Hoje fazem três dias que não me deixam comer. A vida da garota que cresceu sendo intimidada nunca foi fácil. Mas vestida com aquela roupa provocante; ela percebeu que a partir desse noite, estava no inferno. Se não conseguisse fazer o que ele mandou, com certeza essa noite seria o seu fim. Na opulência obscura de uma festa de máscaras, onde poder e sedução se entrelaçam sob um véu de segredos; a jovem tímida e doce, é forçada a se aproximar de Ícaro Dárius, um CEO poderoso e enigmático, com um porte frio e distante. Ele cede a garota de olhos brilhantes, e juntos compartilham de uma noite de paixão intensa e alucinante. Mas, antes do amanhecer, ela desaparece, deixando Ícaro furioso com o mistério da menina mulher de máscara de renda preta. Cinco anos se passam. Ele nunca se esqueceu aquela garota. Ela virou seu desejo mais profundo. O destino, no entanto, se encarrega desse reencontro. Em uma noite chuvosa , Ícaro atropela acidentalmente uma pessoa. Para sua surpresa, é ela, aquela mulher de anos atrás. Ela está totalmente diferente de suas lembranças. Ícaro percebe que ela não se lembra dele. Amélia, esconde segredos e cicatrizes de sua vida com marcas profundas, e ela não pode se dar ao luxo de ser descoberta, especialmente agora que Ícaro, o CEO poderoso e influente, está em sua cola. Como um lobo em busca de sua presa, Ícaro elabora um plano audacioso, ele usa de suas artimanhas para oferecer a marcante Amélia, um emprego em sua influente empresa. Amélia, relutante e temendo por seu passado, se vê encurralada. E ao aceitar essa oferta, Amélia se lança em um jogo de sedução ardente, onde cada encontro é uma batalha entre a paixão avassaladora, os segredos que ainda os separam e o preconceito das pessoas.
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Amélia Bastos
Mais que aberração é essa?! - um homem gritou.
Ela se levantou, virando a cabeça para se desculpar pelo ocorrido. A visão periférica era limitada dentro da cabeça de camaleão.
- De que buraco essa GORDA do inferno saiu?!!!! - o homem olhava para ela com raiva.
Cuspindo ofensas, o cara continuava indignado apontando ou gesticulando para ela. As pessoas começaram a se aglomerar, querendo saber o que aconteceu.
Amélia ficou parada, como se seus pés criassem raízes ali. Seus olhos se marejaram pelas lágrimas.
-Ela fez de propósito! Quem fica parado na porta de uma loja com uma roupa bizarra dessa? Tá ocupando toda a saída, sua coisa gorda!
- Talvez ela não tenha percebido que era grande demais para ficar aqui…
- Não, acho que ela sabia o que estava fazendo…
- Nossa tudo isso para vender?... que ridículo….
As pessoas opinavam e julgavam com aquele olhar.
Amélia sentia o peito apertado, como se o ar faltasse, enquanto as palavras cruéis ainda ecoavam na sua cabeça, gravadas como cicatrizes invisíveis.
A humilhação queimava sua pele, o calor subindo ao rosto em uma mistura de raiva e vergonha, mas seu corpo permanecia imóvel, paralisado pelo peso esmagador da dor.
Cada insulto, carregado de desprezo e preconceito, feria mais do que qualquer golpe físico, arrancando pedaços de sua autoestima e expondo feridas que ela tentava ignorar a muito tempo.
Quantas vezes aquelas palavras feriram seus sentimentos?
Era impossível contar.
Seus olhos ardiam, mas as lágrimas se recusaram a cair, presas na garganta junto com o grito sufocado de frustração. Ela queria reagir, gritar, enfrentar todas essas pessoas, mas o medo foi cultivado profundamente dentro dela.
“Acha que pode responder a uma pessoa que só está dizendo a verdade?! Você é GORDA, essa é a realidade, querida.”
A imagem de sua mãe surgiu à sua frente.
“ Tem razão ... .mãe.. me desculpe.”
Essa era a única resposta que podia elaborar.
-Me desculpe.. eu realmente sinto muito. - disse ela.
- E quem vai pegar pelas minhas coisas, sua GORDA ESTÚPIDA?!
A caixa de produtos eletrônicos jazia no chão, com seu conteúdo espalhado..
-Vou pagar pelo que quebrou. - Amélia se prontificou, reunindo as peças e os cabos para devolver ao homem.
- Pode deixar, eu mesmo vou trocar pra ele. - O dono da loja de eletrônicos se manifestou. Ele era um senhor muito reservado que sempre encomendava coisas na gráfica onde ela trabalhava.
- Não, eu pago, seu Donizete.
- É melhor você ir embora. - o dono disse.
O cliente olhava para ela com tanta raiva e desprezo que ela não podia evitar se sentir humilhada.
-Tudo bem, eu acerto com o senhor depois.
Amélia reuniu suas coisas e caminhou para fora da galeria. Ainda podia ouvir os insultos preconceituosos do homem.
-Você viu? Aquela gorda ridícula vai pagar por isso!
Não conseguiu mais segurar. Suas lágrimas caíram, se misturando ao suor de seu rosto. As pessoas olhavam para ela como um animal, esses olhares de depreciação faziam parte da sua vida desde criança.
“Por que se incomodam tanto com o meu peso?!”
Seus pensamentos estavam tumultuados, memórias fragmentadas de sua infância e adolescência. Sempre foi assim, ela sempre seria vista pela sua aparência, nunca por sua capacidade e personalidade.
Aprendeu a aceitar isso da pior forma possível.
Afinal, começou a ser rejeitada desde que era só uma garotinha. As pessoas que deveriam amá-la incondicionalmente, foram as mesmas que afirmaram que não era boa o suficiente para ser filha deles.
Uma voz em especial ressoava em sua cabeça sempre, cravada em sua pele como uma lâmina afiada. “Eu não deveria ter uma filha como você!”
Os dias que trabalhava entregando panfletos na galeria nunca foram agradáveis. Mas hoje, por causa desse incidente humilhante, tinha que voltar para a gráfica mais cedo.
Ao sair para a rua escaldante, viu o carro do gerente geral saindo da frente da gráfica. E naquele instante, um pressentimento estranho percorreu sua espinha. Algo estava errado, era uma intuição. E, dessa vez, não se tratava apenas de cansaço ou frustração.
Seis anos depois... - Por que a cara daquela moça é tão colorida? – a pergunta atrevida e descarada partiu de Maya. Amélia tapou sua boca, fechando a cara para a filha de língua afiada. - Essa criança não tinha como se parecer mais com o pai dela?! Amélia reclamou com Ícaro que havia acabado de chegar. Ela pediu aos céus que a mulher que transitava próximo ao seu estande não tivesse ouvido o comentário de sua filha. Vestida de fada da floresta, seu personagem de hoje, Maya saltitava ao redor do pai e do irmãozinho de dois anos que segurava a mão de Ícaro. - Como foi a soneca, meu amor? – Amélia perguntou se dirigindo ao seu filho mais novo, com um sorriso carinhoso. Thay é um garotinho doce e amável, com seus cabelos castanhos claros como os de Ícaro, mas os olhos verdes como os dela e de seu avô, Aurélio. - Colo mamãe... – ele disse com sua vozinha infantil. Maya grudou no pescoço dela enciumada, fazendo Amélia olhar para Ícaro com uma expressão de: “Por que ess
Dois meses depois...- Oi.... sou eu... – Amélia murmurou, olhando para a lápide sofisticada. - Não consegui vir antes… e confesso que venho adiantando isso a muito tempo.“Leonora Martins Rockfeller. Esposa e mãe. Uma visionária das virtudes da beleza,”Amélia sorriu tristemente ao ler aquela dedicatória. Sua mão apertou o envelope preto com força. Ele já estava amassado de tanto passar pelo mesmo processo várias vezes.- Você tem uma neta... Achei que gostaria de saber. – respirou fundo. – O nome dela é Maya, ela tem dois meses... O vento fresco do mês de julho bagunçou seus cabelos um pouco mais compridos que o habitual.- Felizmente, ela se parece mais com o pai dela do que comigo, então eu acho que você gostaria dela um pouco... – lágrimas se formaram em seus olhos e ela fungou.Se sentou na grama verde, abraçando os próprios joelhos.- Eu nunca te contei, mas me formei em arquitetura. Sou responsável por diversos projetos da Acrópole, e também ganhei um prêmio. – ela fez uma pa
Maya nasceu exatamente na data prevista pela médica obstetra. Segundo a Dr. Castro, a gestação não chegaria aos nove meses devido às lesões que Amélia tinha no útero, esse fato impediria a expansão total do órgão para comportar o bebê.Ela era forte e saudável, e não precisou de nenhum cuidado específico após o nascimento. O que foi um alívio para Amélia, porque Ícaro estava deixando todas as enfermeiras malucas com sua super proteção. Ele questionava tudo e não se afastava de Maya por mais de dez minutos.Quando ele olhava para ela, e a pegava nos braços, era como se seu coração pertencesse aquela garotinha. Até o sorriso dele era diferente quando falava com ela.Amélia olhou para Ícaro ao seu lado, esperando ela terminar de amamentar sua linda garotinha. Maya resmungou satisfeita quando soltou seu mamilo, abriu seus olhinhos acinzentados por alguns segundos, e os fechou embalando no sono despreocupado.Sentir o calor do corpinho dela junto ao seu e o cheirinho indescritível que ela
AméliaCinco meses depois...- Você está de brincadeira comigo?! – ela perguntou furiosa, olhando para o marido que se recusava a deixar o médico de plantão realizar o exame de toque vaginal.- Nenhum homem vai enfiar a mão dentro da minha mulher! – ele respondeu rispidamente. Sentada na cama de hospital, Amélia lançou um olhar furioso para ele. Há duas horas a sua bolsa rompeu enquanto ela escovava os dentes em casa. Apesar do desespero de Ícaro, ela estava calma e suportando as contrações tranquilamente.O problema, é que não contava com essa atitude dele. A médica obstetra que estava responsável por ela ainda estava a caminho, e o médico de plantão precisava agilizar os exames para o parto iminente.- Você é um troglodita! Como pode pensar em ciúmes em uma hora como essa?!- Não é questão de ciúme. – Ícaro fulminou o médico que esperava pela decisão do casal. – Ele não vai pôr a mão aí!- A sua filha precisa nascer! – Amélia rebateu, apertando a mão dele quando a contração forte c
ÍcaroOs olhos dela saltaram na imagem no espelho, quando percebeu que ele não parou de se mover e nem saiu de dentro dela depois de gozar. Ícaro sorriu diabolicamente, torcendo seu mamilo duro até ela gritar.- Ahhhhhhh OHHHHHH MESTRE!! – o grito dela foi como um potente afrodisíaco para ele. Seus movimentos dentro dela continuaram vigorosos, enquanto ele movia o vibrador pra frente e pra trás no seu rabo gostoso.Podia sentir a bunda dela se contrair, de tensão e dor ao mesmo tempo. Mas não dava para esperar mais. Desde que viu o que ela colocou naquela caixa, seu corpo entrou em ebulição instantaneamente.Se Amélia queria fazer com que ele perdesse o controle, ela conseguiu com louvor. Porque assim que saiu do banheiro e viu as velas, e sentiu o cheiro dela, já sabia que ela tinha se preparado para satisfazer como submissa. Ver ela vestida como uma gata da noite mascarada, sua pele morena reluzindo de óleo corporal foi o mesmo que convidá-lo para se enterrar dentro dela a
- Abra a boca. – ele ordenou.Amélia obedeceu, passando a língua em seus lábios de maneira provocante. Ícaro enfiou o polegar dentro da boca dela, e ela não perdeu tempo, sugando seu dedo e o contornando com a língua num movimento circular. O olhar de poder e superioridade dela a exitava a ainda mais. - Esse presente é para mim? – ele perguntou, se referindo a caixa.- Sim, Mestre. – ela respondeu, e voltou a sugar os dedos dele.Com um movimento rápido, Ícaro pegou o primeiro brinquedo. Um Cross Belt que ela escolheu pelo simples fato de que adorava entregar toda a liberdade de movimentos nas mãos de seu Mestre. Ícaro colocou o cross-belt entre os dentes dela, e a puxou pela coleira para se levantar.- Suba na cama e se ajoelhe. – ordenou.Assim que ela fez o que ele ordenou, sentiu o chicote flogger percorrer seus ombros e descer lentamente até seu quadril, onde ele o usou com várias investidas rápidas que faziam sua pele queimar. As franjas passaram pelo meio de sua bunda, e el
Último capítulo