Amanda, com a postura intacta, disparou:
— "Se me provocar, vai levar outro, João Duarte."
Ele avançou, segurando o braço dela com raiva contida. Amanda o encarou, olhos duros como vidro:
— "Na hora de flertar com a babá, você gosta, né? Até esquece que ela deveria estar com Jorge. Mas quem veio foi o Lorenzo. O pai dele, o tal João Duarte, estava ocupado… Cuidando da babá com muita dedicação, não é?"
E sem aviso, com a outra mão, Amanda segurou os quadris de João, os dedos pressionando sua virilidade com precisão cirúrgica. Um ato tão audacioso quanto devastador.
— "Se estava tão bom cuidar dela… quero começar a cuidar dos meus funcionários com a mesma dedicação."
Ela o soltou e saiu, desfilando com um misto de fúria e soberania. O vestido balançava com o vento como se o mundo a reverenciasse. A vergonha de João queimava tanto quanto o desejo.
Os cochichos se espalharam pela varanda como labaredas.
João ficou ali, parado, com o corpo pegando fogo e os olhos fixos nas costas de Amanda