Aurora encarou a porta fechada por onde Enzo havia saído, como se pudesse obrigá-la a lhe contar o que estava acontecendo. Mas a verdade era simples: ela não tinha ideia.
Alícia Salvatore.
O nome girava em sua mente como uma moeda lançada no ar, suspensa entre a verdade e o perigo.
Aurora sabia que não deveria ter olhado. Mas o celular caindo sobre a mesa, com aquela notificação vibrando como um grito visual, foi um convite impossível de ignorar. E agora ela carregava aquela informação como um peso no peito.
O resto do dia passou lento. Enzo não voltou à sala. Não respondeu mensagens. Nem os funcionários pareciam saber onde ele estava. Alguns cochichavam nos corredores. Outros evitavam até mencionar o nome dele, como se tem