Mundo de ficçãoIniciar sessão🐺 O Despertar do Alfa – A Origem Blackwolf por Andrômeda Starmeadow 💀 Do coração do Brasil, entre florestas ancestrais e rios sagrados 🌿, nasce uma maldição que mudará para sempre o destino de uma linhagem. 🌎 Em Riverwood, uma pequena cidade no interior da América do Norte, um casamento arranjado une dois mundos opostos — o da princesa loba Serena Blackwolf e o do humano Jackson Grimwood, herdeiro de uma das famílias mais poderosas do Deep South. O que parecia apenas um acordo entre clãs, logo se torna uma aliança desesperada… e uma luta pela vida do filho que carrega o sangue dos dois. 🐾 Serena é selvagem, orgulhosa e indomável. Jackson é leal, forte e movido pela honra. Unidos por um pacto forjado em segredo, precisarão enfrentar o tirano William Blackwolf — o homem disposto a destruir o próprio neto para impedir o cumprimento de uma antiga profecia. 🌕 Entre magia, guerra e paixão, o verdadeiro Alfa despertará — rompendo maldições, desafiando tradições e provando que a força de um líder não nasce do medo, mas do amor e da coragem de proteger sua alcateia. 🔥 O Despertar do Alfa – A Origem Blackwolf é uma saga de sangue, lenda e redenção. A história de como tudo começou. ⚠️ Esta obra está em construção. Cada capítulo é uma nova revelação sob a luz da lua. 🌌
Ler maisA alguns anos antes de Serena e Jackson o encontro de um Barão sanguinário e uma índia destemida muda o destino de toda uma geração…
William Black cavalgava pela floresta tropical em Costa da lua , a procura dos inimigos, os índios locais que estavam travando uma guerra com ele e seus homens. Em um momento se separou de seus subordinados e sozinho, permaneceu cavalgando pela trilha da floresta, com um rifle no ombro e facão na cintura, murmurava entre dentes: — Essa terra é minha. E eu vou domá-la, custe o que custar. Ele estava a semanas nessas caçadas e durante uma dessas incursões que a viu pela primeira vez. Ela nadava na cachoeira, completamente à vontade, totalmente nua e bela, flutuando sobre a água cristalina da areia clara. Os peixes deslizavam ao redor dela como se a reconhecessem como parte do rio. Os longos cabelos negros se espalhavam sobre a correnteza, e a luz filtrada pelas árvores iluminava sua pele morena, que exalava graça e perigo ao mesmo tempo. William, era um homem branco de olhos azuis , com características europeias, ele rico e poderoso, acostumado a conquistar mulheres de todos os tipos e lugares, jamais sentira-se tão atraído. Ele se aproximou devagar, os olhos fixos. Ela se virou de repente ouvindo o se aproximar , olhos felinos, vigilantes, como uma onça diante da presa. — Olá... não quero te assustar — disse ele, levantando as mãos para mostrar que não tinha más intenções. Ela então o analisa por uns segundos e não recua, os olhos dela antes estreitos e cautelosos , brilharam de curiosidade. Ela sai da água, encarando-o, e apontou para si mesma: — Ayla. Ele repetiu o gesto: — William. Nos dias que se seguiram, William voltou à cachoeira sem faltar. Cada encontro era um jogo silencioso: ela nadava, ele a observava, fascinado. Aos poucos, gestos viraram palavras, risos surgiram entre eles, e a curiosidade deu lugar à conexão. Ela o guiava pela floresta, mostrando caminhos secretos, plantas e animais, e ele, acostumado a dominar tudo, percebeu que estava sendo dominado por ela. Selvagem, livre, nua, Ayla prendia seu olhar, sua atenção, seu coração. William se via mais rendido, mais fascinado, mais incapaz de resistir ao encanto daquela mulher e da terra que agora parecia pulsar junto com ela. Mas então, a verdade veio à tona e ela descobriu: William era o barão sanguinário que estava matando o seu povo. Ayla ficou devastada, incapaz de conciliar o homem que amava com o inimigo de sua tribo. William se sentiu perdido. Voltava à floresta dia após dia, mas ela não estava lá. Gritava por ela, percorria cada canto desolado e angustiado, sentindo-se miserável sem a presença da Índia que roubara seu coração. Os dias e semanas se passaram e Ayla sofria em sua casa na tribo e quando ela menos esperava Sua bisavó , a anciã, aproximou-se e falou com firmeza: — Ayla , Volte ao humano. Deite-se com ele, deixe que ele te tome como dele. Depois, traga-o a mim. Ele se tornará um de nós, um filho da lua. E Assim que se curvar ao nosso Alfa, tudo que ele possui será nosso. Ayla hesitou, mas sabia que não havia escolha. Seguiu o conselho da avó, foi até William e se entregou a ele. Quando ele a viu ao longe, vestida com roupas tribais de pele, descalça e selvagem, sentiu como se o mundo respirasse de novo. Correu até ela, abraçou-a com força e, naquele instante, soube que nunca mais viveria sem aquela mulher. — Eu senti a sua falta mais do que tudo. – ele murmurou para ela, que o abraçou em resposta. Ele a tomou como esposa, entregando-se à magia dela, e mais tarde, em um ritual no coração da floresta, transformou-se em fera. Quando a primeira lua cheia chegou, a transformação ocorreu. O corpo de William se expandiu, músculos se tensionaram e a fera interior despertou. Ele se tornou um Lobo Negro, Ayla disse a ele que eram raros e William não se importou. Antes desprezava a espécie que ele agora havia se tornado parte; agora, estava completamente entregue a Ayla e ao poder que ele sentia crescer dentro de si. Um tempo depois Ayla o conduzia até a clareira central da tribo, onde deveria se apresentar ao Alfa. Mas William parou, sentindo a energia mística vibrar ao redor. Ele olhou para Ayla, que apenas assentiu com firmeza. Não havia súplica, nem ordem — havia conexão absoluta. — É hora de se apresentar ao nosso Alfa — disse Ayla. Quando William ficou de frente para o pajé e para a tribo ele hesitou, engoliu em seco , olha para Ayla que segurava sua mão e fala: — Eu não posso me curvar, eu sinto muito — respondeu William, firme, olhos brilhando. — Sou um Alfa. Sempre fui. Nada mais precisava ser dito. O Pajé avançou e se transformou: o Lobo Marrom, majestoso e feroz. William sentiu a fera dentro de si despertar por completo. O Lobo Negro e o Lobo Marrom se chocaram em um duelo de força e ferocidade. E então Com um golpe brutal, William derrubou o Pajé, que caiu morto aos seus pés. Um silêncio pesado caiu sobre a clareira. A tribo estava atônita. William respirava fundo, os olhos vermelhos brilhando sob a luz da lua cheia, sentindo a fera interior despertar completamente. Foi então que, das sombras mais densas, Araci Jaguaretê emergiu. Seus olhos, duas brasas douradas, faiscavam com uma fúria ancestral. O ar ficou gelado e pesado. — Ouçam bem todos! — Sua voz ecoou, não como um som, mas como um tremor na alma de cada ser presente. — William agora é o nosso Alfa! E nós temos que seguir o nosso Alfa! Ela fez uma pausa, deixando as palavras pairaram no ar. Mas então, seu olhar se voltou completamente para William, e aquele reconhecimento transformou-se em uma condenação. — Você acha que ganhou estrangeiro? — cuspiu as palavras, sua voz um sibilo carregado de séculos de ódio. — Derrotou o nosso alfa mais por isso vou lhe lançar uma maldição! William, ainda na forma do lobo negro, rugiu, mas uma força invisível o manteve imóvel. Araci ergueu os braços para o céu. Em sua mão, uma lâmina de obsidiana apareceu, fumegando. Trovões ribombam ao longe. O vento uiva, levantando a areia do chão. Ela ergue as mãos e sua voz parecia ecoar , o vento se tornou violento e a magia era sentida por todos então ela entona: — Pelo sangue da terra e pelo eco do tempo! — Sua voz tornou-se um cântico ancestral, poderosa e assustadora. — O primeiro filho que você e minha descendente tiverem será um Alfa, e ele lhe roubará seu trono e sua vida, como você roubou do nosso Alfa! William grunhiu de dor, sentindo a força invisível que queimava sua pele. Ayla gritou, horrorizada: — Araci, pare! Mas a anciã não desviou o olhar e continuou dessa vez lançando a maldição sobre a neta: — E você, Ayla. Sua maldição será essa: você nunca irá se livrar de William. Quando tentar, dentro dele o lobo negro sombrio se manifestará e ele nunca aceitará sua rejeição de vínculo. William estará conectado a você de uma forma tão profunda e intensa que a obsessão dele o dominará. Por isso você está presa a ele para todo o sempre! E todos os filhos de vocês e as companheiras destinadas deles também terão essa ligação sombria, além do vínculo da lua! Um estrondo ensurdecedor parte o céu. O mar ergue-se em uma fúria incontrolável. William e Ayla gritaram em uníssono, uma dor excruciante queimando suas almas. Na pele de ambos, no mesmo lugar sobre o peito, uma marca surgiu da carne como se tivesse sido gravada a fogo negro: a tatuagem de um lobo negro perfeitamente desenhada pela magia. Agora cravado na pele de ambos: o Lobo Negro, símbolo da maldição que ligava suas almas e selava seu destino. O rugido da maldição ecoou pela floresta, carregando aviso e poder. O vento cessou, o mar silenciou. Araci, exaurida, olhou para o casal condenado. Sua voz final foi fria, clara e absoluta, cortando a própria realidade. — Esta maldição durará para sempre. Nenhum poder na Terra pode mudá-la. E então, ela deu as costas para eles indo embora em direção a floresta. O vento cessou. O mar acalmou. O rugido da maldição, porém, permaneceu, ecoando no silêncio e marcando para sempre o destino da linhagem Blackwolf. Mesmo amaldiçoado William se ergue , forte e orgulhoso e diz : — A partir de hoje todos vocês terão o meu nome e eu me chamarei William Blackwolf e vocês serão a minha alcateia. Os índios ali testemunhas de tudo , mesmo temerosos todos se curvaram ao comando do novo Alfa, as cabeças para o lado mostrando o pescoço em forma de submissão. E assim nascia a linhagem Blackwolf: sangue, magia, poder, maldição entrelaçados , destinados a moldar eras futuras e desafiar qualquer um que ousasse cruzar seu caminho.Jackson sentiu o barco tocar o pequeno píer de madeira e, num impulso instintivo, já estava de pé.Ele estendeu a mão para Serena antes mesmo que ela pensasse em se levantar — um gesto firme, seguro, tão natural quanto respirar ao lado dela.Serena sorriu de leve quando a mão dele a envolveu.— Obrigada, meu amor — ela murmurou, aceitando o apoio dele para descer.Ela pisou na madeira quente do píer com graça, equilibrada pela mão grande e protetora de Jackson, que só a soltou quando teve certeza de que ela estava completamente estável.À frente deles, os empregados que haviam conduzido o barco já aguardavam.Três ao todo, alinhados como se fizessem parte da própria paisagem.As Roupas claras, impecáveis, postura ereta, a formalidade silenciosa de quem serve à família Blackwolf há anos.O líder inclinou a cabeça num cumprimento.— Senhor Blackwolf. Senhora. — A voz dele era firme, sem tremer, mas educada até o último fio. — O Alfa não gosta de atrasos para o jantar.Fez uma leve pausa
O sol já se punha quando chegaram à clareira onde as lápides miúdas ficavam alinhadas como dentes quebrados. O dourado morreu devagar entre as copas; sombras longas arrastavam o mundo para um tom de antigo luto. Serena ficou imóvel, parada diante das pedras, o corpo tenso como um arco pronto para disparar.Jackson olhou para as pequenas lápides, confuso. Eram muitas — discretas, bem cuidadas, silenciosas. O vento trouxe o cheiro do mar, mas ali dentro da clareira havia outro odor que o sentido não sabia nomear: o peso do que não foi permitido viver.— Serena, o que são essas lápides? — perguntou ele, voz baixa, tentando não quebrar a atmosfera fina que parecia prender a respiração de ambos.Ela puxou-o para mais perto, segurando o braço dele como se quem segurasse fosse a única âncora possível. A mão dela tremia.— Eles são meus irmãos... — disse, a voz quase um fio que cortava o ar.Jackson empalideceu. A informação chegou como um golpe seco, sem aviso. Ela começou a andar ao lado de
O avião desceu em meio a uma brisa quente e dourada, cortando o céu claro da Costa da Lua. O sol refletia nas águas cintilantes que se estendiam até o horizonte, e, pela primeira vez em muito tempo, Jackson sentiu que respirava algo diferente — um ar novo, salgado e vibrante, que parecia carregar histórias antigas.Assim que a porta da aeronave se abriu, o calor o envolveu por completo, feito um abraço intenso e inesperado. Ele inspirou fundo, sentindo o vento quente bater-lhe o rosto e o cheiro do mar preencher-lhe os pulmões.Serena riu, observando a expressão curiosa e surpresa do marido.— Viu? Eu te falei que aqui é quente — disse ela, divertida, ajeitando o chapéu elegante de aba larga e os óculos escuros que protegiam seus olhos do sol forte. — Ainda bem que você é um bom marido e me ouve.A pele morena clara dela reluzia sob a luz, e o vestido azul de alças finas, leve e fluido, movia-se com o vento. Jackson e Serena usavam a mesma roupa praticamente, o tecido estampado com fl
A noite pulsava com vida própria.Sob a imensa tenda branca, humanos e lobos se misturavam, rindo, dançando e brindando. Mesas repletas de frutas, carnes assadas e vinho se intercalavam com espaços de dança improvisados, enquanto uma banda tocava melodias que uniam ritmos humanos e tribais, ressoando em cada canto da fazenda.O cheiro da terra molhada após a chuva se misturava à fumaça da madeira queimada e ao aroma intenso do vinho.A lua cheia, redonda e vigilante como um olho divino, parecia observar aquela união — dois mundos se encontrando: carne e espírito, homem e fera.Jackson Grimwood ainda sentia o peso do anel em seu dedo. O ouro parecia pulsar, quente demais, como se absorvesse sua excitação e a misturasse ao sangue.As risadas, o tilintar dos copos, o crepitar da fogueira e o canto distante da banda formavam uma sinfonia estranha — uma celebração que tocava o sagrado e o primitivo ao mesmo tempo.Ele olhou para Serena, agora sua esposa, e soube, de forma absoluta, que jam
O sol da tarde banhava a clareira em tons dourados. Serena sentia cada aroma, cada leve movimento do vento, cada som amplificado por seus sentidos lupinos. O perfume da grama, a madeira dos bancos, a tensão no ar — tudo chegava a ela como uma sinfonia de sensações. Seus olhos captavam cada detalhe: o brilho nervoso nos convidados, a força contida dos homens da fazenda, o imponente tronco da árvore ancestral que servia de altar.Jackson estava ali, firme, alto, imponente, seus olhos azuis como o oceano refletindo a lua. Serena sentiu o calor de seu corpo, ouviu o ritmo acelerado do coração dele, e percebeu a confiança e a determinação que irradiavam de cada gesto. Ela sabia que ele era dela. Que, naquele instante, nada mais importava além daquele laço invisível, mas indestrutível, que já os unia.O padre ergueu as mãos, começando a cerimônia.— Vamos dar início a cerimônia ... Se alguém tem alguma coisa a declarar, fale agora ou cale-se para sempre — disse, sua voz soando distante na m
O primeiro raio de sol foi uma lâmina dourada cortando a névoa prateada do amanhecer. Jackson despertou lentamente, seu corpo dorido e marcado. Seu braço esticou para o lado e encontrou espaço vazio.O movimento ao seu lado o fez abrir os olhos. Ela já estava de pé, vestindo-se com pressia quase frenética. Movido por um impulso, Jackson se levantou e se aproximou. Seus dedos encontraram as costas dela onde o sutiã permanecia aberto. — Deixa eu te ajudar — sua voz era uma raspagem áspera.Ela parou, mas não se afastou. Ele abotoou o fecho, seus dedos roçando a pele quente. Enquanto vestia sua própria camisa, a esperança brotou em seu peito. — Pensei que poderíamos tomar um café... — ele disse, a sugestão saindo em um tom baixo e esperançoso.Ela se virou. Seus olhos, agora sem o fogo noturno, encontraram os dele. Havia uma sombra de pesar sufocada pela urgência. Ela pegou a camisa dele e a estendeu, ajudando-o. — Seria ótimo — ela admitiu, a voz suave mas firme. — Mas eu não posso. Sin
Último capítulo