Me apaixonei pelo marido trilionário da minha melhor amiga

Me apaixonei pelo marido trilionário da minha melhor amigaPT

Romance
Última atualização: 2025-08-09
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Índice

Sinopse:Lukenne Volkhov von Eisenberg é um bilionário germano-russo, herdeiro de um império secular e CEO de uma das maiores corporações tecnológicas do planeta. Um alfa lúpus puro com seus 2,15 metros de pura presença e uma mente afiada, ele controla negócios, governos e corações com o mesmo frio calculismo. Casado com Yonya, uma socialite belíssima porém fútil e ausente, Lukenne encontra conforto e carinho nos olhos da única mulher proibida: Yanika Ferrari, a melhor amiga de sua esposa.Yanika, delicada e intensa, uma ômega que mede apenas 1,60m, mas tem um coração maior que muitos. Casada com Arrow Winchester, um playboy arrogante e irresponsável, ela vive uma vida de aparência... até que Lukenne aparece e tudo desmorona.A paixão entre Lukenne e Yanika cresce sob os olhos cegos da alta sociedade. Em meio a segredos, luxúria, crianças inocentes e um amor impossível, os dois mergulham numa história de desejo, poder, culpa e redenção.

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Capítulo 1

capítulo 1 - o frágil império do lar

Meses depois…

A mansão Volkhov se estendia imponente sobre as colinas de Monte Carlo, cercada por segurança privada, jardins meticulosamente aparados e a vista infinita do mar Mediterrâneo. Ali, onde o luxo era regra e o silêncio custava mais que qualquer palavra, vivia Lukenne Volkhov von Eisenberg — o titã de aço da nova Europa, um alfa lúpus puro, o topo da cadeia. Um predador silencioso envolto em ferro, poder… e controle.

No interior da sala envidraçada, ele observava os gémeos brincando no jardim com Yanika Ferrari, a ômega comum que vinha lentamente desmantelando sua muralha de aço. Havia algo nela que desarmava até o lobo ancestral que vivia dentro dele. O animal sempre alerta, sempre em guarda — ficava quieto quando ela sorria.

Yanika ria, sentada na relva, as mãos sujas de tinta das atividades que preparara para Leon e Liya. Aquela mulher tinha mais amor em um toque do que Yonya, ômega original e mãe biológica das crianças, em todos os presentes comprados em Paris.

Yonya, por sua vez, estava em Milão, como de costume. “Negócios de imagem”, dizia ela. Mas Lukenne sabia: para Yonya, negócios eram boutiques, jantares e flashes.

Seu lobo nunca se aquietava perto dela.

Ele serviu-se de um scotch envelhecido, os olhos ainda fixos na cena do jardim. O vento soprava o vestido leve de Yanika contra suas curvas discretas — e foi então que seu lobo rosnou baixo, por dentro.

Não por ciúmes.

Por desejo.

Instinto puro.

Engoliu seco. Aquilo era errado. Era perigoso.

Era inevitável.

— Vai ficar aí me observando ou vai me chamar pra dentro? — a voz dela o atingiu como um estalo quente no peito.

Ela estava ali, à porta. O cheiro dela invadiu o cômodo antes mesmo que falasse — era doce, acolhedor… e irritantemente viciante para um lúpus como ele.

Trazia Liya nos braços, com uma coroa de flores improvisada. A cena parecia saída de um conto de fadas… ou de uma armadilha para seu lobo, faminto e enjaulado há tempo demais.

— Eu... só estava apreciando a dedicação — disse ele, controlando a respiração, tentando silenciar o rosnado que vibrava em seu peito.

— Ou talvez mais do que isso? — Yanika sorriu, cúmplice e atrevida.

A loba dela também acordara, mesmo que tentasse fingir o contrário.

Liya pulou dos braços dela e correu em direção ao irmão.

— Você sabe que isso é loucura, não sabe? — ele murmurou.

Sua voz era rouca. Baixa. Quase um grunhido contido. O lobo queria avançar. O homem, manter a distância.

Ela se aproximou. O cheiro dela o cercava, suave e quente como mel silvestre no calor do cio.

Os olhos castanho-mel dela subiram devagar até os seus.

— E desde quando os homens como você fogem da loucura?

O silêncio entre eles disse mais que mil confissões.

E ali, no coração de uma casa cheia de ausências e regras, nasceu um desejo enjaulado, mas vivo. Um desejo primal. Selvagem. Lupino.

Que ameaçaria destruir tudo o que haviam construído — ou pior: acordar o que sempre esteve dormente.

...meses antes

O entardecer lançava uma luz dourada sobre os jardins do Hotel du Palais, em Biarritz, enquanto os convidados começavam a ocupar as espreguiçadeiras em torno da piscina decorada com orquídeas e velas aromáticas. No ar, o leve cheiro de pinho misturava-se ao perfume intenso das flores, despertando os sentidos em alerta sutil — sinal de que naquela reunião havia mais do que aparências.

Yanika caminhava em silêncio ao lado de Aarow Winchester, seu noivo alfa com genes lúpus latentes, cuja presença emanava uma energia vibrante, quase elétrica, que pulsava sob a pele. Ela, ômega normal, sentia seu pulso acelerar e a respiração se tornar mais profunda só por estar perto dele — a loba dentro dela respondia ao calor que Aarow emitia, mesmo que ele não soubesse.

Seu vestido de seda vermelho abraçava suas curvas douradas, e a fenda deixava à mostra suas pernas fortes, envoltas por uma pele que refletia a luz do fim do dia como se tivesse vida própria. O decote em V realçava seus seios fartos, despertando desejos guardados, mas Yanika mantinha a compostura, como se fosse uma dança silenciosa entre sua natureza e a máscara social.

Aarow, mais preocupado com a imagem do que com o momento, ajustava o blazer azul-marinho enquanto a mente dele voava para as redes sociais, buscando a aprovação que seus instintos não lhe davam. A loba latente em seu peito rugia de impaciência, frustrada por seu foco disperso, seu lado alfa querendo controlar tudo — inclusive a si mesmo.

— Amor, hoje vamos jantar com aquele tal Lukenne, o noivo da Yonya, lembra? — perguntou Aarow, tentando esconder a ansiedade atrás do sorriso calculado. — Ele é alfa lúpus puro, daqueles que dominam a hierarquia sem pedir permissão. Meu amigo de infância, mas é... diferente, sério demais.

Yanika sentiu a corrente invisível da alcateia se intensificar com a menção do nome. Lukenne não era apenas um homem. Ele era um predador no ápice da cadeia, cuja presença pesada fazia o ar se tornar denso ao redor dele.

— Aquele que vive na Alemanha? — perguntou, quase sussurrando.

— Sim. Bilionário, frio como gelo da montanha. Um alfa que não precisa rugir para ser temido — Aarow respondeu, visivelmente admirado e, ao mesmo tempo, receoso.

Quando Lukenne surgiu no salão, a atmosfera mudou.

Alto, altíssimo, imponente como um lobo alfa que patrulha seu território, ele parecia controlar o espaço ao redor sem esforço. O terno preto esculpia seus ombros largos, e o olhar frio como aço fazia a pele de Yanika arrepiar. O silêncio que o acompanhava era uma muralha invisível, uma armadura feita de poder bruto e mistério.

Ao seu lado, Yonya ria alto, ignorando a tensão palpável. O cheiro sutil de seu omega misturava-se ao de Lukenne, criando um contraste entre a energia feminina leviana e o predador calculista.

— Yani! — exclamou Yonya, correndo para abraçá-la. — Você vai amar meu noivo.

Yanika estendeu a mão com educação, mas quando Lukenne a segurou, algo percorreu sua espinha — um toque breve, mas carregado da eletricidade silenciosa que só um alfa lúpus puro sabe emitir. Ele a examinou, não com os olhos, mas com a essência de seu lobo, sentindo as camadas protegidas da ômega diante dele.

Ela engoliu a vontade de recuar, o cheiro do instinto dele despertava a loba dentro dela, um chamado que ela tentava sufocar.

Durante o jantar, Lukenne falava pouco, mas observava tudo, seus olhos como duas lâminas afiadas. Quando Yonya tagarelava sobre luxos e caprichos, ele permanecia alheio, mas seus sentidos não perdiam um só detalhe — principalmente da presença de Yanika, cujo aroma doce e tranquilo destoava do caos emocional que ele escondia.

Yanika sentia-se desarmada e inquieta. A tensão entre seus próprios instintos e o controle racional era um duelo silencioso, alimentado pela aura de Lukenne, que parecia invadir sua mente sem permissão.

Ele, alfa lúpus puro, sentia o anseio daquela ômega diferente, um misto de desejo e proteção que só os de sua estirpe sabem reconhecer. E ela... ela era paz no meio da tempestade brutal que ele carregava.

---

Nos meses que seguiram, encontros casuais e fugazes criaram um tecido invisível entre eles. Viagens, jantares, eventos — ocasiões em que o cheiro dos lobos se misturava, às vezes tenso, às vezes doce, sempre carregado de uma química quase proibida.

Aarow, embora alfa, tinha a presença de um guerreiro latente, ainda despertando para seu poder. Yanika sentia a diferença com Lukenne a cada vez que seus sentidos se chocavam, revelando mundos paralelos dentro do mesmo universo ABO.

Yonya, grávida dos gêmeos, se afastava cada vez mais da maternidade, seu aroma de ômega perturbado criando uma aura de rejeição e medo que Lukenne sentia como uma ferida aberta.

— Ela está distante — disse Lukenne numa noite, no terraço da casa de campo, o vento frio carregando seu lobo inquieto. — Age como se o filho fosse uma prisão. Não sei o que fazer.

— Seja paciente, mas firme. Você é o alfa aqui. Ela precisa sentir segurança — aconselhou Yanika, sentindo seu próprio lobo em alerta, pronto para proteger o equilíbrio precário daquele grupo.

— Você me entende melhor do que qualquer um, Yayá — chamou ele, com um tom que escondia mais do que palavras podiam dizer.

Ela baixou o olhar, ciente da profundidade daquele momento. Os lobos de ambos uivavam em silêncio, ligados por algo impossível de nomear.

---

Sete meses depois, o noivado.

A cerimônia, apressada e pomposa, refletia a tensão não dita entre as forças que se enfrentavam.

Yanika, deslumbrante em vestido azul de cetim, sentia a pele arrepiar a cada passo, consciente dos olhos de Lukenne sobre ela — não apenas vendo, mas sentindo, vasculhando sua alma e seu instinto.

Quando trocaram alianças, por um instante que parecia suspenso no tempo, os lobos se tocaram através do silêncio, uma promessa contida em um olhar.

Ela sorriu com serenidade e virou o rosto, recuando de um abismo que só eles sabiam existir.

Nada foi dito.

Mas tudo estava gravado nas linhas invisíveis que ligavam aqueles dois seres — alfa puro e ômega, gelo e fogo, poder e paz.

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36 chapters
capítulo 1 - o frágil império do lar
capítulo 2 – entre olhares e silêncios
capítulo 3 – desejos e culpa
capítulo 4 – quando o corpo gripa e a alma foge
capítulo 5 – Distração
Desejos Proibidos 6 – Capítulo: Sob o Veludo Preto (Parte 1: A Festa)
Capítulo 7 : Sob o Veludo Preto (Parte 2: A Queda)
capítulo 8– quando o silêncio queima
capítulo 9 – o começo do fim
capítulo 10 – frestas no escuro
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