Contrato Proibido: Noites com Meu Chefe

Contrato Proibido: Noites com Meu ChefePT

Romance
Última atualização: 2025-06-29
Eloise D'Averna  Em andamento
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Índice

Um contrato. Um toque. Um segredo que pode mudar tudo. Aurora Santini sempre viveu à sombra das dívidas deixadas por seu pai e da responsabilidade de cuidar da irmã mais nova. Quando finalmente consegue um emprego como assistente executiva do enigmático CEO Enzo Salvatore — um homem frio, calculista e absolutamente irresistível — ela não imagina que sua vida está prestes a virar de cabeça para baixo. Um acordo sigiloso entre os dois muda todas as regras. O que começou como uma relação profissional logo se transforma em uma teia de desejo, poder e segredos inconfessáveis. Mas até onde Aurora conseguirá resistir antes de se entregar completamente? E quando o passado de Enzo voltar para cobrar o preço, será que o amor sobreviverá ao contrato que nunca deveria ter existido? “Contrato Proibido: Noites com Meu Chefe” é um romance adulto, sensual e carregado de tensão, com cenas explícitas, reviravoltas emocionantes e personagens que você vai amar e odiar.

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Capítulo 1

1 – O Elevador

A porta espelhada do elevador fechou-se lentamente diante de Aurora Santini, como se o próprio prédio quisesse engolir sua insegurança. Era o primeiro dia no novo emprego, e mesmo que tivesse passado noites estudando o nome da empresa, a cultura, os códigos de vestimenta e até os nomes dos diretores, seu estômago insistia em dar nós.

Segurava com força a alça da bolsa — uma peça antiga de couro falso que tentava parecer mais cara do que era. Vestia uma camisa branca simples, engomada com esforço, e uma saia lápis preta que ela mesma ajustara com linha e agulha. Era o melhor que conseguira montar com o pouco que restava no guarda-roupa depois de vender metade das roupas para pagar o aluguel.

Ela olhou para o painel digital. Andar 42. Diretoria Executiva. Um suspiro escapou de seus lábios pintados discretamente com um batom nude — o mesmo que usava em todas as entrevistas de emprego.

— Vai dar tudo certo — murmurou para si mesma. Sua voz foi engolida pelo silêncio do elevador espelhado.

Quando as portas se abriram, foi recebida por um saguão minimalista, com piso de mármore preto polido e um aroma sutil de madeira nobre. Tudo ali parecia limpo, rico e intimidante.

Um assistente elegante — camisa azul clara e crachá reluzente — caminhou em sua direção com um sorriso cortês.

— Senhorita Santini? O senhor Salvatore a espera em sua sala.

Ela assentiu, surpresa pela pontualidade do CEO. Não imaginava que o próprio Enzo Salvatore estaria presente na integração. Pelo que ouvira, ele era um homem ocupado demais para perder tempo com contratações — especialmente de assistentes temporárias.

Seguiu o assistente por um corredor longo, ladeado por portas de vidro e escritórios silenciosos. Quando a porta do final se abriu, ela o viu.

Ele estava de pé, de costas, olhando pela enorme parede de vidro que oferecia uma vista panorâmica da cidade. Trajava um terno escuro perfeitamente ajustado e segurava um copo com um líquido âmbar nas mãos. Apesar da distância, Aurora sentiu um arrepio.

Enzo Salvatore virou-se lentamente, como se já soubesse que ela estava ali.

E então ela o viu completamente.

Alto, imponente, de traços duros. Olhos escuros como breu e uma mandíbula marcada por um leve sombreado de barba. Ele não parecia real — era como uma pintura viva feita de tensão e domínio. Os olhos dele pousaram sobre ela com uma intensidade que fez seu coração tropeçar.

— Senhorita Santini — disse ele, a voz baixa e grave. — Sente-se.

Ela caminhou até a cadeira em frente à sua mesa. Tentou manter a postura ereta, as mãos no colo, o olhar firme. Mas os olhos dele não desviavam dos seus. Era como se a despisse com cada segundo de silêncio.

— Li seu currículo. Muito... esforçado. — Ele inclinou levemente a cabeça. — E está aqui porque precisa desesperadamente deste emprego, certo?

A pergunta cortou como navalha. Ele não sorriu. Não piscou. Apenas a olhava como quem já sabia todas as respostas.

Aurora engoliu seco.

— Estou aqui porque acredito que posso ser útil à empresa, senhor Salvatore.

Os lábios dele se curvaram, quase em escárnio. Um sorriso enviesado, perigoso.

— Gosto de gente direta. Poupa meu tempo.

Levantou-se lentamente e caminhou ao redor da mesa até parar ao lado dela. Seu perfume — uma mistura de madeira, couro e algo puramente masculino — a envolveu, e Aurora sentiu o corpo reagir contra a própria vontade. O coração acelerado. As mãos suando.

— Há regras nesta empresa, senhorita Santini. — Sua voz era baixa, quase um sussurro. — Mas comigo, há... exceções.

Ela o encarou, confusa.

— Não estou entendendo.

Enzo inclinou-se até que os lábios ficassem perigosamente próximos de seu ouvido. Sua respiração era quente, firme, e um arrepio percorreu a espinha de Aurora como uma corrente elétrica.

— Você vai entender. Mais cedo do que imagina.

Ele se afastou e voltou para sua cadeira como se nada tivesse acontecido.

— Seja bem-vinda ao inferno mais agradável da sua vida.

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1 – O Elevador
2 – Cláusulas Ocultas
3 – Entre Razão e Desejo
4 – Assinatura e Domínio
5 – Escolhas e Vestidos
6 – Sob Sua Pele
7 – Rachaduras na Superfície
8 – O Nome Que Não Devia Saber
9 – Vozes do Passado
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