A Princesa da família Duarte

A Princesa da família Duarte PT

Gisely Silva  Atualizado agora
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Resumo
Índice

Sinopse – Princesa da família Duarte Na imponente fazenda Volchya Dolina, entre os gelos da Rússia e o rigor dos laços familiares, Amanda Duarte cresce como a herdeira improvável de um império ancestral. Criada por Ana e Augusto como filha, Amanda enfrenta olhares desconfiados e rivalidades silenciosas, principalmente da prima Clara, que nunca aceitou vê-la brilhar onde achava que era seu lugar. Dividida entre os estudos, o trabalho na poderosa Duarte Holdings e os conflitos internos da família, Amanda precisa provar que seu valor não está no sangue, mas na coragem e na inteligência com que enfrenta os desafios. Seu maior aliado — e talvez seu maior dilema — é João, irmão de criação e diretor-geral da empresa, com quem compartilha uma ligação intensa, carregada de sentimentos proibidos que ameaçam explodir a qualquer momento. Quando segredos antigos ressurgem e aliados se tornam inimigos, Amanda vê-se no centro de uma teia de traições, rivalidades e sentimentos confusos. Entre o dever e o desejo, ela precisa escolher seu próprio caminho — e decidir até onde está disposta a lutar para proteger quem ama e afirmar seu lugar em uma família que, apesar de tudo, a ensinou a nunca se curvar. Princesa da família Duarte é uma história de amadurecimento, lealdade, poder e paixões proibidas, onde o frio da neve só contrasta com a intensidade dos sentimentos que queimam sob a superfície.

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A Princesa da Casa
A Princesa da CasaA família Duarte era conhecida em toda a Rússia e reverenciada nos círculos mais influentes da Suíça. Seu nome abria portas em grandes corporações, e seu brasão, gravado em cartas, contratos e taças de cristal, era sinônimo de prestígio e poder.Originários de uma linhagem antiga, os Duarte haviam transformado heranças de terra em impérios de negócios. O frio europeu não gelava seus corações — apenas os mantinha ainda mais firmes, calculistas, inabaláveis.Entre todos, Amanda talvez fosse a mais inesperada das herdeiras. Nascida longe dos salões dourados e dos jantares diplomáticos, ela fora criada por Ana e Augusto como filha, e agora carregava o nome Duarte com a mesma elegância e firmeza que os legítimos descendentes de sangue.Apaixonada pela vida, Amanda agora também carregava nas costas uma responsabilidade que faria muitos sucumbirem: ajudava na administração das empresas da família. Seu olhar era agudo como o da tia Ana, sua língua, afiada como a das mulhere
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Orgulho e Gelo
José dirigia com tranquilidade, o braço apoiado na janela emoldurada pelo frio russo e a mente já mergulhada nos preparativos da viagem com Sofia. Amanda, ao seu lado, observava as árvores cobertas de neve desfilarem pela estrada, em silêncio. Quando chegaram em frente ao colégio, Amanda se despediu do irmão com um sorriso sincero.— Vai com Deus, Zé. Qualquer coisa, me liga, tá? — Disse, ajustando a alça da mochila.— Cuida de você, pequena. E não deixa ninguém te irritar — ele piscou, como quem já adivinhava o caos que rondava os corredores daquela escola.— Eu? Nunca! — Ela riu, fechando a porta e seguindo em direção à entrada coberta de gelo.No colégio, Amanda era popular. Seu carisma natural e inteligência afiada faziam dela uma presença marcante. Mas ser uma Duarte — mesmo que de coração e não de sangue — também atraía inveja.Entre os desafetos, Emili era a mais notável. Filha de Carlos, irmão de Augusto, ela ostentava o sobrenome Duarte com arrogância. Estudavam na mesma esco
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Entre salas e Silêncios
Entre Salas e SilênciosAmanda atravessou a recepção da sede da Duarte Holdings com passos firmes. Os saltos altos ecoavam no piso de mármore e contrastavam com o som discreto das vozes, teclas e telefones ao redor. A recepcionista sorriu ao vê-la.— Bom dia, senhorita Amanda.— Bom dia, Helena — respondeu com gentileza, ajeitando a pasta nos braços.Subiu os andares até a sala de reuniões executiva. Ali, todas as terças, participava dos encontros estratégicos do setor agropecuário, ao lado de figuras influentes e experientes. Muitos a olhavam como a “sobrinha da dona Ana”, mas poucos compreendiam a força da mulher que Ana vinha moldando com precisão há anos.Ao entrar, os olhares se voltaram. Alguns se levantaram para cumprimentá-la — formais, respeitosos, mas distantes. Outros apenas assentiram, como se a presença dela ali fosse uma mera formalidade.Amanda escolheu um lugar ao centro da mesa e abriu a pasta com os relatórios de desempenho trimestral. O diretor financeiro, um homem
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O jaguar e a tempestade
O Jaguar e a TempestadeO expediente finalmente chegou ao fim. Amanda saiu da empresa com passos cansados, os ombros ainda tensos pelas discussões do dia. Mas ao atravessar a calçada, avistou João encostado no Jaguar preto, de braços cruzados e expressão indecifrável.— Vamos — disse ele, simplesmente, abrindo a porta do passageiro.Ela hesitou por um segundo, mas entrou.O trajeto foi silencioso, tenso como se palavras fossem armadilhas. Quando estacionaram em frente à faculdade, Clara já aguardava na calçada, com a mochila pendurada num ombro e o celular no outro.Ao ver Amanda no banco da frente, não conteve o comentário ácido:— Não sabia que a Amanda já ia voltar com a gente hoje, João... — disse, com a voz melosa. — E ainda está no meu lugar. Agora eu vou ter que ir no banco de trás?Antes que João pudesse responder, Amanda soltou o cinto num gesto rápido, abriu a porta e desceu com a mochila em mãos.— Podem ir vocês. Eu não preciso ir com o casal — disparou, a voz afiada como
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coração em silêncio
Coração em SilêncioAmanda estava deitada de lado, ainda com a roupa da empresa, os sapatos jogados no chão. O quarto estava escuro, iluminado apenas por um feixe de luz que passava pela fresta da janela. O caderno aberto sobre a cama, a caneta parada entre os dedos. Ela queria escrever, como sempre fazia quando o mundo ficava pesado demais. Mas as palavras não saíam.“Você vai mesmo dormir fora de casa três vezes na semana? ”A frase de João ecoava na mente, atravessando o peito como um estalo. Ele sempre dizia que era proteção. Mas por que doía tanto?Ela fechou os olhos por um instante, respirando fundo. Queria chorar, mas não dava esse luxo nem a si mesma.Na porta, uma batida suave.— Posso entrar?Amanda reconheceu a voz antes mesmo de ouvir o fim da frase.— Pode — respondeu sem se mover.Ana entrou devagar, sentou-se na beirada da cama e olhou o caderno sem invadir.— Não quer escrever hoje?— As palavras não querem sair — disse Amanda, ainda deitada.— Às vezes, elas só preci
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Noite,Encontro, Olhos
Noite, Encontro, OlhosEra noite quando Amanda chegou ao prédio onde fazia o curso técnico. Estava exausta, mas determinada. O dia tinha sido longo, mas pelo menos, mais leve. Subiu as escadas com passos firmes e a cabeça cheia — até que, ao virar o corredor da sala, parou bruscamente.Ali, encostado na porta da turma de Engenharia Aplicada, mexendo no celular com a postura relaxada de sempre, estava ele.Bruno.O mesmo sorriso leve, os cabelos castanhos um pouco mais curtos, e os olhos... os olhos ainda eram os mesmos. Intensos, vivos. Como se pudessem atravessar tudo.Amanda travou por um segundo.Bruno ergueu o olhar e, ao reconhecê-la, sorriu de lado — aquele sorriso que ela lembrava tão bem.— Amanda Duarte? — Disse ele, como se fosse uma brincadeira do destino.Ela piscou, meio surpresa.— Bruno? O que você tá fazendo aqui?— Aula de pós. Vim como professor convidado hoje. Mas pelo visto, o melhor da noite acabou de chegar.Amanda tentou disfarçar o impacto que ele ainda causava
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O Irmão no escuro
Depois da aula, Amanda e Beatriz desciam as escadas do prédio ainda rindo de algum comentário bobo. O plano era simples: ir para o apartamento da Bia, como combinado, comer alguma besteira, colocar o papo em dia e finalmente dormir sem depender da rotina da fazenda.Mas, ao virarem a esquina em direção à rua, ali estava ele. Encostado no carro, braços cruzados, o mesmo olhar de sempre. João.Amanda parou no mesmo instante.— Ah não... — murmurou. — João? O que você tá fazendo aqui?João se endireitou, caminhando na direção das duas.— Vim te buscar.— Eu disse que ia dormir na Bia hoje.— Pois é. E eu disse que você não vai — ele respondeu, seco.Beatriz abriu a boca, mas Amanda a impediu com um gesto calmo.— João, isso já passou dos limites. Eu avisei. Combinei com a Ana, com o Zé. Você não é meu pai.— Eu sou seu irmão. E tô cuidando de você.— Cuidar não é me seguir à noite como um stalker e decidir onde eu posso dormir. Eu não sou mais aquela menina da fazenda, João. Você precisa
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A Confissão Silenciosa de João
Na fazenda, João estava no quarto, sozinho. O celular na mão, a tela parada na última mensagem não respondida de Amanda: “Boa noite, João. ”Ele leu aquelas três palavras incontáveis vezes. “Boa noite, João. ” Como se fosse um adeus. Como se ela estivesse dizendo ‘me deixa viver’.Encostado à cabeceira da cama, ele finalmente encarou algo que sempre esteve lá, escondido entre as camadas de proteção, do ciúme, da “responsabilidade”:Ele sempre amou Amanda.Não como um irmão ama. Não apenas como um protetor. Mas como alguém que viu nela tudo o que nunca teve coragem de desejar de verdade.A lembrança da infância veio forte. Amanda, com o cabelo bagunçado, correndo atrás das galinhas no quintal. Amanda, de vestido florido no primeiro dia de aula. Amanda, adolescente, cada vez mais parecida com Ana — inteligente, firme, desafiadora. Linda.E agora Amanda mulher. Amanda decidida. Amanda que já não pedia permissão pra viver.João levou as mãos ao rosto. Pela primeira vez em anos, ele sentiu
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Silêncios que dizem muito
Era uma sexta-feira de céu encoberto, o tipo de dia em que o vento parecia sussurrar segredos antigos pelas calçadas. Amanda saiu da escola um pouco antes do habitual. Sabia que não iria para a empresa naquela tarde — como de costume nas sextas, seguiria direto para a fazenda, onde assuntos importantes a aguardavam ao lado de Ana.Ao atravessar o portão, seu olhar foi imediatamente capturado por um carro preto estacionado do outro lado da rua. Encostado à lataria, com os braços cruzados e uma expressão indecifrável, João a observava com olhos carregados de perguntas não ditas.Amanda hesitou por um instante, respirou fundo e caminhou até ele com passos lentos, quase cerimoniais.— O que está fazendo aqui? — perguntou, mantendo a voz neutra.— Hoje você não vai pra empresa, e eu... — ele coçou a nuca, fingindo casualidade — pensei em te levar pra casa.— Eu ia de táxi.— Eu sei.— Então por quê?João suspirou, um cansaço velho pesando nos ombros. Quando falou, a voz saiu baixa, quase f
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Entre a neve e o silêncio
Aquela tarde de primavera era fria como um inverno esquecido. O céu límpido deixava o sol refletir sobre a neve ainda acumulada nos campos. Ao longe, cavalos relinchavam nos estábulos, e o som ritmado dos tratores costurava a paisagem gelada da Fazenda Volchya Dolina — o império silencioso da família Duarte.Amanda caminhava entre a neve rala, os passos firmes. A camisa jeans amarrada à cintura, o gorro de lã cobrindo os cabelos rebeldes, e uma prancheta apertada contra o peito davam-lhe um ar de força e propósito. Ao seu lado, Ana acompanhava cada relatório como quem revisa um legado.— O curral doze teve queda considerável este mês — disse Amanda, os olhos fixos nos números.— Muito bem notado — respondeu Ana, com um raro sorriso. — Já te disse que nasceu pra isso?— Já, mas gosto de ouvir de novo.Ana pousou uma mão no ombro da sobrinha, com ternura e firmeza.— Você é o meu maior acerto. Tem mais pulso que muito homem. E os russos que o digam.Amanda sorriu, encabulada. Aquelas pa
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