Desde os 11 anos, Estela nutria um amor inocente e secreto por Guilherme — melhor amigo de seu irmão, catorze anos mais velho que ela. Enquanto ele cursava medicina em Nova York, ela lhe enviava cartinhas perfumadas, cheias de palavras doces, assinadas por uma admiradora anônima que o chamava de príncipe.Ele sempre a viu como uma bonequinha frágil, a irmãzinha do amigo, aquela garotinha magrinha, de óculos e sorriso tímido, que vivia sonhando acordada. Mas o tempo passou… e aquela menina se tornou uma mulher.Anos depois, um reencontro, uma noite marcada por descuido, desejo e um erro irreversível mudaria tudo. Ao amanhecer, restaram lençóis manchados, promessas despedaçadas e um pedido de desculpas que rasgou sua alma.Humilhada. Livro 2: Andreia fugiu de um passado marcado por violência e medo na colômbia, onde foi mantida réfem por mafiosos e forçada a sobreviver em silêncio. Gravida e sozinha, encontrou refúgio no Brasil, onde recomeçou a vida longe dos fantasmas que a perseguiam. Pediatra dedicada e mãe de um menino que mantém em segredo, ela chega a Itajubá para um novo emprego. E lá que conhece Gustavo, um médico irresistível, mas avesso a compromissos. Entre segredos não revelados, traumas do passado e sentimentos confusos, Andreia precisará decidir se está pronta para amar de novo...enquanto Gustavo terá que escolher entre fugir e se entregar ao amor.
Ler maisEstela
Eu sabia que isso era loucura. Sabia desde o momento em que ele me puxou pela mão, tropeçando pelos próprios pés, embriagado, os olhos mais turvos que eu já tinha visto, mas ainda assim lindos... Meu Deus, como podiam ser tão lindos?— “Preciso... preciso de ajuda...” ele balbuciou, segurando no batente da porta como se o mundo estivesse girando rápido demais.
— “Vem, Guilherme... Eu te ajudo...” minha voz saiu num sussurro, trêmula, quase quebrada. Meu coração disparava tanto que parecia que ia rasgar meu peito.
Ele se apoiou em mim, e meu corpo miúdo quase cedeu, mas eu estava determinada. Apoiá-lo, guiá-lo, cuidar dele... Como sempre quis.
O cheiro de álcool se misturava ao perfume amadeirado dele. Seu braço forte apoiado nos meus ombros. Cada toque queimava minha pele como se marcasse a ferro cada segundo daquela noite.
Quando chegamos no quarto, ele deixou o corpo cair sobre a cama, levando as mãos ao rosto. Soltou um suspiro longo, pesado... Dolorido.
— “Droga...” murmurou. — “Por que bebi tanto...?”
Eu engoli em seco, me ajoelhei ao lado dele, passando a mão de leve nos seus cabelos.
— “Você precisa de um banho, Gui...” — falei baixo, quase sem voz, mas ele só fechou os olhos, como se lutasse contra o peso da própria cabeça.— “Me ajuda...” pediu, sem nem perceber o que estava dizendo.
Ajudei. Sem pensar, sem racionalizar, apenas segui meu coração aquele mesmo que bateu por ele a vida inteira.
A cada botão da camisa que eu desfazia, minha mão tremia mais. A cada pedaço de pele que se revelava, meu corpo inteiro parecia entrar em combustão. E, no fundo, eu sabia... Que aquela noite mudaria tudo.
Ele me olhava, meio perdido, meio entregue. Quando meus olhos encontraram os dele, foi como se todos aqueles anos de amor silencioso, escondido em cartas anônimas e sonhos proibidos, explodissem dentro de mim.
— “Estela...” ele sussurrou meu nome, rouco, com a voz arrastada, segurando meu queixo entre os dedos, me obrigando a olhar pra ele. — “Por que você... é tão...?”
Ele estava entregue, vulnerável... Mas, mesmo bêbado, seus olhos me devoravam de um jeito que eu jamais imaginei.
Suas mãos pesadas deslizaram pelas minhas costas, segurando minha cintura com firmeza. Me puxou até seu colo, nossas bocas se encontraram, quentes, urgentes, como se o mundo inteiro precisasse parar só pra nós dois.
O primeiro arrepio percorreu meu corpo quando ele beijou meu pescoço, mordiscando de leve. Seu cheiro, sua pele quente, as suas mãos leves de cirurgião... Tudo nele me deixava tonta, entregue.
Quando ele segurou a barra da minha blusa e puxou pra cima, senti minhas mãos trêmulas, mas não recuei. Nunca recuaria. Meu corpo tremia, não de medo, mas da expectativa, do desejo, da realização de um amor que carreguei a vida inteira.
Seus lábios traçaram caminhos pela minha pele, cada toque acendia algo em mim que eu nem sabia que existia. Quando me deitou na cama, seus olhos encontraram os meus, e por um segundo ele pareceu hesitar.
— “Se... se não quiser...” balbuciou, rouco, perdido, mas antes que ele completasse, eu levei minha mão até o rosto dele e sorri, mesmo com o coração disparando.
— “Sempre foi você...” sussurrei, deixando claro que eu queria. Que eu escolhia ele.
Ele fechou os olhos, pressionou a testa contra a minha e então, com cuidado, suas mãos buscaram o cós do meu short, deslizando lentamente, observando cada reação minha. Meu corpo inteiro tremia, minhas pernas pareciam fracas, mas eu queria... Queria mais do que tudo.
Seus dedos percorreram minha coxa, minha barriga, meu peito, deixando um rastro de fogo. Quando me despiu completamente, ele respirou fundo, deslizou a mão pelos meus cabelos e sussurrou:
— “Você é... linda... tão linda...”O toque dele não era perfeito, não era calculado, era urgente, era real. Quando
preencheu, meu corpo enrijeceu, uma mistura de dor e prazer me fez perder o fôlego. Uma lágrima escorreu pelo canto dos meus olhos, mas eu não queria que ele parasse. Eu segurei seu rosto e o puxei pra um beijo, abafando o som do incômodo que meu corpo sentiu.
Ele percebeu, tentou ser mais delicado, mas estava tomado, perdido, entregue... E eu também. A conexão dos nossos olhares, os gemidos contidos, a respiração descompassada... Tudo ali era verdadeiro, mesmo que ele não entendesse isso.
Quando chegamos ao ápice juntos, ele segurou minha mão forte, como se precisasse se ancorar em alguma coisa. Seu corpo caiu sobre o meu, pesado, quente, e pela primeira vez na vida eu senti que estava exatamente onde sempre sonhei estar: nos braços dele.
Adormecemos assim...
Guilherme
A dor de cabeça me fez abrir os olhos lentamente. A claridade do quarto me atingiu
como lâmina, e o gosto amargo de álcool me fez apertar os olhos, confuso. Levei a mão à testa, massageando, tentando lembrar...
O cheiro doce no ambiente me atingiu antes de qualquer lembrança. Meu corpo estava estranho, pesado, como se tivesse atravessado a noite lutando contra algo que eu sequer conseguia nomear.
Virei o rosto... e então vi.
Ela estava ali.
Estela.
Deitada ao meu lado. Seus cabelos ruivos bagunçados, os cílios longos repousando na pele clara, e uma expressão serena... como se estivesse em paz.
O choque subiu como fogo.
— “Não... Não, não...” minha voz saiu em sussurros, sufocada. Sentei de supetão, levando as mãos ao cabelo, apertando os fios, quase arrancando. “Não pode ser...”
Olhei em volta. As roupas... as marcas nos lençóis. E então, meu olhar travou em um detalhe que me fez perder o ar.
Uma mancha. Pequena, mas nítida.
Sangue.
Meus pulmões se recusaram a funcionar. Um frio absurdo percorreu meu corpo, e senti minhas pernas fraquejarem.
— “Meu Deus...” — levei a mão à boca, segurando um gemido sufocado. — “Não... Não, não, não...”
Meu peito parecia ser esmagado de dentro pra fora. Ela... era... a primeira vez dela. E foi comigo. Comigo, bêbado, fora de mim... com quem prometeu a si mesmo que sempre cuidaria dela, que sempre a protegeria.
E eu... eu fui quem... quem tirou isso dela.
Comecei a andar de um lado pro outro, as mãos no cabelo, depois na nuca, depois no rosto, tentando acordar, tentando acreditar que era um pesadelo.
Me virei rapidamente, puxei o lençol com cuidado, olhando de novo... o coração disparou mais forte. Eu precisava esconder isso. Ninguém... ninguém podia ver. Peguei o lençol, dobrei rapidamente, coloquei dentro do armário, escondido, apertando entre roupas, como se aquilo pudesse apagar o que fiz.
Olhei pra ela de novo. E quando percebi que ela começava a se mexer, que os cílios tremulavam, me vi tomado por um desespero que nunca havia sentido antes.
O peito doía. O nó na garganta quase me sufocava.
— “Droga, Estela... O que você fez comigo? O que eu fiz com você...” — sussurrei, apertando as mãos, perdido entre o desejo absurdo que ainda queimava em mim... e a culpa que estava me destruindo inteiroE ela... quando abrisse os olhos... eu teria que ser cruel. Cruel o suficiente pra afastá-la. Mesmo que isso me matasse por dentro.
Estela
Aos poucos, meus olhos começaram a abrir, sentindo a luz invadir o quarto de maneira suave. Meu corpo doía de uma forma estranha… diferente, como se eu tivesse vivido algo que jamais pensei ser possível.
E então, veio a lembrança. Cada toque. Cada palavra sussurrada. Cada vez que ele me puxava pra mais perto como se eu fosse o único pedaço de paz que ele tinha no mundo.
Sorri. Senti minhas bochechas queimarem, o coração acelerando de felicidade. Meu príncipe... finalmente ele tinha me visto.
Virei o rosto na cama, procurando por ele... e então vi.
Ele estava sentado na beirada, com os cotovelos apoiados nos joelhos, o rosto escondido nas mãos. O peito subia e descia como se estivesse sufocado, como se lutasse contra algo maior do que ele.
— “Gui...?” — chamei baixinho, com a voz rouca.
Ele se virou de repente, e o olhar que encontrei não era nem de perto o que eu imaginava. Não tinha carinho, nem ternura. Era... desespero.
— “Meu Deus, Estela... não... isso não...” — ele passou as mãos no rosto, se levantando. — “Isso... isso nunca deveria ter acontecido.”
Meu sorriso morreu no mesmo instante.
— “O quê?” minha voz saiu trêmula, mais fina do que eu queria. — “Como assim... nunca deveria...?”Ele andava de um lado pro outro, as mãos na cintura, olhando pro teto, depois pro chão, como se tentasse encontrar uma saída, uma desculpa, uma solução pra algo irreversível.
— “Você é... você é a irmã do Luca, Estela! Eu te vi crescer! Você é... você é aquela garotinha magricela que usava óculos enormes e me olhava como se eu fosse... sei lá... um super-herói!” sua voz falhava, quebrada, amarga. — “Eu... eu não podia ter feito isso! Eu jamais deveria ter... Deus, que merda eu fiz...”
O chão sumiu dos meus pés.
— “Você... você tá dizendo que... que se arrepende?” — minha voz quase não saiu.
Ele parou, fechou os olhos, respirou fundo, e respondeu cruelmente, cortando meu peito em pedaços:
— “Sim. Eu me arrependo. Me arrependo porque... isso... isso não podia ter acontecido. Não pode se repetir. Nunca mais.”Senti meu corpo inteiro congelar. A garganta fechou, e as lágrimas começaram a escorrer antes mesmo que eu pudesse segurar. A mão apertou o peito, como se pudesse segurar meu coração que despedaçava.
Ele me olhou, viu meu estado, e mesmo assim virou de costas, passando a mão na nuca, respirando fundo.
— “Se veste, Estela... por favor. Isso... isso foi um erro.”Meu corpo tremia. As mãos agarravam o lençol com força.
— “Um erro...” repeti pra mim mesma, sentindo a dor rasgar minha alma.Ele não olhou pra trás. Não tentou me consolar. Não disse mais nada. Apenas ficou ali, de costas, me ignorando... me rejeitando.
Levantei, vesti minhas roupas com as mãos trêmulas, as lágrimas caindo sem controle. Cada peça que colocava parecia mais um pedaço de mim sendo arrancado.
Quando terminei, olhei pra ele uma última vez. Mas ele não se virou. Nem uma vez.
Então, segurei o pouco de dignidade que me restava... e saí. Saí daquele quarto, daquela fazenda, e de tudo que um dia sonhei.
Naquele momento, fiz uma promessa a mim mesma:
Nunca mais. Nunca mais me rebaixarei por ninguém. Nem por ele. Nem por homem algum.Andréia Assim que fechei a porta de casa, encostei as costas nela e respirei fundo. O perfume dele ainda estava na minha pele. O gosto, na minha boca. O coração, inquieto — mas pela primeira vez, não era de angústia.— Andréia? a voz de Marlene veio da cozinha. — É você, minha filha?— Sou eu, dona Marlene respondi, tentando parecer natural, mas não adiantou.Ela apareceu na porta com o avental de sempre e o olhar curioso de quem conhece cada detalhe meu.— Esse sorriso aí… tem nome?Não consegui conter a risada. Caminhei até o sofá e me joguei ali, tirando os sapatos com alívio.— Tem. Bruno.— Hum… o moço do hospital?— Ele mesmo.Ela se sentou ao meu lado com aquele jeitinho maternal que me desarmava.— E então?— Foi leve… foi bom. Ele me escutou, me tratou com respeito. E quando me olhou, parecia que via mais do que o que os olhos alcançam, sabe?— Sei sim, minha filha. Isso aí se chama presença. Tem homem que passa a vida do lado da gente e não vê nada. Tem outros que em pouc
Andréia Saí do vestiário ajeitando o vestido vinho que havia escolhido com cuidado. Queria me sentir bonita. Queria lembrar a mim mesma que merecia mais do que migalhas.Foi quando o vi.Parado no meio do corredor, me observando como se eu fosse a última chance dele acertar alguma coisa. E talvez fosse. Mas eu estava cansada de esperar.— Vai mesmo sair com esse cara? ele perguntou, a voz carregada de tudo o que ele nunca teve coragem de dizer.Me aproximei com calma, sentindo o perfume que usava se misturar ao cheiro de hospital. O olhar dele me atravessava.— Vou respondi firme, mas sem agressividade.— Você nem conhece ele direito, Andréia.Suspirei. A pergunta veio com uma pontada de ciúmes, mas o que doía mesmo era a ironia daquilo.— E você, Gustavo? Você me conhece?Ele engoliu seco. Eu vi. Vi o orgulho vacilar nos olhos dele.— O Bruno foi respeitoso. Me ouviu. Me olhou nos olhos. Me tratou bem. E eu preciso disso agora.Não esperei resposta. Ajustei a bolsa no ombro e dei u
GustavoO hospital já estava movimentado quando cheguei. Café na mão, olheiras fundas e o peso da noite passada ainda grudado no corpo. Tinha dormido mal. Ou melhor… tinha apagado depois de encher a cara e acordado com o gosto amargo da ressaca.Andréia.Só o nome já fazia meu estômago revirar.A vi de longe, organizando alguns papéis na recepção da ortopedia, de jaleco branco, cabelos presos em um coque solto, e aquele batom discreto que, mesmo assim, me tirava o foco. Respirei fundo e fui até ela.— Bom dia murmurei, tentando parecer neutro.Ela levantou o olhar e sorriu com gentileza.— Bom dia, doutor Gustavo.O "doutor" me incomodou. Antes era só Gustavo.— O churrasco ontem… foi bom pra você? perguntei, tentando parecer casual, mas o veneno já escorria pela pergunta.— Foi sim. Ela respondeu, tranquila. Me diverti bastante.Hesitei por um segundo, mas não consegui me conter.— Você e o Bruno… parecem ter se dado bem.Ela sorriu de leve, olhando de volta para os papéis, sem p
Andréia O gosto do beijo ainda estava nos meus lábios quando me afastei devagar.Bruno sorriu, com aquele jeito confiante e leve, como quem sabe o efeito que causa. E, de algum modo, aquilo não me incomodava. Pelo contrário… me dava uma sensação boa. De estar viva de novo.— Você é ainda mais linda de perto ele disse, com aquele tom de voz que flertava, mas sem ser invasivo.— E você é bem direto respondi, rindo, tentando disfarçar o turbilhão que girava dentro de mim.— Posso ser mais ainda… se você deixar ele brincou, erguendo uma sobrancelha.Balancei a cabeça, divertida, e voltei a olhar ao redor. Algumas pessoas na piscina, outras na churrasqueira, o som da música no fundo. Tudo parecia continuar normal. Menos dentro de mim.Eu sabia que Gustavo tinha visto. Vi a expressão dele endurecer. Vi quando se levantou às pressas, arrastando a Carla quase sem dar tempo dela reagir. E vi, mesmo de longe, o jeito como ele apertava a mandíbula. Aquilo não era raiva. Era dor.Mas… ele foi
GustavoCheguei naquela festa achando que seria só mais um sábado qualquer. Churrasco, piscina, conversa fiada com o pessoal do hospital. Levei a Carla, a menina com quem ando saindo nas últimas semanas. Ela é bonita, divertida… mas tem algo nela que nunca me prende por completo. Talvez porque eu nunca deixei ninguém chegar onde ela quer.A verdade é que eu tava inquieto desde que acordei. E não era pela festa.Foi só atravessar o apartamento do Guilherme que meu olhar procurou por ela. Eu nem tentei fingir.Andréia.Ela estava perto da piscina, dançando com as outras meninas. O maiô preto de crochê delineava o corpo de um jeito delicado, e por cima, uma saída de praia leve, discreta. E foi ali que eu percebi: ela escolheu aquele modelo pra esconder. Pra não deixar à mostra as cicatrizes que um dia eu vi e nunca mais esqueci.Fiquei parado por uns segundos, sem reação. O jeito que ela ria, a leveza que ela tentava carregar… me atingiu mais do que qualquer palavra poderia. Ela tava ten
Andréia Guilherme viajou há uma semana. Assim que soube do que aconteceu com Estela, não pensou duas vezes: antecipou folgas, remarcou plantões e embarcou para Nova York. Ela foi assaltada, ficou muito abalada, e ele precisava estar ao lado dela.A gente tá torcendo muito pelos dois. Estão há meses vivendo esse relacionamento à distância, e mesmo com a saudade, dá pra ver o quanto se amam. A felicidade dos dois é quase palpável, mesmo com o oceano separando. E eu fico aqui, feliz por eles… mas com um aperto no peito que só eu entendo.Enquanto ele está lá, cuidando dela com todo carinho do mundo, eu sigo aqui em Itajubá, tentando colocar meus sentimentos em ordem. Os plantões seguem puxados, a rotina com o Henrique continua intensa, e o Gustavo… ah, o Gustavo...Ele foi lindo comigo. Quando viu minhas cicatrizes pela primeira vez, não disse nada mas seu olhar disse tudo. Me acolheu como se estivesse segurando algo precioso, com uma delicadeza que me desmontou por dentro. Só que desde
Último capítulo