bem dele… mas lembro que fomos na casa dele uma vez, quando eu era pequena — digo, tentando puxar alguma lembrança mais nítida, mas tudo é meio borrado.

— Imagina só, Emma… se você for contratada pra ser a secretária dele! — Sara fala, quase pulando de empolgação.

— Eu espero que sim. Seria perfeito começar o ano com um emprego desses — respondo, deixando escapar um sorriso animado.

Ficamos ali, do lado de fora da minha casa, esperando o Uber que chamamos. A rua está silenciosa, o ar fresco da noite passando pela nossa pele — e, mesmo assim, meu coração parece bater rápido demais, como se já soubesse que esta noite vai mudar tudo.

O Uber chega, então entramos no carro e seguimos rumo à boate.

— Eu estou muito ansiosa, Sara — confesso, apertando as mãos no colo.

— Chegamos. E você não pode mostrar isso pro Hugo, hein? — ela diz, assim que descemos. — Respira… e vamos.

Caminhamos até a entrada da boate. Os seguranças liberam nossa passagem, e o som forte já pulsa antes mesmo de cruzarmos a porta.

Lá dentro, o lugar está lotado — luzes coloridas cortando a escuridão, pessoas bebendo, rindo, dançando, beijando. Tudo parece vibrar ao mesmo tempo.

Vamos direto para o bar. Paramos ali, tentando encontrar o Hugo em meio à multidão.

— Você está vendo o Hugo, amiga? — pergunto, elevando a voz para vencer o som da música.

Procuro mais uma vez em meio à multidão… até que meus olhos param em um ponto específico. Meu coração congela.

A Sara segue meu olhar, e os olhos dela se arregalam na mesma hora — enquanto os meus começam a se encher de lágrimas, ardendo.

— Aquele homem beijando aquela mulher… é o Hugo? — ela pergunta, mesmo já sabendo a resposta.

— É ele mesmo — sussurro, sentindo algo dentro de mim quebrar.

Sem pensar, saio de onde estou, caminhando entre as pessoas como se estivesse em um sonho ruim. Sara vem logo atrás, tentando me alcançar.

Passamos por uma mesa, onde há um balde de metal com água e gelo. Eu o encaro por um segundo… e então minha mão simplesmente se move. Eu o seguro com firmeza, o peso frio esmagando meus dedos.

E começo a andar em direção ao Hugo — e à mulher que ele está beijando como se nunca tivesse me prometido nada.

Cada passo parece fazer o chão tremer.

Quando finalmente alcanço os dois, não penso, não respiro, não hesito. Apenas ergo o balde e despejo a água gelada sobre a cabeça deles. O choque é imediato. Eles se separam num pulo.

— Você é maluca?! — o Hugo grita, afastando-se da mulher… até que seus olhos encontram os meus.

— Idiota! — disparo, sentindo minha voz tremer de raiva e dor. — Você estava me traindo! Eu sou uma boba… eu me arrumei toda pra você! Eu estava decidida a perder a minha virgindade hoje com você!

O rosto dele empalidece.

— Eu posso explicar, Emma…

— Você não tem nada pra explicar! — corto, sentindo o coração martelar tão forte que chega a doer. — Sabe o que eu vou fazer? Eu vou perder a minha virgindade com o primeiro homem que entrar por aquela porta!

Aponto para a entrada da boate com o dedo firme, a raiva me guiando mais do que a razão.

E, como se o universo estivesse zombando de mim, um homem entra exatamente naquele segundo.

Terno. Gravata. Postura séria. Olhar afiado.

Um homem que definitivamente não parece pertencer àquele lugar.

— Você não vai fazer isso, Emma! — o Hugo tenta me impedir, mas eu dou um passo para longe dele, respirando fundo.

E então começo a caminhar.

Cada passo até o desconhecido faz meu estômago revirar, mas eu não paro. Não agora.

Paro bem na frente do homem, que me encara com surpresa — como se eu fosse um evento inesperado surgindo bem diante dele.

E, sem dar tempo para ele pensar… eu o agarro pela lapela e o beijo.

Um beijo firme. Profundo. Impulsivo.

O homem congela por um segundo — só um — antes de reagir. Sua mão desliza para a minha cintura, firme, quente, segura… e ele me puxa para si, entrando no beijo como se tivesse esperado a vida inteira por esse momento.

O mundo inteiro desaparece ao redor.

Sinto alguém me puxando para longe do homem. Viro o rosto e vejo o Hugo — agarrando meu braço com força, quase me arrastando.

— Me solta! Você está me machucando! — protesto, tentando tirar a mão dele.

— Vamos sair daqui, Emma. A gente precisa conversar — ele insiste, puxando ainda mais forte.

— Eu já falei pra você me SOLTAR! — digo, elevando a voz.

— Você não ouviu a moça? — a voz grave surge atrás de nós. — Solta ela. Agora.

O Hugo vira para ele, irritado.

— Não se mete, cara. Isso não é da sua conta.

O homem dá um passo à frente, ombros firmes, olhar gelado… mas antes que ele faça qualquer coisa, eu faço.

Ergo a perna e dou um chute certeiro entre as pernas do Hugo.

Ele me solta na hora, gemendo e caindo um pouco para o lado.

Viro para o homem, recuperando o fôlego.

— Obrigada por me ajudar — digo.

Agora, vendo-o de perto, minha respiração falha por um segundo. Ele é absurdamente bonito. Rosto marcado, olhos azuis intensos, lábios cheios e bem desenhados. Há algo perigoso nele… e misteriosamente atraente.

Ele chega perto do meu ouvido, a voz baixa e quente.

— Quer continuar de onde aquele babaca nos interrompeu… ou prefere aceitar uma bebida?

Engulo em seco.

— Pode ser os dois — respondo.

Um sorriso de canto surge em seus lábios antes que ele me puxe pela cintura e me beije novamente — firme, decididamente. O mundo desaparece mais uma vez.

Depois, seguimos para o bar.

A mão dele repousa na minha perna, quente, segura, deslizando devagar.

— Quer sair daqui? — ele pergunta, a voz rouca. — Ir pra um lugar mais reservado?

Meu coração dispara.

Eu confirmo com um aceno… e nós saímos da boate juntos.

Ao sairmos da boate, a noite está fresca, mas meu corpo está quente demais para sentir qualquer coisa além da presença dele atrás de mim. Ele caminha dois passos adiante, depois para, olha por cima do ombro e me estende a mão.

Eu seguro.

Ele me guia até um carro preto estacionado na lateral, não é Uber, não é táxi — é dele. E só isso já faz um arrepio percorrer minha espinha.

Quando a porta do passageiro se fecha, ele dá a volta e entra. O silêncio é denso. A tensão, elétrica.

Assim que ele liga o carro, sua mão desliza para a minha coxa, desta vez mais acima, com mais intenção.

— Se você quiser parar… é só dizer — ele fala, ainda olhando pra frente. A voz grave, contida, como se estivesse se segurando por um fio.

— Eu não quero parar — respondo, com um fio de voz que surpreende até a mim.

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