No dia seguinte, Aurora chegou ao escritório sentindo-se como se estivesse pisando em terreno minado. As palavras de Leon ainda ecoavam em sua mente, misturando-se às advertências de Enzo, criando uma névoa espessa de dúvidas.
Ela sentou-se em sua mesa, distraída pelos pensamentos conflitantes, quando uma batida leve na porta interrompeu suas reflexões. Era Mariana, assistente do setor jurídico, com quem Aurora trocava raras conversas casuais.
— Bom dia, Aurora — cumprimentou Mariana, com um sorriso discreto. — Posso entrar?
— Claro, fique à vontade.
Mariana entrou, fechando a porta cuidadosamente atrás de si. Sua expressão era mais séria do que Aurora jamais vira.
— Preciso conversar com você sobre algo delicado. — A voz da