Jackson sentiu o barco tocar o pequeno píer de madeira e, num impulso instintivo, já estava de pé.
Ele estendeu a mão para Serena antes mesmo que ela pensasse em se levantar — um gesto firme, seguro, tão natural quanto respirar ao lado dela.
Serena sorriu de leve quando a mão dele a envolveu.
— Obrigada, meu amor — ela murmurou, aceitando o apoio dele para descer.
Ela pisou na madeira quente do píer com graça, equilibrada pela mão grande e protetora de Jackson, que só a soltou quando teve certeza de que ela estava completamente estável.
À frente deles, os empregados que haviam conduzido o barco já aguardavam.
Três ao todo, alinhados como se fizessem parte da própria paisagem.
As Roupas claras, impecáveis, postura ereta, a formalidade silenciosa de quem serve à família Blackwolf há anos.
O líder inclinou a cabeça num cumprimento.
— Senhor Blackwolf. Senhora. — A voz dele era firme, sem tremer, mas educada até o último fio. — O Alfa não gosta de atrasos para o jantar.
Fez uma leve pausa