Um contrato. Um toque. Um segredo que pode mudar tudo. Aurora Santini sempre viveu à sombra das dívidas deixadas por seu pai e da responsabilidade de cuidar da irmã mais nova. Quando finalmente consegue um emprego como assistente executiva do enigmático CEO Enzo Salvatore — um homem frio, calculista e absolutamente irresistível — ela não imagina que sua vida está prestes a virar de cabeça para baixo. Um acordo sigiloso entre os dois muda todas as regras. O que começou como uma relação profissional logo se transforma em uma teia de desejo, poder e segredos inconfessáveis. Mas até onde Aurora conseguirá resistir antes de se entregar completamente? E quando o passado de Enzo voltar para cobrar o preço, será que o amor sobreviverá ao contrato que nunca deveria ter existido? “Contrato Proibido: Noites com Meu Chefe” é um romance adulto, sensual e carregado de tensão, com cenas explícitas, reviravoltas emocionantes e personagens que você vai amar e odiar.
Leer másA porta espelhada do elevador fechou-se lentamente diante de Aurora Santini, como se o próprio prédio quisesse engolir sua insegurança. Era o primeiro dia no novo emprego, e mesmo que tivesse passado noites estudando o nome da empresa, a cultura, os códigos de vestimenta e até os nomes dos diretores, seu estômago insistia em dar nós.
Segurava com força a alça da bolsa — uma peça antiga de couro falso que tentava parecer mais cara do que era. Vestia uma camisa branca simples, engomada com esforço, e uma saia lápis preta que ela mesma ajustara com linha e agulha. Era o melhor que conseguira montar com o pouco que restava no guarda-roupa depois de vender metade das roupas para pagar o aluguel.
Ela olhou para o painel digital. Andar 42. Diretoria Executiva. Um suspiro escapou de seus lábios pintados discretamente com um batom nude — o mesmo que usava em todas as entrevistas de emprego.
— Vai dar tudo certo — murmurou para si mesma. Sua voz foi engolida pelo silêncio do elevador espelhado.
Quando as portas se abriram, foi recebida por um saguão minimalista, com piso de mármore preto polido e um aroma sutil de madeira nobre. Tudo ali parecia limpo, rico e intimidante.
Um assistente elegante — camisa azul clara e crachá reluzente — caminhou em sua direção com um sorriso cortês.
— Senhorita Santini? O senhor Salvatore a espera em sua sala.
Ela assentiu, surpresa pela pontualidade do CEO. Não imaginava que o próprio Enzo Salvatore estaria presente na integração. Pelo que ouvira, ele era um homem ocupado demais para perder tempo com contratações — especialmente de assistentes temporárias.
Seguiu o assistente por um corredor longo, ladeado por portas de vidro e escritórios silenciosos. Quando a porta do final se abriu, ela o viu.
Ele estava de pé, de costas, olhando pela enorme parede de vidro que oferecia uma vista panorâmica da cidade. Trajava um terno escuro perfeitamente ajustado e segurava um copo com um líquido âmbar nas mãos. Apesar da distância, Aurora sentiu um arrepio.
Enzo Salvatore virou-se lentamente, como se já soubesse que ela estava ali.
E então ela o viu completamente.
Alto, imponente, de traços duros. Olhos escuros como breu e uma mandíbula marcada por um leve sombreado de barba. Ele não parecia real — era como uma pintura viva feita de tensão e domínio. Os olhos dele pousaram sobre ela com uma intensidade que fez seu coração tropeçar.
— Senhorita Santini — disse ele, a voz baixa e grave. — Sente-se.
Ela caminhou até a cadeira em frente à sua mesa. Tentou manter a postura ereta, as mãos no colo, o olhar firme. Mas os olhos dele não desviavam dos seus. Era como se a despisse com cada segundo de silêncio.
— Li seu currículo. Muito... esforçado. — Ele inclinou levemente a cabeça. — E está aqui porque precisa desesperadamente deste emprego, certo?
A pergunta cortou como navalha. Ele não sorriu. Não piscou. Apenas a olhava como quem já sabia todas as respostas.
Aurora engoliu seco.
— Estou aqui porque acredito que posso ser útil à empresa, senhor Salvatore.
Os lábios dele se curvaram, quase em escárnio. Um sorriso enviesado, perigoso.
— Gosto de gente direta. Poupa meu tempo.
Levantou-se lentamente e caminhou ao redor da mesa até parar ao lado dela. Seu perfume — uma mistura de madeira, couro e algo puramente masculino — a envolveu, e Aurora sentiu o corpo reagir contra a própria vontade. O coração acelerado. As mãos suando.
— Há regras nesta empresa, senhorita Santini. — Sua voz era baixa, quase um sussurro. — Mas comigo, há... exceções.
Ela o encarou, confusa.
— Não estou entendendo.
Enzo inclinou-se até que os lábios ficassem perigosamente próximos de seu ouvido. Sua respiração era quente, firme, e um arrepio percorreu a espinha de Aurora como uma corrente elétrica.
— Você vai entender. Mais cedo do que imagina.
Ele se afastou e voltou para sua cadeira como se nada tivesse acontecido.
— Seja bem-vinda ao inferno mais agradável da sua vida.
Aurora acordou cedo no dia seguinte, ainda sentindo a atmosfera pesada que pairava no apartamento silencioso. Ela levantou-se devagar, tentando não acordar Enzo, que dormia profundamente no sofá da sala, aparentemente exausto depois dos eventos recentes. Observou-o por alguns instantes, notando como, mesmo dormindo, ele parecia carregar o peso do mundo em seus ombros.Com cuidado, dirigiu-se até a cozinha pequena e preparou café, precisando da energia que a bebida poderia lhe proporcionar. Enquanto esperava o café ficar pronto, pegou novamente os documentos que Mariana havia lhe entregue, começando a analisá-los com mais atenção.Cada página lida fazia seu coração bater mais rápido. Ali estavam provas contundentes das atividades ilegais praticadas por integrantes da empre
Aurora observava a cidade pela janela do carro enquanto Enzo dirigia silenciosamente. As luzes das ruas passavam rapidamente, borrando-se umas nas outras, refletindo seu estado mental caótico.— Para onde estamos indo? — perguntou, finalmente quebrando o silêncio sufocante.Enzo lançou-lhe um olhar breve antes de retornar a atenção à estrada.— Um lugar seguro. Preciso de tempo para entender o que está acontecendo e quem exatamente está atrás de você.Aurora respirou fundo, tentando manter a calma.— Você sabe mais do que está dizendo, Enzo. Não adianta tentar me proteger escondendo coisas. Já passamos dessa fase, não acha?Ele suspirou profundamente, apertando as mãos no volante.
No dia seguinte, Aurora chegou ao escritório sentindo-se como se estivesse pisando em terreno minado. As palavras de Leon ainda ecoavam em sua mente, misturando-se às advertências de Enzo, criando uma névoa espessa de dúvidas.Ela sentou-se em sua mesa, distraída pelos pensamentos conflitantes, quando uma batida leve na porta interrompeu suas reflexões. Era Mariana, assistente do setor jurídico, com quem Aurora trocava raras conversas casuais.— Bom dia, Aurora — cumprimentou Mariana, com um sorriso discreto. — Posso entrar?— Claro, fique à vontade.Mariana entrou, fechando a porta cuidadosamente atrás de si. Sua expressão era mais séria do que Aurora jamais vira.— Preciso conversar com você sobre algo delicado. — A voz da
Aurora saiu da empresa sentindo-se inquieta, a mente cheia de dúvidas e inquietações. Cada passo em direção ao café onde Leon a aguardava era carregado de tensão. Não sabia exatamente o que esperar, nem em quem podia realmente confiar.Leon já estava esperando por ela, sentado casualmente em uma mesa ao fundo, com uma expressão confiante e tranquila. Ao vê-la entrar, um sorriso discreto surgiu em seus lábios.— Aurora, que bom que veio — cumprimentou ele, indicando a cadeira à sua frente.Ela sentou-se lentamente, mantendo uma expressão cautelosa.— Precisamos conversar abertamente, Leon. Não quero mais joguinhos nem enigmas. Quero a verdade.Leon inclinou-se para frente, sustentando seu olhar com intensidade.<
No dia seguinte, Aurora chegou cedo à empresa, com a sensação de que algo decisivo estava prestes a acontecer. Cada olhar lançado em sua direção parecia carregado de significados ocultos. Caminhou com passos firmes até seu escritório, determinada a enfrentar o que viesse pela frente.Assim que abriu a porta da sala espelhada, percebeu Enzo já lá dentro, sentado à mesa com uma expressão concentrada. Ao vê-la entrar, ele ergueu os olhos lentamente, encarando-a em silêncio.— Precisamos conversar sobre algo importante — disse ele, apontando para a cadeira diante de sua mesa.Aurora sentou-se, mantendo a postura ereta e firme.— Estou ouvindo.Enzo abriu uma gaveta e retirou dela um envelope, colocando-o suavemente sobre a mesa e
Aurora não conseguiu dormir naquela noite. O apartamento estava silencioso, mas seus pensamentos eram barulhentos demais, impedindo qualquer descanso. As palavras de Leon ecoavam sem parar em sua mente, misturando-se com as de Enzo e as imagens ameaçadoras das fotos que havia recebido.Decidiu se levantar e andar pelo apartamento, tentando clarear as ideias. Cada passo parecia levá-la a um beco sem saída, como se estivesse caminhando em círculos em uma armadilha cuidadosamente montada.Ao chegar à cozinha, preparou um chá quente, esperando que isso pudesse acalmar seus nervos. Sentada à mesa, com a caneca quente entre as mãos, Aurora observou novamente o ambiente sofisticado e frio à sua volta. Nada ali parecia realmente acolhedor, mas cada canto parecia guardar uma história, uma memória de Enzo ou das mulheres que estiveram ali antes dela.Respirou fundo e, decidida a encontrar alguma pista que pudesse ajudá-la a entender melhor onde estava se metendo, vo
Último capítulo