“O destino me empurrou para os braços de um homem cruel”. Catarina achava que o pior dia da sua vida tinha sido enterrar a própria mãe. Mas o destino a empurrou direto para os braços de um homem ainda mais cruel que o luto: José Eduardo Dalagnol, o filho adotivo do tio rico com quem ela foi obrigada a morar. Frio, dominante e misterioso, José Eduardo nunca fez questão de esconder o desprezo que sente por ela. E Catarina, apesar de temê-lo, não consegue evitar o turbilhão de emoções que ele provoca cada vez que se aproxima. O que começa com raiva, provocações e desprezo, logo se transforma em um jogo perigoso de desejo, segredos de família e paixões proibidas. Ela queria apenas sobreviver em silêncio. Ele queria apenas vê-la partir. Mas o destino decidiu colocá-los cara a cara… até que o ódio virasse outra coisa. 💥 Prepare-se para um romance carregado de tensão, reviravoltas e cenas de tirar o fôlego. 🌹 Quem vai vencer quando o amor nasce no meio da guerra?
Leer másPOV JOSÉ EDUARDO— Maldita — falei, entrando no carro. — Maldita — repeti, batendo a porta com força.Acho que, se estivesse com a arma na mão, teria metido uma bala bem no meio da testa da Julia.Não tinha o que fazer. Elas tinham um vídeo meu com a Catarina transando.Confesso que, por mim, não faria diferença. Pra gente, pros homens, isso é mais fácil de lidar.Mas como eu ia encarar saber que a minha mulher foi exposta pra milhares de pervertidos nojentos na internet?Eu devia proteger a Catarina. Vê-la exposta me causava uma culpa imensurável.<
POV CATARINA— E o trabalho sobre metabolismo precisa ser entregue semana que vem. — disse o professor da faculdade.Eu não estava com cabeça pra fazer trabalho algum, mas também não queria bombar logo no começo da graduação.Enquanto ajeitava minhas coisas, Mierra me mandou mensagem no telefone.— Vai fazer o quê na sexta, Cat???— Nada. Acho que vou fazer um trabalho da facul só. Por quê?— Aff, faz no sábado. Vamos a um bar. Boraaa. Bora botar esse corpictcho pra jogo, hum?— Não sei&he
POV JOSÉ EDUARDOParecia que eu estava tirando um peso das costas.Claro que terminar aquilo com a Júlia me traria consequências que eu nem conseguia imaginar.Mas não sacrificaria minha vida e meu amor por Catarina por causa de decisões do meu pai — decisões que não foram minhas.— Que animação toda é essa? — perguntou meu chefe ao me ver sair do escritório.— Nada… — ri.— Nada? Tá com sorriso de orelha a orelha, rapaz.Eu queria responder que era porque finalme
POV NATHALIAEu estava pronta pra ir ao salão quando o Gustavo apareceu.O que aquele serzinho queria depois de ter duvidado da minha palavra???Ele preferiu acreditar na Rosinha do que em mim, quando eu disse que a lambisgoia xexelenta levou a Vovó Dorinha pra morrer de frio na floresta.— Que desprazer ver você — falei. — O que você quer?Ele estava sem jeito. Chapéu na mão, girando entre os dedos.Alguns botões da camisa xadrez estavam abertos.Evitei olhar os pelos aparados no tórax.&mda
POV CATARINAEu estava na cantina da faculdade. Aproveitava o intervalo da aula pra comer alguma coisa.Às vezes eu tentava não olhar as redes sociais do José, mas era mais forte do que eu.Quando dava por mim, lá estava eu, atualizando o feed pra ver se tinha algo novo.Ele ia ser pai??Filho com a Júlia??Nada fazia sentido.— E aí, como andam as coisas? — perguntou Mierra surgindo na minha frente.Mierra era a menina do banheiro que me ajudou no meu surto de choro assim que josé terminou comigo sem
POV CATARINAUma semana após a festa juninaEu estava ficando mais tranquila por aqueles dias.Quase não trombava com José Eduardo, pois ele sempre estava ou no trabalho ou no apartamento da Julia.— Acho que agora somos só você e eu nessa casa — disse tio Nestor.Estávamos à mesa, jantando.— José não vai morar mais aqui?— Bem, acho que em pouco tempo ele se casa.Aquilo me deixou com um nó no peito. Uma angústia.
Último capítulo