Mentes Criminales Libro

LIVRO I II e III Depois que Maggie Springsteen finalmente conseguiu agradar seu pai (abandonar o mundo da dança e se formar), ela se viu em um sonho ilusório: tudo parecia prometer correr bem. O problema é que ela esqueceu-se que tudo o que parece, geralmente não é. Um trauma de adolescência coloca-a em situações que se ela tentasse dar um diagnóstico para si mesma, seria "psicose, com transtorno de dupla personalidade". Mas ela não sabe. Ela esqueceu-se disso também. Como em um universo cômico, a NJIP (New Jersey Investigation Police) tenta localizá-la junto com o seu parceiro "psicótico e maníaco", que já havia recebido um diagnóstico pior do que esse. Reunidos dentro da Agência Subterrânea da USMS, os agentes treinam com armas de fogo e com mentes prontas para matar. O xerife Billie Villiers tenta a todo custo prender o casal que fizeram Camden, New Jersey, se tornar a segunda cidade mais perigosa dos U.S.A. Mas com tanto desespero de acabar com o crime, ele acaba fazendo a escolha mais errada para New Jersey. Talvez até para todo os Estados Unidos. Enquanto o estado inteiro se movendo contra Springsteen e seu parceiro, os dois estão calmamente escondidos, Maggie (que se esqueceu de tudo, até mesmo uma boa parte da sua identidade) e Céleste Narcisse, (que manipula toda a situação com mãos de um célebre psicopata). Até que então tudo explode, tudo é revelado para Maggie Springsteen, que recobra a "consciência", e volta a ser quem era antes: Liriope Springsteen. Nome artístico, ou melhor, nome do crime.

Tudo começou com a neblina. Espessa, silenciosa, tomou o prédio sem aviso, abafando os sons da cidade e apagando qualquer noção de tempo. Trancados entre paredes que antes pareciam familiares, os moradores começam a perceber pequenas distorções na realidade — ruídos que não têm origem, reflexos que não acompanham os movimentos, presenças que se sentem mesmo em cômodos vazios. Com o passar dos dias, a fronteira entre o real e o imaginário começa a ruir. Alguns afirmam ter visto zumbis vagando pelos corredores. Outros, criaturas de olhos negros e pele translúcida, observando da escuridão. O medo coletivo cresce, mas é o silêncio dos que acreditam estar despertando para uma verdade oculta que mais assusta. Altares surgem onde antes havia concreto. Portais se abrem, convidando. Será a loucura uma fuga ou a única resposta sensata? E se o prédio em si for mais do que estrutura — um limiar entre mundos, uma armadilha para as mentes mais frágeis? No fim, talvez o verdadeiro terror não esteja lá fora... mas dentro de cada um deles.