Durante quatro anos de casamento, o marido dela traiu a relação que juraram proteger. Ele se lançou loucamente atrás de seu amor da juventude, tentando compensar os arrependimentos do passado. Helena Santos o amava profundamente e se esforçou para retê-lo. Mas ele segurando o seu primeiro amor nos braços, zombou: — Helena, não há nada de sexy em você! Só de olhar para esse seu rosto frio, perco completamente o interesse. Foi nesse momento que Helena finalmente perdeu as esperanças. Ela não se apegou mais e partiu com dignidade. ... Quando se reencontraram, Bruno Lima não reconheceu a ex-esposa. Helena abandonou sua imagem rígida e se tornou uma mulher doce e encantadora. Homens enlouqueciam por ela, e até mesmo Rui Luís, o homem mais poderoso, só sorria para sua Helena. Bruno enlouqueceu! Passava todas as noites diante da porta da ex-mulher, oferecendo cheques e joias, querendo arrancar o próprio coração para entregá-lo a ela. Curiosos perguntavam sobre a relação entre os dois, e Helena, com um sorriso tranquilo, respondeu: — O Sr. Bruno é apenas um homem que me acompanhou no passado.
Leer másEle ainda era muito pequeno, com apenas um pouquinho de tamanho. Se o carma, o ciclo das causas e efeitos, e as punições do mundo espiritual puderem recair todas sobre Bruno, mesmo que isso significasse um sofrimento eterno, mesmo que seu corpo fosse despedaçado, ele não se importaria!“Deuses no céu, por favor, deem ao meu filho Gonçalo um lugar para repousar.”...Depois de voltar do templo, Bruno adoeceu gravemente. Os médicos não tinham solução, e só na metade de janeiro ele começou a melhorar um pouco.No final da tarde, nuvens roxas e vermelhas cobriam o céu.Uma limusine preta brilhante entrou devagar na Mansão Torrente. Quando o carro parou, o motorista desceu para abrir a porta. Harley, vestida elegantemente, saiu do carro carregando uma caixa de comida bem bonita, onde estavam os pãezinhos de queijo que ela tinha feito com as próprias mãos.A empregada veio recebê-la:— Senhora.Harley entregou a caixa para a empregada e, subindo as escadas, perguntou:— O Bruno está melhor?
Bruno saiu do prédio, e pelo corredor atrás dele parecia ainda ecoar o grito estridente de Melissa.Ao redor, um silêncio assustador, como se estivesse emboscado por inúmeros espíritos e demônios.Bruno não acreditava em deuses, mas sentia que esses espíritos haviam se transformado em ganância, raiva e ignorância, se infiltrando em seus ossos e sangue. Seu destino de hoje foi causado justamente por esses demônios interiores.Se ele não fosse tão apegado ao poder, teria percebido cedo seus sentimentos pela Helena. Não teria deixado uma mulher que o amava sofrer por quatro anos, perdendo a avó e o filho que carregava no ventre.O monge do Templo da Esperança disse certa vez que ele estava cheio de rancor e poderia ferir aqueles ao seu redor, ninguém terminaria bem assim.O vento frio da noite soprava forte, levantando os fios de cabelo de Bruno, trazendo um arrepio por todo o corpo. As luzes da rua alongavam sua sombra.Ele entrou no carro gelado, e sua mente repassava os acontecimentos
Uma tempestade intensa acontecia na cama do hospital.Melissa de repente viu Bruno. Ele estava parado na porta, parecia observá-la com calma, mas em suas pupilas havia emoções ocultas: desprezo, aversão e algo que ela não conseguia entender.Melissa, assustada, empurrou o homem que estava sobre ela, se vestiu às pressas e correu até Bruno, implorando:— Bruno, não entenda errado, foi ele quem me drogou, foi ele quem me forçou.O tal médico Andrew sorriu com um toque de escárnio no canto da boca. Ele se vestiu calmamente, saiu do quarto e, ao passar por Bruno, sorriu e disse:— Eu sou apenas um dos brinquedos dela!Bruno não reagiu. A única coisa que ele queria descobrir agora era se o incêndio naquela noite realmente foi causado pela Melissa e se sua doença ao longo desses anos era verdadeira.Seu rosto estava frio, sem um pingo de calor.Melissa percebeu que ele desconfiava dela. Ela riu, riu até chorar.Olhando para seu antigo amor, ela falou com voz fraca, quase como um fantasma:—
Helena estava muito fraca. Sendo amparada pela mãe, ela se sentou no carro.Ela olhava fixamente para o exame de ultrassom em suas mãos, que mostrava que ela estava grávida de dois bebês. No último ultrassom, um deles havia se escondido atrás e não apareceu.Helena estava grávida de gêmeos, um menino e uma menina.Sim, seus filhos ainda estavam ali, mas ela não queria contar para Bruno.Depois de resolver os assuntos da abertura de capital da casa de leilões, ela decidiu viver na Cidade Y, basicamente sem voltar mais. Seus filhos cresceriam na Cidade Y, com o sobrenome Santos, seriam filhos só dela, Helena Santos.Helena olhou por muito tempo. Agnes apertou sua mão suavemente e disse com voz doce:— Tente comer mais, os dois bebês precisam de nutrição para crescer bem.Helena assentiu levemente. Ela virou a cabeça para fora do carro, o sol brilhava, e ao longe estava Bruno.Quando se encontrassem novamente, já seriam completos estranhos.Helena sorriu levemente, mas não conseguia se li
Helena teve um aborto espontâneo. Ela não descansou e voltou correndo para o salão do velório da avó. Vestida com roupas de luto, ela se ajoelhou ao lado da avó e queimou dinheiro de papel para ela.De repente, um vento noturno soprou. As cinzas do dinheiro queimado foram levantadas pelo vento e se espalharam no céu noturno.Helena abaixou os olhos, lágrimas caindo gota a gota.— Vovó, use isso aí, não economize aí onde está. Em todos os dias importantes, Helena sempre vai te mandar dinheiro.O pano branco tremulava com o vento da noite, fazendo um barulho que lembrava o som da avó cortando lenha para fazer comida.“— Helena, daqui a umas duas horas, já vai poder comer. A massa deste ano fermentou muito bem.”Helena sentiu uma dor no peito que quase a impedia de respirar. Esses sons, ela nunca mais os ouviria.Ela olhou para o céu, gritando o nome da avó com um coração dilacerado.Mas a avó nunca mais voltaria.Sua imagem e sorriso ficaram para sempre presos em uma fotografia em preto
A Sra. Fernandes gritou:— Sangue! Ela está tendo um aborto!Bruno se assustou. Ele olhou para baixo e viu a roupa de luto de Helena manchada de sangue, uma cena chocante. Ele avançou para pegá-la no colo, dizendo:— Helena, vou te levar para ver o médico.Mas Helena recusou. Ela não queria ele, não queria Bruno.Ela deu um passo atrás, exclamando com o rosto pálido:— Não se aproxime! Bruno, não importa se essa criança vai viver ou morrer, não tem mais nada a ver com você.Helena continuava recuando, até que David a segurou. Mesmo com as pernas tremendo descontroladamente e o sangue escorrendo, ela insistia em andar, se afastando pouco a pouco dali, longe de onde Bruno estava.Sob a luz forte e branca, ela se apoiou na moldura da porta, a dor nas costas a impedia de ficar ereta.Ela não deixava de amar essa criança, mas acabara de perder a avó, a pessoa mais próxima dela e que mais a amava. Ela não tinha forças para se importar com mais nada. Naquele momento, só restava em seu coração
Último capítulo