O sol da tarde banhava a clareira em tons dourados. Serena sentia cada aroma, cada leve movimento do vento, cada som amplificado por seus sentidos lupinos. O perfume da grama, a madeira dos bancos, a tensão no ar — tudo chegava a ela como uma sinfonia de sensações. Seus olhos captavam cada detalhe: o brilho nervoso nos convidados, a força contida dos homens da fazenda, o imponente tronco da árvore ancestral que servia de altar.
Jackson estava ali, firme, alto, imponente, seus olhos azuis como o oceano refletindo a lua. Serena sentiu o calor de seu corpo, ouviu o ritmo acelerado do coração dele, e percebeu a confiança e a determinação que irradiavam de cada gesto. Ela sabia que ele era dela. Que, naquele instante, nada mais importava além daquele laço invisível, mas indestrutível, que já os unia.
O padre ergueu as mãos, começando a cerimônia.
— Vamos dar início a cerimônia ... Se alguém tem alguma coisa a declarar, fale agora ou cale-se para sempre — disse, sua voz soando distante na m