Todos seguiram para a sala de jantar. A mesa posta com capricho e fartura parecia o palco de uma nova rodada de provocações e alianças silenciosas. Amanda sentou-se com elegância, como se nada tivesse acontecido. João chegou depois, calado, sentando-se ao lado dela, visivelmente desconcertado. Anita, com discrição, levou os meninos para comer no quarto.
Sofia entrou na sala acompanhada de Anita com a calma de quem já pressentia a tensão no ar. Com a gentileza de sempre, dirigiu-se a Amanda:
— “A babá do Jorge pode almoçar com a gente, Amanda? A babá das meninas e de José Augusto não quer comer agora, então pensei que não haveria problema…”
Amanda abriu a boca para responder, mas antes que qualquer palavra saísse, João, já impaciente e querendo se antecipar a qualquer atrito, respondeu firme:
— “Claro que pode. Não tem problema nenhum do Jorge se alimentar com a babá do primo.”
E olhou direto para Amanda, esperando que ela acatasse.
Amanda o encarou em silêncio por um segundo, com um o