Amor Doente PT

Alegria é o que todo o meu ser grita, nunca imaginei me apaixonar novamente, pensei que Nicolás seria meu único amor, mas me enganei, estou prestes a ser a esposa de Axel Miller, um grande homem, um pouco sério e cretino mas muito bom namorado, daqui a pouco vai ser meu marido, o nosso foi muito rapido, nos conhecemos a uns 6 meses em tempo de chuva, me lembro perfeitamente, estava saindo da igreja quando parei para esperar o taxi, atravessei a rua e eu me vi observando as nuvens escuras, ele estava lá, seu rosto parecia triste e desolado, porém, quando nossos olhos se encontraram, ele me deu um sorriso terno que me fez apaixonar imediatamente, depois daquele momento eu conheci esse amor pode ser à primeira vista e aconteceu comigo.

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Alessandra.

Esperar minha mãe seria ótimo ou também seria ótimo esperar um táxi ou o metrô, embora eu duvide que o metrô passe a essa hora, mamãe está demorando muito por causa da chuva, suponho ou talvez ela pensei que um dos meninos iria me levar, o frio está começando a penetrar em meus ossos, resignado decido continuar esperando um táxi passar, enquanto isso fico observando o céu sem estrelas já que as nuvens os cobriram devido à chuva, Olhei para baixo e observei um homem olhando para o céu com uma tristeza imensa, ao notar minha presença ele me dá um sorriso lindo que me dá arrepios, seus olhos são muito brilhantes, o Alfaro iluminou a noite escura e fez os olhos do cara brilharem. Muito lindo por sinal. Reagi imediatamente com espanto quando percebi que ele me olhava com um enorme sorriso no rosto molhado da chuva, olhei para baixo com pena, quando olhei para cima novamente, percebi que o estranho estava caminhando em minha direção, eu imediatamente tentei fugir, mas não sabia que caminho tomar, talvez o caminho errado nessa noite fria e escura ou a menos que seja algum valentão ou estuprador, e continuo aqui sem saber por onde fugir, nem quero meu lindo Deus, eu ainda não sou casado.

- Senhorita, com licença - ele estalou perto de mim, assustado fechei os olhos e comecei a rezar em silêncio. - Você acha que eu vou te fazer algum mal? - pergunto em tom de deboche.

-Não, bem eu não sei, o que acontece é que eu pensei que ele estava chateado, porque eu estava olhando muito para ele. Com licença, por favor - respondi nervosamente. O estranho riu, eu olhei para ele sério.

- Não faria mal a você, vejo que você não tem fé na sua caminhada - Mas no que esse cara acredita? - Bem, com licença senhorita, vou me apresentar, meu nome é Axel Miller, se me permitir, gostaria de levá-la ao seu destino, a chuva não vai parar e duvido que o metrô passe a essa hora , meu carro está no estacionamento do posto de gasolina, posso levar para casa, sãos e salvos - Nossa, seria ótimo. Não e não Alessandra, o que há de errado com você, ele é um estranho. Não se atreva.

- Muito obrigado Sr. Axel, mas estou esperando minha mãe, ela está chegando. - Esse Axel sorri de lado, dá para perceber que ele não acreditou em mim.

- Tudo bem senhorita, cuidado, foi um prazer conhecê-la neste tempo chuvoso. - eu sorri para ele. - Desculpe a ousadia, mas gostaria muito de saber seu nome, claro se não se importasse de me dizer - O quê? É serio. Bem, vou ser educada, já me sinto mais calma.

- Alessandra Davis, esse é o meu nome, foi um prazer para mim também. Eu respondi nervosamente.

Seus olhos tristes pareciam brilhantes, sorrindo para mim ele se virou e começou a andar, mas novamente parou de me olhar de uma forma indescritível.

- Espero vê-lo novamente, Firefly. - Surpreso e com as bochechas coradas eu balancei a cabeça. Mas porque Firefly me disse, talvez eu pareça um, eles não andam, imagino que não vejam, apenas brilham e eu vejo, eu ando e corro. Bem, esta noite foi um pouco estranha e minha mãe não apareceu.

Depois daquele encontro e por causa da minha mãe que demorou tanto para ir me procurar, fiquei com uma tosse horrível e ainda não consegui apagar aquele homem misterioso da minha mente, seu rosto está intacto na minha mente, é como se Eu queria pensar nisso o tempo todo, momento, meu coração b**e como uma locomotiva prestes a explodir, devo ir ao médico. Sério, estou ficando louco. Talvez eu nunca mais o veja. Já faz uma semana e não o vejo mais, acho que ele nem vai me reconhecer. Deixei de lado todos os meus pensamentos e me concentrei em minha mãe.

- Filha, você é muito atenciosa, está tudo indo bem. - Eu aceno com relutância. - Você vai para multicêntrico? - Pergunta enquanto prepara o café da manhã para papai e meu irmão.

- Ei, mãe, preciso de umas cordas para o violão do Daniel e umas escovas, as minhas estão gastas, então vou à igreja, tenho que presidir o culto de hoje. Minha mãe assentiu e continuou com seu trabalho.

O nome da minha mãe é LuzClariza, ela tem 38 anos, ela me teve muito jovem aos 16 anos, pai e ela se ama muito, meu pai nos disse que minha mãe morava na Colômbia, ou seja, ela é colombiana e que quando ele partiu por enquanto, ele a conheceu e se apaixonou por ela à primeira vista, ele ainda está muito apaixonado por ela, ele a vê com muito amor. Espero encontrar uma pessoa que me veja assim, já que Nicolás nunca me viu assim. Suspirando decido terminar meu café da manhã e ir às compras, hoje é sábado e há muito o que fazer.

O dia finalmente acabou, comprei as cordas para o violão do meu irmão, depois o meu, quando saí do multicentro conheci a Tatiana, minha amiga de infância, conversamos e conversamos sobre muitas coisas do passado, tudo estava indo bem até quem mencionou o tema de Nicolás.

- Sério, eu pensei que os dois iam se casar e ter muitos filhos. - Ele disse ironicamente.

- Não exagere. Para sua informação, querida Tati, o nosso acabou há 5 longos anos e nada é para sempre - respondi negando. O mais triste é que ainda penso nele, mas meu amigo não precisa saber disso.

-Ah sim, que pena, eles ficavam muito bem juntos, de jeito nenhum. Deixando o Nico no passado já pisado, me conta qual carreira você estudou ou ainda está estudando.

- Uh, a verdade é que eu só fiz alguns cursos trimestrais, agora resolvi estudar integralmente, me inscrevi para cursar ensino de música na Universidad del Valle. -Minha amiga surpresa grita por atenção, abre bem a boca para que seu pedaço de pizza caia. - O que acontece? - perguntei com reprovação ao ver como duas garotas nos observavam com relutância.

- Nada, bom... Sério, nós concordamos, também me matriculei para dar aulas e na mesma universidade, que coincidência, não...- Incrível, ela sorri feliz em saber que terei meu amigo comigo de novo.

Cheguei na Igreja duas horas antes, ensaiamos os hinos com o grupo musical, Luis meu parceiro de coral, ele me ajudou muito com o tom, depois de ensaiar começamos o culto, foi muito lindo como sempre, graças a Deus , no final cumprimentar alguns irmãos, falar com o Luís e depois com a Marta, enquanto esperava a minha mãe como sempre. (acho que preciso de um carro) Martha estava me contando sobre um baile de formatura que ela vai assistir, e sobre Luis, ela é muito apaixonada por ele, mas ainda não confessou, tem medo que ele vá rejeite ela, duvido que isso aconteça, já que ela é muito fofa e isso mostra que ele é um menino muito focado. Depois de uma longa hora esperando por mamãe, saí da igreja e decidi ligar para minha mãe para perguntar se ela poderia vir me buscar, mas fiquei surpreso ao ver o mesmo estranho com um semblante triste daquela noite chuvosa e de quem eu tenho não consegui sair dos meus pensamentos Ele está me observando com seu lindo sorriso, ele caminha em minha direção, levanta a mão esquerda para me cumprimentar, dando-lhe a minha, deposito um beijo suave nas costas, sorri timidamente, abaixei a cabeça sem saber o que dizer. De repente senti suas mãos frias e macias em meu rosto, por um momento congelei e pensei que ele iria me beijar, mas não foi assim.

- Espero que não me negue a te levar para casa, Firefly.