Manoela, com o coração apreensivo, tentava ouvir o que se passava do lado de fora quando a porta se abriu de repente.
— Vamos. Chegou sua hora. Disse o mesmo homem que a trouxera, parado à porta.
— Para onde vamos?
— Para o seu futuro. Não estava esperando por isso?
— Sim... Respondeu ela com um sorriso leve, sentindo o coração ficar menos pesado.
Doce ilusão.
Manoela caminhou com ele por um longo corredor totalmente branco. Ao parar diante de uma porta, o homem disse:
— Agora entre.
Tocou suavemente as costas dela, como se a incentivasse, embora soubesse que ela não tinha opção.
Ao empurrar a porta, uma luz forte quase a cegou. Ela não conseguia ver muita coisa. Luzes coloridas piscavam e passavam por ela. Tentou proteger os olhos com as mãos, mas também queria ver... entender o que estava acontecendo.
Uma mão grande agarrou seu braço, afastando-a da porta. Ela caminhava desajeitada. As luzes cessaram um pouco. Foi então que se deu conta: estava em um palco.
— Então vamos começar! Di