Esse é mais um livro da série Amores Improváveis. Isabelly Sampaio é formada em administração de empresas com MBA conquistada com mérito em uma das melhores faculdades dos EUA e se tornou uma das mulheres mais bonitas e bem sucedidas no ramo administrativo. Belly como gosta de ser chamada pelos amigos e pessoas mais íntimas está noiva e prestes a se casar com um homem extremamente bonito, rico e misterioso, mas os seus sentimentos por Greg tende a mudar quando Cris um garotinho de apenas seis aninhos surge no seu caminho e com ele o seu pai. Daniel Ávila é um homem estranhamente fechado, mal humorado, grosseiro e arrogante. Pelo menos é o que ele tenta passar para as pessoas que tentam se aproximar. Contudo, Belly tem o dom de ver o lado bom das pessoas e é isso que a levará cada vez para mais perto desse moreno, alto de cabelos escuros e olhos claros como o céu. Daniel acredita no amor eterno, daquele que mesmo após a morte continua ali vivido. Viúvo desde muito cedo ele ainda carrega na alma a dor da perda do grande amor da sua vida e por esse motivo o seu coração está fechado para a possibilidade de um novo amor. Será que as flechas de um pequeno e inexperiente cupido chamado Cris Ávila terá o poder de destruir as barreiras desse sofrimento tão intenso e conseguirá juntar esse anjo chamado Belly para salvar o seu paizinho perdido em um passado tão distante? leia e descubra as travessuras do Cris para fazer o amor brotar em terras tão secas e tenras como as do coração do seu papai.
Leer másDaniel
*Memórias.Seis anos antes.— Amor, acorda! A-aiiii! Daniel, por favor acorde, amor!— Hum? — Acordo com a voz de Suzy levemente desesperada ao meu lado na cama. Ainda sonolento, olho as horas no despertador e percebo que ainda é madrugada. — O que foi, querida? — pergunto atordoado e me sento no colchão, esfregando os olhos para despertar.— A-aaiii! Acho que está na hora, Dani. — Ela diz, eu franzo o cenho.— Na hora? — Sim, Dani! A-acho que a bolsa... A-aaii! Oh, Deus a bolsa estourou! — Ela geme as palavras, contorcendo-se um pouco. Droga! Imediatamente acendo a luz do abajur e só então noto a cama molhada. Suzy volta a se contorcer de dor ao meu lado. Eu respiro fundo para tentar manter a calma e não a agitá-la ainda mais.— Respire, querida — peço Lembrando-me dos exercícios de respiração que ensaiamos por meses. —A quanto tempo está sentindo as dores? — Aiii! Eu não sei. Só… está muito forte, Dani! Me leva para a maternidade agora, por favor! — Tudo bem, querida! Só tenta manter a calma, está bem? Vou pôr uma roupa rapidinho e pegar a malinha do Cris. Respira e expira… respira e expira… — falo, enquanto caminho apressado para o closet. Visto a primeira roupa que vejo na minha frente e pego a malinha do bebê que já está preparada há algumas semanas. — Pronto! Agora venha, querida, vou te ajudar a descer as escadas. — Ajudo-a a sair da cama, ajeitando a alça da mala no meu ombro e uma mão na sua cintura, e logo estamos andando pelo corredor. A previsão da chegada do nosso pequeno Christopher era para daqui há duas semanas, mas pelo visto o nosso garoto tem pressa de chegar. Com cuidado coloco Suzy nos braços e desço as escadas devagar, e logo estamos dentro do meu carro e a caminho da maternidade mais próxima. As contratações aumentam a cada minuto e percebo o quanto minha garota está sofrendo. Assim que chegamos ao hospital, ela passa por um rápido processo de triagem e não demora muito para estarmos na sala de parto. Como havíamos planejado, estou com uma câmera filmando cada segundo desse momento tão esperado. É doloroso vê-la sofrer assim e o tempo parece não passar nunca. Os minutos se arrastam e cada grito de dor que ela solta faz o meu coração se apertar no peito, porém, sei que ela é forte e que conseguirá trazer o nosso bebê ao mundo.— Só mais um pouco, Suzy. Vamos, o seu filho quer vir ao mundo, querida. — Doutor Samuel pede, incentivando-a. Mas algo está errado, eu sei que sim, pois a minha esposa começa a ficar pálida e preocupado, eu largo a câmera para ficar ao seu lado.— Eu não consigo, doutor! — Ela reclama. Parece cansada. Sua respiração agora está pesada e percebo que ela está quase sem forças também. Definitivamente Suzy não parece nada bem. Beijo calidamente o seu rosto suado e ela me olha com olhos molhados de lágrimas.— Estou bem aqui com você, querida. Eu sei que você consegue — sibilo para encorajá-la, mas ela faz não com a cabeça.— Eu não consigo Dani — sussurra e imediatamente encaro o médico do outro lado da cama.— Suzy, se você desistir agora ou seu bebê morrerá. Você precisa lutar por ele! — Samuel insiste e ela concorda fazendo ainda mais força quando a contratação vem ainda mais forte. Meu coração acelera forte demais quando escuto o choro agudo do nosso bebê. Sorrio amplamente e seguro a câmera direcionando-a para nosso garoto que grita a todos pulmões em um choro compulsivo.— Ele é lindo, meu amor! — falo emocionado, sem parar de filmar. Ele está todo sujo e lutando para sobreviver. Eu não podia estar mais feliz! Penso, olhando para o fruto do nosso amor. O filho que ela tanto quis e lutou por ele — comento virando a câmera agora para ela. Contudo, toda a minha alegria se transforma em dor quando vejo a minha luz transformar-se em escuridão. As máquinas que a monitoram começam a fazer um barulho irritante, avisando que algo está errado. A câmera vai ao chão e eu corro para perto da minha esposa desacordada. — Não consigo conter a hemorragia! — Samuel rosna com o seu tom profissional, porém, dá para sentir a sua preocupação diante desse quadro. — Depressa, chamem a doutora Carmem, diga que é urgente! — Ele ordena para uma enfermeira que sai apressada da sala de parto.— O que está acontecendo, Samuel? — Procuro saber em meio ao meu desespero.— Tirem-no daqui! — ordena.— Não! Não vou sair daqui, Samuel! Me diga o que houve! — exijo ainda mais alto.— Mas, que droga, tirem esse homem da sala, porra! — Ele berra para a sua equipe. Dois homens me puxam bruscamente para fora da sala, embora eu lute e grite por minha esposa. Entretanto a porta se fecha, mas o som do bip arrastado ainda está zunindo nos meus ouvidos. Nervoso, ligo para os meus pais e para os pais de Suzy, e aviso do nascimento do Cris, mas com pesar conto aconteceu após o parto. As horas passam e nenhuma notícia da minha esposa chega, e isso me deixa ainda cada vez mais angustiado. — Calma, meu filho, ela vai ficar bem! — Meu pai interpele, sentando-se ao meu lado, pois eu não sinto que tudo ficará bem, porque a vi quase sem vida.— Por que não me deixam ir vê-la, pai? Por que eles não falam nada? — questiono e seco as lágrimas que insistem em cair.— Já viu o seu filho, querido? Ele é tão lindo! — Minha mãe pergunta. Eu sei que ela quer me distrair e tentar me tranquilizar, mas nesse momento o meu foco é a mulher da minha vida. Meneio a cabeça fazendo um não para ela.— Ainda não, mãe. Quando ela estiver bem, o veremos juntos. — Filho, quem sabe se você for vê-lo um pouco… talvez se acalme e… — Meu pai insiste.— Eu já disse que não, pai! — rosno ríspido dessa vez. — Não quero vê-lo enquanto não tiver notícias dela! — repito áspero. Papai respira fundo e troca olhares com a minha mãe.— Alguma notícia da minha filha? — Magdala indaga assim que entra na sala de espera. Ela não esconde o seu desespero— Em resposta, apenas meneio a cabeça negativamente.— Já tem quase uma hora que estão lá dentro com ela — resmungo contendo a minha aflição.— Ou, meu Deus! — Ela geme abraçando o marido que tem uma cara fechada para mim.— Se alguma coisa acontecer com a minha filha, a culpa é sua, Daniel! Eu disse para não insistir com essa m*****a gravidez! — Paulo rosna entre dentes.— Paulo, por favor! Não é culpa do Dani, você sabe que a Suzy insistiu com isso desde o início. — Magdala o repreende.— Não ouse defender esse homem! Ele sabia que ela não podia engravidar, era responsabilidade dele ter evitado isso!Christopher Ávila— E aí cara? — Ele diz e bebe direto no gargalo, enquanto observa o movimento do salão. — Me ignorou o dia inteiro, está pensando em fugir do país? — Ele brinca e me olha, mas, continuo sério.— Podemos tomar uma, só nós dois?— Hi, olha só! Cara, se está pensando em se declarar para mim, já vou avisando que estou noivo — fala, mostrando-me a aliança de ouro branco em seu anelar. Engulo em seco e outra vez perco a ação. — Estou brincando, cara! — ralha, dando altas gargalhadas. — Menos a parte de estar noivo. — Ele mexe a mão e o anel ofusca e diante da luz acesa. — Encontrei coragem e pedi a Bianca em casamento — confessa abrindo um sorriso largo demais. Forço um sorriso, seguido de uma animação e peço uma cerveja ao barman.— Nesse, meus parabéns, meu amigo! — Entrego-lhe uma garrafa e ergo a minha para um brinde. — Desejo toda a felicidade ao casal, vocês se merecem. — As garrafas batem de leve e tomo o líquido todo em dois goles, depois, me levanto do banco alto
Christopher Ávila— Porque era para ser você… o tempo todo. — Ela sussurra inebriada. Confuso, eu uno as sobrancelhas.— Como assim? O que quer dizer com…— Nada, esquece. — Me interrompe e ousadamente se agacha na minha frente. PUTA QUE PARIU! Arfo. Ela não vai fazer o que eu estou pensando vai? Caralho, sim, ela vai.Logo sou envolvido por sua boca quente como o inferno, fazendo sucções lentas e sua língua habilidosa desliza lentamente pela pele fina e delicada com destreza. Merda! Merda! Merda! Estou perdido! O meu mundo está girando e girando sem parar. Bianca se concentra nas sucções e nos movimentos de sua mão e me pego assistindo o seu espetáculo sexy. Inevitavelmente seguro os cabelos negros e começo a mexer o meu quadril de encontro a sua boca atrevida. Ela geme, chupa, ordenha e eu sinto que estou arrastado para as águas agitadas do abismo. Sem qualquer aviso saio da sua boca, livro-me da parte de cima do seu biquíni, depois da minissaia de tecido e da calcinha. E, Deus, eu
Christopher Ávila— Vai tomar seu café da manhã agora menino?— Gostaria de tomar na piscina, Jô. Será que você pode— Pode deixar, menino, eu preparo uma bandeja e já deixo lá para você.— Obrigado! — Passo o resto da manhã na piscina, tomo o meu desjejum por lá mesmo. As três da tarde os rapazes do time começam a chegar e de cara escuto um assobio apreciativo atrás de mim.— Caraca, essa casa é um show de linda! — Edu resmunga, olhando para todos os lados ao mesmo tempo. Ignoro os seus comentários.— É, e eu quero que ela continue fazendo o seu show depois dessa festa — retruco com tom seco. Ele dá de ombros e pula na piscina com roupa e tudo.— Piscina liberada, galeraaaa! — Edu grita, agitando a rapaziada, que pula na água em seguida.Perto das cinco da tarde, a casa está cheia e acredite, metade dos convidados eu nem conheço, e boa parte deles, está bem animada, falante, rindo e bebendo atoa. Convidei pouco mais de vinte pessoas, contudo, controlar quase cem é o cúmulo da loucura
Christopher ÁvilaÀ noite, estou em casa e como sempre seguimos com a nossa rotina familiar e uma das normas da mamãe é jantar todos reunidos a mesa. O mesmo acontece no café da manhã e no almoço. Nada de negócios, trabalho ou assuntos de escola. É o nosso momento sagrado em família. E acredite, mesmo após tantos anos, ainda olho a mesa farta e a família linda com extrema satisfação. Como sempre, Daniel Ávila se senta em uma das pontas da mesa, e meu avô Dam na outra ponta. Em sequência vem a minha mãe do lado direito do meu pai e minha avó Sara do lado esquerdo do meu avô. Eu me sento de frente para a minha eterna Sorvetinho. A minha irmã Victória com seus dez anos de idade se senta do meu lado esquerdo e ao lado dela está Alice de cinco anos. Pois é, os homens dessa casa estão rodeados de lindas mulheres. Vick, como a chamamos carinhosamente está se tornando uma linda garota. Ela tem os traços fortes do meu pai. É morena, tem os cabelos negros e lisos, mas são curtos, com um corte m
Christopher ÁvilaOnze anos antes...De vez em quando eu paro no tempo e começo a pensar na minha vida. Eu sei. Jovem demais para olhar para trás, mas as vezes é preciso. É algo inevitável, preciso rever o que eu fiz de bom e de ruim. E eu me perco as vezes nos bons atos. Os ruins procuro deletar ou consertar para seguir em frente. Caminho pela calçada a procura de um banco para me concentrar nas provas de final de ano.Desculpa, estou sendo evasivo com vocês, não é?Olho ao meu redor, observando a estrutura moderna do prédio de cinco andares. As paredes de tijolos amarronzados e as grandes janelas de vidros transparentes. Estou rodeado por um belo gramado e poucas árvores frondosas, e alguns alunos espalhados pelo perímetro. Estou no colégio e está quase na hora de iniciar o segundo horário. Me sento em um dos bancos de madeira branca e tiro o caderno de dentro da mochila. Amanhã faço dezoito e como presente dos meus pais, farei uma viagem sozinho. Isso é instigante, estou empolgado,
IsabellyLogo estamos entrando no belíssimo restaurante e inevitavelmente observo as suas paredes cor de tabaco, iluminado por suas luzes amareladas dando ao lugar um ar rústico e romântico ao mesmo tempo. Os arranjos florais então por quase toda parte, ornamentados por minúsculas luzes brancas. No centro das mesas tem alguns castiçais com velas acesas e um arranjo de rosas vermelhas complementa o quadro romântico que mencionei. Contudo, um coração trançado por fios dourados com o nome LOVE dentro dele me chama a atenção e me pergunto se é um baile temático. Sabe, tipo Dia dos Namorados ou coisa assim. — Boa noite, senhora! — O maitre diz assim que damos dois passos para dentro do prédio. — Por aqui por favor. — Ok, isso não parece um tanto estranho? Quer dizer, ele não deveria perguntar pelas nossas reservas? Não contesto, apenas seguimos o homem a nossa frente e somos acomodados em uma das mesas bem perto de um palco que só percebi agora. Caramba, onde a Emily me trouxe a final? C
Último capítulo